Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

domingo, 3 de junho de 2012

Day # 2 - Austrália

Mais um dia começando cedo e com uma grande expectativa: o mergulho na Great Barrier Reef. As 6am já estávamos de pé, nos preparando pra ir pegar o barco.

No caminho para o pier passamos pela estrutura do Iron Man, que já havia começado. Essa estrutura quase estragou os nossos planos de mergulho. Pois pegamos um lado da pista e lá na frente vimos que não tinha como passar pro outro lado, o do pier. Precisaríamos voltar todo o caminho pra atravessar. Nisso eu me perco da Thayane. Procurei pela minha volta e nada. Decidi então ir pro barco, pois possivelmente era isso que ela ia fazer. Bingo! No meio do caminho encontrei ela, depois encontramos o barco e fomos fazer o check in pra embarcar na aventura do dia.

Antes de se tocar que mais pra frente não teria como atravessar.
Galera inteira torcendo.
Ocean Freedom.

Pegamos o pacote da Ocean Freedom. Extremamente recomendamos! Saiba o porque...

Entramos no barco, pessoal super receptivo, alto astral! Já de cara um café pra começar bem o dia, com leite, café e algumas guloseimas matinais. Enquanto comíamos preenchemos um formulário para ver se teríamos alguma restrição pra mergulhar. A Thayane precisou preencher que tomava o remédio da tireóide e eles precisaram contatar um médico pra autorizar o mergulho. Além disso o formulário conta com um esclarecimento deixando a gente bem ciente que o mergulho tem risco de vida. Após ler a Thay começou a repensar o mergulho.

Ainda em Cairns.

Depois do café, as instruções sobre o barco. E assim ele se afastava da costa, a água escura começava a ficar mais clara e pudemos conferir a vista da costa. Cairns fica na beira de montanhas de floresta tropical. O pessoal do barco estava bem empolgado pois o dia estava ensolarado, e pelo jeito fazia muito tempo que não rolava tempo bom por aqui.



Em uma agencia de viagens em Cairns a placa confirmando que realmente tivemos sorte em pegar um bom tempo e boas condições pro mergulho.
Chegamos então no ponto do mergulho e deram as instruções. Eu e a Thay estávamos no grupo 7, em um total de 8. Enquanto não chegava a hora do mergulho aproveitamos pra fazer o tour no barco com o chão de vidro e em seguida se atirar na água pra fazer snorkelling e curtir a Great Barrier Reef. A água não estava tão gelada, em torno de 25º C. Cai apenas de bermuda na água, mas a Thay preferiu colocar o wetsuit e também o colete salva-vidas.

O barco com chão de vidro.


A vista do barco.
Ráá... vimos uma tartaruga.
Prontos pro snorkelling!

Começamos o snorkelling com um tour com uma das guias do barco. Depois a Thay voltou pro barco e eu fiquei dando mais umas voltas. Já deu pra curtir bastante a infinidade de vida aquática que tem por aqui. Voltei pro barco e esperamos a tão aguardada hora.

Thay (#2) pronta pro tour.
Uhuul! Thay fazendo snorkelling.


Com a estrela do mar.

Bat fish.
Thay feliz da vida apos o snorkelling.







Eis que chamam o pessoal do grupo 7. A Thay que já estava séria de preocupação, ficou mais nervosa ainda. Nos equipamos: cinto, colete, oxigênio e etc. Eu fui sem wetsuit, novamente só de bermuda. Caímos na água e a primeira coisa que a Thay falou foi: “Acho que não vou conseguir. Eu não vou fazer.”. Porém o pessoal foi dando as primeiras instruções, disseram pra colocar a cabeça dentro da água e respirar. A nossa guia foi a Kelly, que descobrimos depois que era casada com um brasileiro e já morou 5 meses no Rio. Ela explicou tudo com bastante calma e tranquilizou um pouco mais a Thay. Logo descemos os primeiros metros, fizemos os dois testes (tirar a água de dentro da máscara e tirar e colocar o respirador). Quando vimos já estavamos descendo. Uma única palavra: INCRÍVEL! É como se fosse um zoológico submarino em que os animais ficam soltos. Precisávamos ficar todo o tempo enganxados pelo braço com a instrutora. Mas enquanto a Thay segurava cada vez mais firme, ela me soltava e eu conseguia ir sozinho ali por perto. Curtimos muito e logo já estávamos de volta. Parece que o tempo em baixo da água passa bem mais rápido. Muitas fotos e vídeos pra registrar o momento!

Um pouquinho de nervosismo.
Prontos!







Nemo!









ORGULHOSO! Assim que eu fiquei com a Thayane. Pra quem tinha quase certeza que não ia fazer o mergulho, ela se saiu extremamente bem.

Chegamos no barco e já fomos nos deliciar com o nosso almoço. Frutos do mar! Muito salmão e camarão pra reabastecer.

Depois do almoço seguimos para uma ilha de areia no meio da barreira de corais, chamada Upolu Cay. Como diz a Thayane: “Será que existe lugar mais lindo que isso?”. Isso nós vamos verificar nos próximos 101 dias.

Vista da Upolu Cay.
Em Upolu Cay.
A ilha é cercada por mais corais. Uma delícia pra fazer snorkelling. Os corais ficam tão perto que fica até difícil não esbarrar neles. Enquanto a Thay foi no barco com o chão de vidro junto com quase todas as outras pessoas, eu preferi ir nadando e já curtindo a vista submarina. Fui o primeiro a chegar na ilha. Alguns minutos depois chegou toda galera e a Thayane, que... esqueceu os pés de pato. E lá vou eu nadar todo o caminho até o barco e voltar pra pegar os pés de pato da excelentíssima. Pés de patos colocados, a Thay foi fazer o tour com a guia. Eu preferi explorar sozinho os diversos corais. Novamente, espetacular!

Sim Thay, a unha ficou linda!
Fotos tiradas com a nossa câmera a prova da água (5 metros)...





Fotos tiradas com a máquina alugada na Wetrez...









Thay e um penino do mar.


Isso a esquerda não é um coral, muito menos um peixe. Apenas o cordão da maquina.






Estrela do mar (azul).



Arraia.

Eu fazendo snorkelling.

Na minha opinião, o que vê no snorkelling é quase a mesma coisa que vê no mergulho. Não que eu não indico o mergulho, pelo contrário, acho que tem que fazer. Porém, ressalto que o snorkelling já é irado.

De volta ao barco, começamos o retorno a Cairns. Logo já nos serviram um banquete de frutas: abacaxi, laranja, kiwi, melancia, etc. Eu e a Thay ficamos por ali, curtindo a vista, esquetando um pouco no sol e falando sobre a aventura. Um pouco depois mais comida: queijos, frios e bolachas. No final, entregaram os certificados pra galera que mergulhou e mais comida: uns bolos doces.
Cairns.

Por volta das 4:30 chegamos em Cairns e já entregamos a camera de volta na loja pra pegar as fotos ainda hoje. Fomos pro hostel, tomamos banho e fomos na BWT usar a interet. Voltamos pro hostel, confirmamos o horário do check out logo quando abrir a recepção amanhã (7am), pois as 7:25am sai o onibus pra Airlie Beach. De novo fomos no PJ O’Brien’s aproveitar a refeição com drink por $ 5,00. Eu falei pra Thay que hoje não ia tomar cerveja (me referindo a bebida alcoolica) e ela me respondeu: “Eu também não. Vou tomar um vinho!”. Nem vou comentar. O menu de hoje foi Rump Steak pra Thay e eu me aventurei na PJ O’Brien’s famous Guinness Pie. Não vou dizer que é ruim, mas sim que meu paladar e a torta não se deram muito bem. No final, acabei comendo tudo.

Thay e seu vinho.
A minha pie a direita.

Fomos ver se as fotos já estavam prontas, mas ainda não estavam. Aproveitamos e fomos ver a chegada do Iron Man. Já estava em mais de 12 horas de prova e quase 500 pessoas tinham chegado. Ao redor do caminho final, uma galera incentivando os competidores que chegavam aos poucos.

Apos quase 13 horas o 469 lugar.

Fomos novamente ver das fotos, e nada. Fomos então dar mais uma volta e achamos o Night Markets. É o lugar ideal pra galera que quer comprar souvenirs de Cairns.


Que tal o esqueleto da cabeça do crocodilo por $ 2.500,00?

Um tempo depois e nada das fotos ainda. Voltamos pro hostel, ligamos pra confirmar os bookings dos próximos dias e depois voltei lá, mas ainda não estava pronto. Pelo jeito todo mundo sai de Cairns amanhã de manhã cedo. Pois enquanto esperava as fotos uma galera chegava por lá pra ver se as suas já estavam prontas pois precisam hoje ainda. Fiquei com pena da guria que trabalha lá, pois é super atenciosa e pelo jeito vai precisar ficar até tarde pra entregar todas as fotos. Enfim as 9 e pouco peguei o CD. Chegando no hostel nos ligamos que o netbook não tem entrada pra CD. Portanto, as fotos da camera a prova da água que alugamos só serão vistas quando acharmos um computador pra passar elas. Relembrando, alugamos a camera na Wetrez. Altamente indicamos!

Finaleira do dia, estou aproveitando pra atualizar o blog com a 3G e tentar dormir o mais tarde possível. Afinal, amanhã são quase 10 horas andando de ônibus e quero estar cansado pra dormir na viagem. Pelo menos uma parte dela. Pelo menos está rolando uma roda de violão aqui na sacada do hostel.


103 Dias na Telinha...

































2 comentários:

  1. Que top Érick! Me diz uma coisa... é frio a noite?

    Voce comprou uma camera daquelas descartaveis? to indo pra whitsundays na segunda! Abraço e boa trip!

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  2. Fala Antonio!
    A noite eh bem frio. Traz um moletom e meia, principalmente pra dormir.
    A camera eu comeprei uma a prova da agua que vai ateh 5 metros. Vale o investimento!
    Abracos!

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