Day # 17 - Austrália

Acordamos e fomos falar com o Dudu. A Thay estava preocupada pois ele disse que não lembrava mais dela. E braba porque de mim ele lembrava. Ligamos no Skype e ficamos conversando com ele e a Cris. Um pouco depois as pancakes ficaram prontas e comemos o nosso café da manhã.

Voltamos pro quarto, arrumamos as nossas coisas e antes das 10am fizemos o check out. O nosso ônibus pro aeroporto de Gold Coast, em Coolangatta, partia somente as 4:15pm, por isso ficamos pelo hostel a manhã toda, aproveitando pra falar com as famílias. Não havia muito mais pra fazer em Byron Bay. 1 dia e meio nessa época do ano seria o suficiente pra ficar por aqui, um dia a mais pra quem deseja conhecer Nimbin. O mesmo em Gold Coast, 2 dias seria mais do que o suficiente nessa época do ano.

Thay vidrada no seu joguinho do celular.

Quase 1pm esquentamos os torttelinis que sobraram de ontem, almoçamos e entregamos as nossas louças de volta a recepção do hostel. A 1:15pm pegamos o shuttle rumo a town. Fomos até a grama de Main Beach pra ficar esperando até a hora de ir pegar o shuttle pro aeroporto.

Muitas vezes viajamos, visitamos os lugares, compramos souvenirs e não nos damos conta do real propósito do lugar por onde passamos. Sempre que visitamos um lugar novo, na hora de ir embora, eu tento refletir um pouco sobre a experiência dos últimos dias. Em Byron eu acredito que a maior mensagem em meio a loucuragem alternativa é em relação a vida que muitas vezes acabamos levando, sem mesmo nos darmos conta. Não precisamos virar hippies e sair em uma van ao redor do mundo vendendo artesanato, mas podemos pensar um pouco nos nossos reais obejtivos. Me veio na cabeça a frase “O que se leva da vida é a vida que se leva”. Acredito que muitas vezes ficamos muito preocupados em “ter” que esquecemos de aproveitar o dia a dia. Ver essa galera, com roupas sem grife, vivendo sem muito luxo, mas totalmente despreocupados e sim curtindo cada por do sol junto com os amigos faz a gente pensar um pouco nessas coisas.

Nunca vi tanto bebê lindo como em Byron Bay com pais tão alternativos.

Enfim, 3:30pm fomos até a Jonson Street, na frente do Noodle Box. A van chegou e partimos rumo ao aeroporto. Demorou pouco mais de 1 hora pra chegarmos no aeroporto. O aeroporto é bem pequeno e a praça de alimentação fica já na área de embarque. Ficamos feliz pois havia Hungry Jacks e Eagle Boys. Porém, como eu imaginava, os valores não eram os mesmos. Acabamos atacando de Hungry Jacks, enquanto a Thay foi de Grilled Chicken, eu fui de Double Whooper. Já que era pra gastar em um hamburguer, que fosse o maior. As 7:25 saiu o nosso voo rumo a Melbourne, novamente com a Jet Star.

Na frente da Noodle Box.

Express Bus Byron Bay to Surfers Paradise.

Thay tirando um cochilo.

Devorando meu Whooper.

Chegamos em Melbourne por volta das 9:30pm. Logo pegamos as malas e fomos atrás da melhor maneira de chegar no centro da cidade a essa hora da noite. Achamos o Sky Bus, que com certeza não é a opção mais barata, mas pro momento foi a que veio melhor a calhar. É um ônibus expresso do aeroporto até o centro de Melbourne. E o ponto bom é que é 24 horas, já que o nosso ônibus de volta pra Sydny é as 6:10am. O ticket ida e volta é $ 28,00 por pessoa. Chegando no centro eles possuem um transfer até os hotéis/hostels, porém esse é apenas das 6am as 10:30pm. Chegamos a tempo de pegar o transfer, que nos deixou na frente do hostel.

 

Thay lendo pra evitar o nervosismo de voar. Acredito que no final da trip, depois de uns 15 voos ela não vai mais ter medo.

Sky Bus.

Transfer do Sky Bus até o hostel.

O nosso hostel aqui em Melbourne é o Melbourne International Backpackers. Não deu pra ter uma noção muito boa de como ele é, pois chegamos, fizemos o check in e logo fomos dormir. Se tem uma coisa que eu mudaria na trip da Austrália seria a pesquisa quanto aos hostels. Na realidade não pesquisamos, pegamos tudo com a BWT. No entanto, se fosse hoje eu pesquisaria a melhor opção, como sempre fiz através do site hostels.com, verificaria a localização, facilidades, preço e o principalmente as avaliações das outras pessoas que já ficaram nos hostels. Até agora não sei como estão avaliados os hostels que ficamos, por isso não tenho como afirmar se foram opções opção ou ruins. Mas fica a dica pra galera de sempre conferir nesse site, ou então no Hostel World.

Nosso quarto é pra 4 pessoas, mas havia somente mais um cara no quarto além de nós. Como chegamos tarde, ele já estava dormindo. Ficou difícil para arrumarmos as duas camas, colocarmos os lençóis e tudo mais sem ter que ligar a luz. Mas depois de alguns minutos, enquanto a Thay iluminava com o celular, eu finalizei a arrumação.

Amanhã vamos explorar um pouco o centro de Melbourne!


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