103 Dias das Nossas Vidas: Day # 24

Mais um dia acordando bem cedo. 6 e pouquinho tocou o despertador. Foi mega tranquilo dormir na campervan. Não sei se era porque estávamos cansados, mas capotamos e acordamos apenas no dia seguinte. Descemos na casa pra escovar os dentes, voltamos pra van e seguimos pra town. Iamos tomar o café da manhã, mas eu esqueci o pão. Por sorte eu tinha deixado os meus na geladeira da van no dia anterior e pude comer. A Thay aproveitou e comeu o croissant de chocolate que ia deixar pro almoço. Estacionei no mesmo lugar de ontem e as 7:40am estávamos na Station pra pegar o ônibus rumo a Milford Sound.

De Queenstown a Te Anau leva cerca de 2 horas e meia. A vista é bonita, mas nada que já não tenhamos visto. Aproveitamos pra tirar um cochilo. Chegando em Te Anau teve uma parada de 30 minutos. Fomos no mercadinho pra pegar um sanduíche pra Thay almoçar. Tínham uns sanduíches por 3 e pouco. Pelo preço das coisas no mercado, saiu quase mais barato dos que eu fiz pra mim com margarina, presunto e atum. Deixamos de pegar o hot chocolate de NZ$ 3,50 do mercado porque era de máquina pra pegar o de NZ$ 4,70 da cafeteria que tinha onde o bus parou. Além da mulher fazer o da cafeteria em uma dessas mesmas máquinas instantâneas, pagamos mais 1 dólar por ser o large. Que fria!

Thay em mais um dos seus cochilos.

Ovelhas, ovelhas e ovelhas.

Te Anau.

Enfim, seguimos caminho. Logo depois paramos em Mirror Lakes. Uma parada rápida mas que deixa uma vista e tanto! Essa hora encontramos o Lucas e o Daniel, que estavam fazendo o mesmo passeio, mas só que por outra empresa. Seguimos caminho e a estrada ficava cada vez mais bonita. Até então super tranquilo. Poderíamos ter vindo de carro sem problemas.

Mirror Lakes.

Thayane e seu vício da viagem.

Hora do almoço.

Continuamos o caminho e começou a ficar tudo branco. Aos poucos o topo das árvores foram ficando com neve, até todo o cenário ficar branco. Nessa hora a Thay já não se guentava dentro do ônibus. Estava louca para ir pra fora e sentir de perto toda essa neve. No caminho, um resgate de 4 jovens (2 gurias e 2 guris) que deixaram a chave do carro cair e acabaram seguindo caminho no nosso ônibus pra conseguir ajuda.

Vale cheio de neve.

O resgate.

Nessa parte do passeio vimos que o ideal realmente foi ter ido de excursão, pois era muita neve! Pra felicidade da Thayane o ônibus parou rapidinho, logo após o tunel que corta uma montanha, descemos e pudemos ver de perto e pegar a neve. Seguimos mais um pouco e outra parada rapida, dessa vez pra ver uma cachoeira.

Thay feliz da vida com a neve!

Hummm, gosto de gelo.

Mais alguns minutos e chegamos em Milford Sound. Era cerca de 1:40pm. O legal é que o motorista vai narrando quase todo o caminho. As vezes é até informação de mais. Uma legal por exemplo é que existiam apenas 3 mamíferos (que não eram marinhos) na NZ, são 3 espécies de morcego e uma já foi extinta. Todos outros outros que tem hoje foram trazidos pelos homens. Infelizmene existem alguns peguenos roedores, como os possums que acabaram se proliferando e estão matando os passáros daqui. Eles querem de alguma maneira exterminar com eles e se você matar um, pode ter certeza que os kiwis ficaram felizes, pois você estará ajudando o passáros nativos daqui.

Voltando a Milford Sound. Chegamos e começamos o passeio de barco. Sem muito o que falar, realmente a vista é magnifica. Não é a toda que foi usada como cenário para “O Senhor dos Anéis”. Muitas montanhas, cachoeiras e verde. Alguns seals pelo caminho. Também tivemos bastante sorte e vimos golfinhos. O tempo não estava 100% aberto, mas também não estava fechado, como geralmente é. Uma pena um lugar tão lindo ter pouco dias do ano uma visualização boa. No final valeu muito a pena. Apesar das fotos não mostrarem nem de perto a real beleza, segue abaixo algumas.

A volta foi direto, com apenas uma parada, novamente em Te Anau. De Te Anau até Queenstown o motorista colocou um filme: “The World's Fastest Indian”. A história de um kiwi que foi para os EUA bater o recorde de velocidade com uma moto que ele mesmo contruiu. Interessante.

Chegamos em Queenstown era 8 e pouco. Passamos no Mc pra garantir a nossa janta. Ainda não sabíamos quanto ia ser o passeio de Franz Josef Glacier, pois o valor de NZ$ 180,00 para a caminhada que o Tiago tinha me passado não encontramos, tinha apenas uma de NZ$ 265,00. Como o I Site fechava as 7pm, tentamos ir em alguma agência ver se achávamos pelos 180 dólares. Achamos uma agência aberta, a Happy Travels. E descobrimos porque não achavamos mais o passeio nesse valor. A entrada do glacier caiu, o que impede de chegar caminhando. O passeio de full day (7 horas caminhando) não existe mais. A opção era ir de helicóptero e fazer a caminhada de 3 horas, além de ganhar free as hot pools. Ou fazer a caminhada full day no Fox Flacier por NZ$ 160,00. Achamos que seria muito 7 horas e acabamos optando pelo Ice Explorer em Franz Josef. Infelizmente mais um gasto. O dinheiro aqui na NZ voa. É tanta coisa pra fazer e nada é de graça, e nem barato.

Mc Donalds nosso de cada dia.

Fomos novamente pra casa do Renan. Aproveitei pra tomar um banho, já que faziam mais de 48 horas que eu estava sem. Infelizmente em uma trip dessas a higiêne fica um pouco limitada e muitas vezes não conseguimos manter os hábitos de higiêne diário, as vezes apenas os básicos. Mas não se preocupem, são o suficiente.

Ficamos lá conversando com ele e a Julie. Fui buscar uma coisa no carro e começou a nevar. Voltei e falei pra eles. Era a primeira neve do ano! Tanto que quando contei a Julie nem acreditou. Ficamos super felizes, até porque era muita neve. Ficamos tirando fotos. Depois ficamos conversando mais um pouco e preparando as coisas pro snowboard de amanhã. Como é day off da Julie ela vai com a gente. O Renan vai me emprestar as coisas dele (BRIGADÃO!!!).

Let snow, let snow, let snow!

Primeira neve do ano em Queenstown.

Aproveitamos também para dar uma olhada nos campings para ficarmos amanhã. A Thay é a responsável por essa tarefa. Pesquisou em dois sites. O site com os campings do governo: DOC. E no site da Jucy. Quando voltamos pro carro a rua estava toda branca. Era muita neve! Ajeitamos a campervan para mais uma noite, dessa vez a baixo de neve.