Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Day # 73 - Vietnam

Chegamos no dia 73. Restam apenas mais 30 dias de viagem. Ao mesmo tempo que tudo passou tão rápido até agora, parece que estamos viajando há diversos anos. Chegamos em uma conclusão baseada na teoria de Pareto, pois acreditamos já ter feito até agora nas nossas vidas 80% mais coisas que 80% das pessoas do mundo fazem na vida inteira. Se continuarmos nesse ritmo, antes de nos aposentar já teremos conhecido praticamente todo o mundo!


Tocou o despertador da Thay, desliguei logo pra não acordar o pessoal do quarto. Lá fora ainda estava escuro. Olhei no celular, era 6am. Fiquei deitado mais alguns segundos antes de tomar iniciativa para levantar realmente. Olhei no meu relógio e uma grande surpresa, era apenas 2:30 da madrugada. Não sei qual a loca que deu no celular, mas pudemos dormir por mais algumas horas.

Outro acontecimento durante a noite foi que uma guria que estava na cama ao lado nos acordou pra pedir se podia colocar as nossas mochilas pro lado, pois estava vazando água no ar condicionado e caindo em cima das mochilas.

Acordamos propriamente dito antes do despertadr, por volta das 6am. Essa hora já estava calor no quarto, pois o ar já tinha sido desligado. Pegamos as nossas coisas e saímos do quarto. Quando fui ver, a minha mochila e as coisas que estavam dentro, já separadas pra levar pra trip, estavam quase todas molhadas. Paciência! Dei uma enrolada nelas na toalha, não havía muito mais o que fazer.

Nos arrumaos e descemos pro breakfast. O café da manhã é bem simples: baguete, manteiga, geléia, melancia e café. Ainda assim estava bom, pois não sabíamos que teria. Continuamos por ali depois, esperando até chegar o pessoal para começarmos a trip para Halong Bay. Iremos pela AST Travel, da Cristina Cruises.

Chegou a nossa van, que pegou mais algumas pessoas em alguns outros hotéis e depois partimos rumo as 4 horas de viagem. Logo no início a guia nos passou algumas informações sobre o Vietnam, Halong Bay e a nossa trip. Ela é bem simpática, mas as vezes um pouco complicado de enternder o inglês dela.

Plantação de gente e arroz. Tudo junto e misturado!
 

No meio do caminho uma parada para ir ao banheiro em uma loja com diversos souvenirs, além de alguns snacks. Chegamos no harbour era quase meio dia, mas precisamos ficar esperando mais 1 hora, pois estava com cara de tempestade.

Galera inteira esperando.

Era pouco mais de 1pm quando entramos no barco, recebemos um suquinho, umas instruções sobre a trip e as chaves do quarto. Nisso um dos guris que estava no Hanoi BP foi argumentar porque no hostel haviam vendido um quarto single pra ele ali ele descobriu que teria que dividir com mais outro guri.



Descemos no quarto, que é melhor do que imaginávamos. Bem espaçoso, as camas são boas e tem até um banheiro só pra nós. Deixamos as coisas e voltamos para o almoço. No nosso barco somos nós, 2 casais da Alemanha, 1 casal da França, 2 senhoras e 1 senhor da Malásia, 1 guri da Inglaterra e outro da Dinamarca. Esse guri da Dinamarca que havia reclamado sobre o quarto e tivemos mais uma surpresa, pois ele falou com o pessoal que bookou o passeio em outros lugares e descobriu que nós, ali no Hanoi BP, pagamos 20 dólares a mais pela trip. Enquanto os outros pagaram 85 dólares, a gente pagou 105.


Praticamente um quarto de hotel.

Valores a parte, hora do almoço! Nossa primeira experiência com a comida do Vietnam. Arroz, molhos com frutos do mar e mais algumas coisas, espetinho de carne de porco e assim vai. As bebidas não estão inclusas no pacote e o valor no barco é bem mais alto que normalmente é nos restaurantes.


Depois do almoço subimos para o sun deck e ficamos curtindo a paisagem ao longo do caminho. Mesmo ainda próximo ao harbour já dava pra ver a quantidade enorme de ilhas de pedra que tem ao redor. São muitas, uma atrás da outra em fileira nos cercando. A medida que íamos nos aproximando, mais bonito ia ficando. Quando finalmente chegamos por entre as pedras ficamos ainda mais abismados com a beleza do local. É simplesmente incrível! Nem de longe eu imaginava que veríamos tanta beleza. Não digo que é o lugar mais bonito que já vimos, pois ao longo da viagem observamos diferentes tipos de lugares, cada um com a sua beleza, algo que não pode ser comparado. Mas com certeza Halong Bay é um desses lugares simplesmente incrível!





A nossa primeira parada foi em uma caverna, chamada Hang Sung Sot. A caverna é bem grande e muito bonita. Beleza similar a Jenolan Caves, próximo a Sydney, mas sem o mesmo cuidado em relação aos turistas. Não que seja perigoso, o cuidado que eu falo é relação a caverna. São muitos turistas. Diversos grupos ao mesmo tempo guiados pelos seus guias do barco. Não há todo aquele cuidado de que não pode tocar nas pedras. É tudo meio liberado porque não tem como controlar todas as pessoas que estão por ali.





Ao longo do caminho diversas formas que nos lembram diferentes coisas. O engraçado é que a guia nos mostrou diversos Buddhas e dragões. Com certeza por causa da cultura deles, acostumados com essas formas. Se fossemos nós passando algum tempo na caverna, com certeza acharíamos diversas outras coisas entre as formações rochosas.

Happy Buddha.
Dragão.
 

Assanhados, isso é um dedo.
 



Deeesce!

Que tal uma estrela do mar pra janta?

A próxima atividade foi kayaking. Onde pudemos remar bem próximo as pedras. Eu e a Thay fomos junto em um kayak. A sensação de poder ir mais próximo aos enormes paredões de pedras, em meio as diferentes ilhas, é realmente muito legal. Confesso que um pouco cansativo, principalmente pelo fato de ter que praticamente remar por duas pesssoas. Mas nada que a vista e o ambiente que nos cercava não fizesse valer a pena.

Nossa "rampa" vermelha para subir no barco.
Thayane porquinha.







Voltamos para o barco e a nossa guia nos deu a opção de irmos na praia ainda hoje. Essa seria a programação de amanhã de manhã. Mas poderíamos ir hoje e fazer alguma outra coisa amanhã. Todo mundo no barco concordou e seguimos para ilha que tinha praia. Outra coisa que tinha nessa ilha era uma escadaria até um observatório bem no topo. Chegamos e logo enfrentamos a escadaria, de 10 minutos. Já enfrentamos muitas escadas nessa viagem, mas essa foi a maior de todas. No entanto, a vista lá em cima vale cada degrau, principalmente com o sol, que estava se pondo por entre as pedras.





Nosso destino, aquela casinha lá em cima.
1 das 7 Maravilhas Naturais do Mundo!
Obs: Representando o Brasil: Foz do Iguaçu e Amazônia.
Degrau que não acaba mais!
Parada pra Thayane respirar.
Será que a vista compensa?

Descemos e fomos direto pro mar, nos referescar depois de todos aqueles degraus. No entanto, a água é quente. Confesso que aquela hora seria melhor se fosse até um pouco mais fria. Mas ainda assim boa, que nos fez ficar por um tempo por ali. Ficamos até ficar quase escuro.

Agora deeesce!



Voltamos, tomamos um banho e subimos para janta. Antes da janta uma cooking class. Na realidade era bem simples, era uma espécie de spring roll. Tinhamos que enrolar o recheio de vegetais e carne dentro da massa. A guia nos mostrou como fazia, pareceu bem simples. Porém, na hora da prática, bem mais difícil do que pensávamos. Eu consegui fazer o pior de todos, enrolei tudo errado e precisei remendar com outro pedaço de massa. Enroladas a parte, eles fritaram e chegou a melhor hora, a da degustação.

A guia demonstrando.
A Thay fazendo.
Eu esculhambando!

Galera aplicada!
O resultado.
A degustação!
Em seguida sentamos na mesa para a hora da janta. Novamente comida típica do Vietnam, com camarão, ostras, arroz, peixe grelhado, molhos e etc. Depois da janta ficamos por ali conversando um pouco, principalmente com o Cee Chan, da Inglaterra. O bom é que na viagem sempre encontramos o pessoal que vai fazer parte do percurso que a gente vai fazer, ou ja fez, então a galera fica sempre trocando informações e dicas.


Depois da janta poderia rolar um karaokê, mas ninguém se pilhou na idéia. A galera optou por tentar uma pescaria atrás do barco, mas foi sem sucesso. Enquanto isso houvíamos algumas cantorias provenientes do karaokê de um barco que estava ancorado próximo ao nosso. Depois de um tempo ali vendo as tentativas frustadas de pesca fomos pra cama, pois estavamos cansados de um dia cheio, que valeu muito a pena!

Pescaria!


103 Dias na Telinha...








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