Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Day # 75 - Vietnam

Era mais de 6 horas quando acordamos. Dormir no trem foi bem tranquilo. Durante a noite a gente acorda um pouco, até porque o trem fica o tempo inteiro balançando, as vezes mais as vezes menos. Mas de maneira geral deu pra dormir bem e descansar. Em relação a segurança, foi bem de boa. Tem lugar pra deixar as malas em baixo das camas e as mochilas na parte de cima. Chegamos a conclusão que essa é o melhor meio de transporte para viajar.

Lugar para as malas.
Lugar para as mochilas.

Acordamos e ficamos pelas nossas camas. A Thay aproveitou e pegou um café por VND 10.000,00. Tem algumas outras opções de coisa pra vender no trem, mas nada que nos interessou muito. Enquanto a Thay tomava seu café eu aproveitei pra usar o computador e escrever os últimos dias da nossa viagem para o blog.

Assim que eu liguei o netbook a guriazinha que está na nossa cabine ficou de olho e aos poucos foi se aproximando. Eu aproveitei e mostrei algumas fotos nossas com os bixos pra ela, que foi ficando cada vez mais interessada. Peguei uma folha e uma caneta na minha mochila pra ver se ela queria desenhar, mas não deu muita bola. Aproveitei e mostrei então alguns vídeos nossos. Tínha os vídeos dos Looney Tunes do parque que fomos na Gold Coast. Ela sentou do meu lado na cama e ficou bem intertida assistindo.

Era um pouco mais de 8 horas quando voltamos a dormir. Acordamos novamente já era quase 11am. Ficamos acordados, dando uma olhada na paisagem, aproveitei e escrevi pro blog e quando vimos já era quase 1:40pm, hora da nossa parada.


Chegamos e fomos ver pra comprar o ticket de Da Nang para Nha Trang, mas a moça falou que tinha apenas um seat. Achamos estranho e decidimos deixar para ver isso depois, com mais calma. Saímos e logo na rodoviária pegamos um taxi. Aqui nem precisa falar muito, pois eles já deixam o taximetro ligado. Enquanto íamos o motorista falou que Da Nang não é muito popular entre os turistas, que precisávamos ir para Hoi An. Ele disse que poderia levar a gente e tinha opção de hotel para nós também. Pegamos o telefone dele e ficamos de pensar no assunto. O taxi até o hotel deu VND 210.000,00.

Chegamos no nosso hotel, o Mango Hotel. Ele fica cercade 6 km da estação de trêm. O hotel fica em uma área mais afastada, 3,5 km do centro da cidade. No entanto fica a apenas 1 quadra da beira da praia. O quarto é bom, bem espaçoso. Limpo e organizado. A única janela que tem é de cerca de 50 cm². No entanto tem ventilador e ar condicionado. De maneira geral é bem bom e pagamos AU$ 18,00 pelo Agoda.



Em relação a Da Nang, logo que chegamos me lembrei das praias do Rio de Janeiro. A praia tem uma estrutura bem boa, com um calçadão. E ao longo da praia tem quadras de volei, entre outras opções de esporte. O mar não tem onda e a água é em tons de verde. Além disso, a praia é praticamente vazia. Não sei se é pelo fato de não ser um destino muito turístico ou porque o calor é tremendo.


Deixamos as nossas coisas no quarto e fomos almoçar, pois estávamos loucos de fome. Sem café da manhã, nem almoço até as 2pm. Ao redor do hotel não tem muita opção de restaurante. Na realidade tem mais alguns hotéis e muito terreno vazio. Achamos 2 opções de restaurante, um na beira da praia com preços mais altos e o outro atravessando a rua, com preços melhores. Optamos pela opção que sacia mais o bolso do que os olhos, apesar desse ter uma vista boa também, o LY’s. No menu, diversas opções de frutos do mar: lagosta, peixes, ostra, até sapo se quiser. Tudo ainda vivinho da silva nos aquários. Optamos por uma opção que nem estava no menu, a nossa conhecida fried noodle. Nos chamou a atenção que a de frutos do mar era mais barata que a de frango. Até agora a fried noodle com mais “recheio” que comemos, coberta por bastante frutos do mar e vegetais.


 Peixes, sapos e cobras.






Pedimos um prato, que o garçom falou que podia ser o suficiente para nós dois. No entanto, não foi. Pedimos outro e enquanto aguardávamos fomos dar um confere em umas pimentas que estavam no pratinho, para acompanhar a massa. A Thay deu uma mordidinha de leve e ficou com a garganta ardendo, enquanto eu apenas encostei a língua, que parecia estar com fogo na ponta. E o pior é que estávamos sem nada pra beber. Quase que corri tomar a água dos reservatórios com os peixes.


Depois do almoço voltamos ao hotel para dar uma organizada nas coisas. Ficamos por ali um tempo, aproveitando para usar a internet. Era pouco mais de 4pm quando saímos pra dar uma volta. O sol já tinha saído e o sol estava encoberto por nuvens, que davam sinal de que vinha chuva. Nos chamou a atenção que a praia estava cheia. Muita gente na areia, no mar, no calçadão. Cada vez mais motos chegando e o pessoal descendo. Quando nos demos conta, éramos atração do pessoal. Não sei se todo o pessoal era da cidade, ou turistas do Vietnam mesmo, ou algum outro lugar da Ásia, mas nós eramos os únicos diferentes. A gente passava no calçadão e o pessoal ficava espiando, as motos iam mais devagar pra olhar a gente e algumas crianças até abanavam. Uma situação e sensação um tanto quanto engraçada.

Caminhamos até uma região um pouco mais movimentada, com mais restaurantes e estrutura na praia e depois voltamos ao hotel. Tomamos banho e nos preparamos para ir jantar e procurar alguma agência para comprarmos os passes de trem. Também decidimos ficar mais uma noite por aqui e pegar o trem na outra noite para Nha Trang.

Pegamos um taxi, que o taxista não falava quase nada de inglês. A recepcionista teve que falar pra ele onde queríamos ir. Ele deixou a gente no centro, logo após a ponte, na frente do Indocinha, uma espécie de shopping. Fomos dar uma olhada e não achamos nenhuma agência e nenhuma opção interessante de restaurante. Demos mais uma caminhada e achamos um restaurante que nos agradou. Quando sentamos uma guria que era cliente veio falar com a gente, pois a garçonete não falava inglês. Então descobrimos que de noite só tinha aperitivos e bebidas. Seguimos a nossa procura. Em relação ao inglês, não culpo, condeno ou qualquer coisa parecida. Nós estamos no país deles onde o inglês não é língua oficial. Se nós não falamos a língua local, precisamos estar preparados a passar um pouco mais de trabalho.

Achamos um café que tinha fried noodles. Nossa opção pra variar um pouco. O café ficava de frente pro rio, próximo a ponte. Por ali tem diversos outros cafés. Comemos e pegamos um taxi de volta para o hotel. O taxi do centro ao hotel dá em torno de VND 70.000,00. No entanto o centro tem movimento, mas nada turístico. Acredito que a melhor opção é ficar pelos restaurantes que tem ali na beira da praia, reto na rua do centro, onde tem movimento.



103 Dias na Telinha...



Nenhum comentário:

Postar um comentário