Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

sábado, 9 de junho de 2012

Day # 8 - Austrália

Como já era esperado, essa foi a noite mais desconfortável até agora da trip. No entanto, até que passou rápido de tanto que dormimos. Apesar de ter que se adaptar ao espaço de 2 assentos e fazer quase que uma yoga pra conseguir se adaptar e ter o mínimo de conforto, acabamos dormindo até mais do que umas 10 horas no total. Quando acordei hoje de manhã, olhei pro relógio, já era 7 e pouco e estávamos quase chegando em Rainbow Beach.

Após Raibown Beach seguimos viagem e já conseguimos observar que a temperatura já não era mais a mesma. Seguimos no ônibus. A Thayane vidrada no seu joguinho do celular, enquanto eu aproveitava para dar uma conferida nos lugares que iremos durantes esses 103 dias do livro: “1000 Lugares para Conhecer Antes de Morrer”. Lá por 9am o ônibus fez uma parada em um lugar chamado Matilda. Comemos mais umas das nossas porcarias e aproveitamos pra escover os dentes, pois a essa altura o bafo já estava sinistro. Eu esqueci a mochila com a escova no ônibus e tive que escovar com a pasta no dedo mesmo, pelo menos pra dar uma disfarçada.

Thay vidrada no seu joguinho do celular.
Conferindo os lugares que iremos visitar.
Me sentindo nos pampas gaúchos.
Parada na Matilda.
Foto a pedido da Thay.
Nosso café da manhã.

Assim que voltamos ao ônibus o motorista colocou o filme “Esposa de Mentirinha”, com o Adam Sandler e a Jennifer Aniston. Estava tão legal que até fiquei meio triste que chegamos em Noosa no meio do filme. Chegando em Noosa nos demos conta de que estávamos em Noosa Junction e que, diferentemente de Cairns e Airlie Beach, a rodoviária não fica tão próxima do hostel. Peguei então os papéis com a reserva do hostel pra ligarmos e ver como poderíamos chegar lá, mas dai li melhor e vi que teríamos pick-up. Pelo que veríficamos todos os hostels tem pick-up na Junction. Basta descer do ônibus e ir no estacionamento procurar a van com o nome do Backpacker que você irá ficar.

Em Noosa Junction.
A van do nosso hostel.

Em relação a Noosa, diferentemente de Cairns e Airlie Beach, não é uma micro cidade. Mantem um ar de cidade pequena e praiana, mas é uma cidade bem espalhada horizontalmente. Possui diversas praias e no meio da cidade tem um rio, que deixa a demografia da cidade ainda mais complicada de entender logo que se chega por aqui. Caminhando pelas ruas dá pra observar uma série de resorts ou então “casas de praia”, o que dá a certeza de ser um destino muito famoso para passar as férias. De certa maneira, Noosa me lembra Floripa, em miniatura, ou pelo menos uma parte dela.

Pegamos a nossa van e chegamos no Noosa Backpackers. Esse hostel fica em Nossaville, e pelo que percebi é o hostel mais próximo da praia, os demais são mais próximos a Junction. De qualquer maneira, durante o dia inteiro o hostel oferece shuttle para Main Beach e para Junction. Fizemos o check in. Ficaremos em um quarto double, só pra nós. O hostel não tem uma estrutura tão nova, as instalações são mais antigas. É meio roots, já que é dividido também em mais de um prédio/casa, com um bar e uma piscina no centro. O legal do hostel é que fornece de graça kayaks e surf e body boards pra quem está hospedado.

Noosa Backpackers.
O shuttle.

Uma ótima vantagem é que o hostel tem free wireless. Com o tempo chuvoso de hoje, a internet se fez ainda mais prestativa. Assim que largamos as coisas no quarto, partimos rumo ao Woolies, que fica 10 minutos caminhando do hostel, 15 pra quem não conhece o caminho (nosso caso). Compramos mantimenos para os próximos dias e voltamos ao hostel, em baixo de um chuvisqueiro chato. Fizemos a nossa massa, pois já estávamos tontos de ter ficado tanto tempo sem comer comidade de verdade. Almoço pronto, carregamos a nossa bateria! Tomamos um banho e partimos rumo a praia. O próximo shuttle pra praia ia ser em 1 hora. No entanto, como a praia ficava a 15 minutos caminhando achamos melhor ir a pé mesmo. Mais chuvisqueira no caminho, mas chegamos em Main Beach.


A praia é bem bonita, pena que o tempo não ajudava mesmo. Como a chuva não estava tão forte, e a previsão do tempo pra amanhã é mais chuva, decidimos fazer uma das trilhas do Noosa National Park, em Noosa Heads.

Main Beach.
A trilha escolhida foi a Coastal Track. Como o nome já diz a trilha é pela costa. Dá a volta em Noosa Heads, passa por Alexandria Bay e sai em Sunshine Beach. Há grande possibilidade de avistar golfinhos e tartarugas no mar enquanto se faz essa trilha. No entanto, a chuva começou a ficar um pouco mais forte e verificamos que a trilha toda demora de 3 a 4 horas  para chegar em Sunshine Beach. Decidimos ir então somente até Dolphin Point, mas paramos ainda antes na Tea Tree Bay. Até mesmo porque eu estava apenas de Havaianas e já tinha resbalado infinitas vezes, mais um pouco e iria beijar o chão.




Tea Tree Bay
O culpado por quase me levar ao chão diversas vezes.
Mais seguro!

Voltamos, demos uma passeada rápida em baixo de chuva pela Hastings Street, pois precisávamos esperar até o horário do shuttle. Achamos uma 7 Eleven, para alegria da Thayane, que pode tomar um café preto por apenas 1 dólar. Aproveitei e peguei 1 Café Mocha pra mim. Da 7 Eleven seguimos pra parada de ônibus pra pegar o shuttle.

Hastings Street (com chuva).
Thay feliz com o seu café da 7 Eleven.
Na bus station.
No shuttle, de volta ao hostel.

De volta ao hostel, tomamos um banho e fomos para a sala, que é junta da cozinha. Ficamos durante esse final da tarde por lá. Aproveitamos para colocar tudo em dia com a internet, enquanto tomávamos um chimarrão e comíamos crumpets com peanut butter. Enquanto isso, na TV passavam alguns filmes meio fortes, de guerra e gente louca. Com a chuva, sem muito o que fazer, era o entretenimento da galera que estava no hostel.

Thay, o chima e o crumpet com peanut butter.

Um pouco mais tarde chegou a hora de fazer a janta, que ficou por minha conta. Na realidade, a Thay ficou me ensinando como fazer um omelete. Pois é, eu ainda não sabia fazer um omelete. Depois da janta, cama e torcer pra que o dia amanhã não seja tão chuvoso.


103 Dias na Telinha...





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