Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.
Enjoy it!
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Day # 6 - Austrália
Nada melhor do que acordar as 6:15 da manhã, ver o
oceano e o céu com umas 5 cores diferentes e a lua ainda brilhando. Fui o
primeiro a acordar e logo subi pra curtir um pouco a manhã em pleno oceano. Aos
poucos a galera foi levantando e a Rach preparando o café da manhã pra galera.
No menu: frutas, cereais e pães. Eu levei o meu nescau (nesquik) a bordo e pude
tomar meu clássico nescau matinal.
A lua brilhando em um céu colorido de um lado...
... enquanto o sol se apresentava do outro.
Café da manhã no barco.
Enquanto tomávamos o café o Cookie levou a gente de
Stonehaven para Luncheon Bay, também em Hook Island. Após acabarmos o nosso
café nos preparamos para o primeiro snorkelling do dia. Como ainda era cedo
estava bem frio. Temperatura da água: 24º C. A Hammi deu algumas dicas pra
gente e logo caímos na água. Deu pra ver bastante peixe e coral. Logo que cai caí na água vi um peixe de mais de metro, que logo sumiu em águas mais profundas. A água não
estava tão clara como em Cairns. Segundo a Thay, o Cookie falou que a água
estava assim por causa da lua cheia. Depois de quase 1 hora de snorkelling, e
mergulho pra galera que tinha adquirido, fui um pouco pra uma prainha que havia
por lá e em seguida voltei ao barco. Aproveitei pra colocar uma roupa seca.
Também aproveitei pra colocar a camera pra carregar, pois acabou a bateria.
Confira algumas fotos desse primeiro snorkelling...
Prontos pro snorkelling.
Thayane com um pouco de frio. Colocando o segundo wetsuit.
Cookie tomando chá até na hora de dirigir a lancha.
Um pedaço do paraíso na Terra.
Todos a bordo, saímos de Luncheon Bay e seguimos
para Maureen’s Cove, também em Hook Island. Eu já estava seco e quente, mas
novamente poderíamos fazer snorkelling. Pensei duas vezes, mas decidi cair na água
para não ter qualquer arrependimento, afinal o próposito dessa trip de barco
era justamente esse, aproveitar ao máximo o oceano. Me arrependi apenas de uma
coisa: não ter pego a máquina fotográfica, pois ainda não estava completamente
carregada. A Hammi nos levou com a lancha até o ponto dos reefs para fazermos o
snorkelling. Assim que caímos na água ela desesperadamente começou a gritar: “Mantaray!
Mantaray!”. A princípio não sabia se ficava feliz ou com medo, pois não sabia
se havia qualquer perigo. Mas logo ela nos avisou para qual direção deveríamos
nadar para encontrar com ela. Ainda com receio comecei a nadar na direção que
ela avisava, mesmo sem conseguir visualizar. Até que de repente vejo um pouco a
frente, por cima da água, uma enorme mancha preta. Sem pensar comecei a nadar na
direção do vulto que passava na nossa frente. Disparei e cheguei a
aproximadamente 3 metros de distância, tentei observar por baixo da água mas
não via nada. Mas fixei os olhos por cima dá água e consegui observar as asas
dela subindo e descendo pela superfície. Porém, logo ela tomou distância. A
Hammi voltou ao barco e o Cookie levou ela e a Rachel pra cair ná água por onde
a mantaray ia passar. Ela levou a camera e conseguiu gravar em baixo da água a
mantaray passando, lá ia a mantaray tranquila, como uma bailarina do oceano, como são conhecidas. Após seguir fazendo o
snorkelling voltei ao barco e assisti ao vídeo, segundo a Hammi era uma mantaray de
aproximadamente 4 metros, muito acima da perpectiva que eu tive ao nadar perto dela na água. Mas a galera que estava no barco disse que realmente era enorme a mancha que se locomovia dentro da água. Simplesmente
inacreditável! O único arrependimento foi não estar com a câmera pra gravar
esse momento. Uma curiosidade é que as mantarays não tem ferrão, portanto não existe o mesmo risco que tem ao nadar próximo de outras arraias.
Novamente coloquei uma roupa seca e começamos a nos
deslocar de Maureen’s Cove, em Hook Island, para Blue Pearl Bay, em Hayman
Island. No caminho ajudamos a subir a vela. Um tanto quanto engraçado, uma
bando de marmanjos se esforçando pra puxar a corda. Seguimos velejando enquando
almoçavamos. Logo depois do almoço aproveitei e tirei um cochilo.
Ready? GO!
Missão cumprida!
Hora do rango!
Enquanto ainda estava cochilando o pessoal chamou
novamente para o terceiro snorkelling do dia. Aos poucos acordei e me preparei.
Fui o último a cair na água. Fui sozinho na lancha e o Cookie me deu um pão pra
colocar na manga do wetsuit e ir jogando na água aos poucos, assim os peixes
iríam me seguir. Dito e feito. Logo que cai dei um pouco de pão e uma
infinidade de peixei se aproximou. Se aproximaram tanto que chegavam a esbarrar
em mim. Aos poucos soltava mais um pouco de pão e por esse motivo os peixeis
íam aonde eu ia. Assim me “camuflava” e consegui visualizar ainda mais peixes,
que se aproximavam dos que me seguiam. O legal é que eu consegui ver o peixe palhaço, ou mais conhecido como "Nemo". Nesse último snorkelling a Thay preferiu
não cair ná água e ficou apenas pela prainha que tinha por lá.
Angel fish.
Peixe palhaço (NEMO).
Voltamos ao barco e seguimos rumo a Langford Spit
Island para ver o por do sol. Nessa hora aconteceu a cena mais apavorante e
engraçada do dia. Entramos todos na lancha, mas quem nos levou dessa vez foi a
Hammi. Eu estava bem ao lado dela, perto do motor e logo que estavamos nos
afastando do barco veio um monte de água nas minhas costas. Como eu estava de
blusão me levantei um pouco pra erguer e não molhar. Nisso ela ficou
observando, até porque estava todo mundo meio apertado na lancha lotada, quando
de repente alguém gritou “Watch the boat!!!” e quando olhamos estavamos indo
reto na direção do barco. Nessa hora todo mundo se apavorou e acabamos
realmente batendo no barco, mas a lancha não virou. E também não casou nenhum
dano ao barco pois é uma lancha de borracha, inflável. Enfim, depois do susto
seguimos rumo a ilha. Descemos lá, a galera ficou reunida e eu e a Thay
sentamos um pouco mais longe pra observar melhor o sol descendo e sumindo no
mar. Realmente uma cena linda! Logo após a Hammi voltou com nachos e nos
reunimos com a galera pra uma boquinha com uma paisagem linda a nossa volta.
Ainda no barco.
O buquê pro casamento. Já secou, pode ficar guardando por anos que continuará igual.
Não para um minuto a criança.
Com o dick coral.
Nachos!
Poucos minutos depois voltamos ao barco, ficamos
conversando, tomamos banho, veio a janta. Novamente quase estourei de tanto
comer, principalmente pela sobremesa. A Rach explicou um pouco sobre o que
fizemos durante o dia e em seguida vimos as fotos do dia. Em seguida cama, após
um dia corrido como esse estava todo mundo meio podre de cansado.
Mais uma lua incrível nos desejando boa noite!
Confira em laranja no mapa o trajeto do segundo dia:
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