Acordamos no mesmo horário de ontem, nos preparamos,
fizemos o check out, colocamos as malas no lock (free) e fomos pra NZone. Logo
que saímos sentimos a diferença de temperatura. Estava bem mais frio que os
dois dias anteriores. Olhamos para The Remarcables, que estava cheio de neve na
ponta, e o melhor: sem nuvens! O tempo estava bom. Chegamos lá e ia rolar o
salto. Confirmei tudo e ainda faltava um tempinho pro ônibus sair. Aproveitamos
o visual legal e claro pra tirar mais umas fotos na prainha a beira do lago Wakatipu.
Voltamos pra NZone pra assistir o vídeo com as
instruções do pulo. Já conhecemos uma outra brasileira que iria pular, a Alice.
Depois do vídeo partimos rumo ao local do pulo. O frio continuava, mas
felizmente o tempo estava bom. Tanto eu como a Alice ficamos para o segundo
avião. Eu, a Thay e ela ficamos por lá, esperamos e vimos o pessoal do primeiro
voo chegar. Um pouco depois começou a minha preparação. Entra, coloca o macacão por cima da roupa, o
instrutor se apresentou, colocou a cadeira que me prende a ele, pega a toca e o
óculos. Eu optei novamente pelas fotos e o vídeo. Nesse caso pula mais um cara pra tirar as fotos e fazer a filmagem. Ele se apresentou e começamos a
gravação.
Em seguida as instruções do pulo. Basicamente não
se faz nada. Apenas a posição de banana: cabeça e pernas pra cima. Partimos pro
avião. Entram todas as duplas (ou trios, se tiver filmagem e/ou fotos). Todo
mundo senta no chão do avião. Não tem cadeira nem nada. É no chão mesmo. O
primeiro entra, senta, abre os pés, o próximo senta entre os pés e assim segue
as duas filas. O avião decola. No chão é grama, então a decolagem já é na vibe
da aventura, bem mexida. Diferentemente do bungy, não estava com medo, apenas
anciedade e empolgado pro pulo. Começamos a subir, a vista das montanhas já
vale a pena! Eramos apenas eu e a Alice em 12.000 feet (cerca de 45 segundos de
queda livre), os demais eram 15.000 (aproximadamente mais 15 segundos). Um
pouco antes do pulo já pegamos as mangueirinhas do oxigênio pra colocar próximo
ao nariz. Chegamos na altura do pulo, como a Alice estava na ponta, foi a primeira a
saltar. Em seguida eu me posicionei para o salto. O cinegrafista/fotógrafo
sai e se pendura no avião. Eu e o instrutor vamos pra ponta da porta do avião,
eu já coloco as pernas pra trás. Impulso 1... impulso 2... impulso 3 e
vaaaaaaaaaaaai!!! Dá o flip e depois começa seguir reto. Medo? Zero! A sensação é
incrível! São 200 km/h!
Cerca de 45 segundos depois ele abriu o para
quedas. A primeira coisa que ele me falou: “Welcome to my office!”. A vista é
linda! E eu achava que a vista do Darling Harbour no meu escritório em Sydney
era legal. Seguimos voo. Ele foi me explicando os lugares e fomos conversando.
Logo após que abre o para quedas dá pra ouvir bem e conversar. Pra ficar melhor
ele também ergueu os meus óculos. Um pouco depois ele pediu se eu curtia
montanha russa, eu disse que sim e ele começou a dar uns giros, parafuso e
swing com o para quedas. Uma hora o para quedas chegou a ficar mais baixo que a
gente. Um pouquinho de emoção. Logo após chegamos em terra. Pouso tranquilo.
Experiência incrível! Indico para todo mundo!
Logo que cheguei o pessoal já passou o login pra
ver as minhas fotos. Ali mesmo tem uns computadores pra ver. Muito legal! Um
pouco depois chegou o ônibus e partimos de volta rumo a town. Chegamos na town
já era 1 hora passada. Decidimos nem ir pra montanha, como havíamos programado,
pois ainda tinha que pegar a campervan. Logo que chegamos fomos na loja da
Jucy, mas não para ver da van, mas já compramos o passeio pra Milford Sound.
Eles tinham os melhores preços: $ 119,00 por pessoa com ônibus standart e cruise. Tinha uma outra opção um pouco mais cara que era ônibus luxo, com teto de vidro e banheiro, além do almoço incluso
Decidimos poupar os $ 15,00 por pessoa, pois
comprando as coisas no mercado dava pra fazer um almoço mais barato. E ônibus
por ônibus, quem passou 17 horas dentro de um já não exige tanto luxo.
Aproveitamos e pedimos pra ele ligar no escritório do aeroporto e ver se tinha
pick up pra irmos pegar a van. Ninguem atendeu. Voltamos pro hostel e ligamos
de lá. Marcamos pick up pras 3pm. Fomos almoçar um pouco de massa que sobrou de
ontem e uns pães. Era quase 2pm e o pessoal nos falou que as 2pm ia rolar o
Bird Man lá no lake. Fomos conferir.
O Bird Man é um concurso de quem melhor pula no lago.
Chegamos lá e estava cheio, todo mundo querendo ver os doidos pulando na água
gelada. Foram 10 grupos. Alguns engraçados, outros nem tanto. Quem ganhou foi o
mesmo grupo do ano passado, os homens de laranja, que realmente foram os
melhores.
Voltamos pra frente do hostel para o pick up das
3pm. Uma van passou e levou a gente. Devo confessar que estava com frio na
barriga, mais do que o bungy. Dirigir no lado esquerdo, até Auckland, vai ser
uma aventura e tanto. Chegamos no aeroporto, fomos na Jucy, confirmamos tudo,
principalmente as correntes, que ela acabou nos dando, sem cobrar os NZ$ 40,00.
A guria explicou tudo do carro, mostrou em um pneu que tem lá como colocar as
correntes. Parece fácil. Fomos pro estacionamente e pegamos o carro. Uma van,
não muito grande, para duas pessoas. Um pouco baleada já, mas vai ser o nosso
lar durante os próximos 15 dias. Dei uma volta no estacionamento do aeroporto e
parti pra town. No caminho parei no lago pra ver melhor como ela funciona: onde
é o pisca, limpador, farol, etc. Percebemos que as correntes não estavam na
van. Voltamos pra pegar as correntes e depois seguimos até a town.
Estacionei na Gorge Rd, mesma rua do Fresh Choice,
pois não tem que pagar estacionamento e nem tem tempo limite. Fomos pro hostel
e combinamos de encontrar as 5pm o Renan na Station, em frente ao AJ Hackett.
Ele chegou, descemos as coisas do hostel, fui buscar a van, peguei a Thay e o
Renan e fomos no mercado. Continuamos apavorados com o preço das coisas.
Esperamos que nas outras cidades seja mais barato. Seguimos pra casa do Renan.
Chegamos lá e em seguida uma das flatmate do Renan e o namorado. A Thay fez
massa a carbonara de janta pra nós. Ficamos por lá conversando. Depois
conhecemos a Julie, a outra flatmate. Continuamos por ali conversando e quase
meia noite subimos pra campervan. Nem arrumamos nada pois já estava
escuro, apenas arrumamos a cama, liguei o carro pra dar uma esquentada com o ar
quente e depois dormimos.
103 Dias na Telinha...
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