Acordamos e acabamos de arrumar as coisas para ir
tomar o nosso café da manhã. Pegamos as coisas e começamos o nosso caminho rumo
ao aeroporto. Nos despedimos do Sandy, o qual foi muito legal ter conhecido e
com certeza fez toda diferença na nossa viagem. Através dele conseguimos
conhecer um pouco mais sobre Bali, o povo, os costumes e a religião.
Thank you so much Sandy! We hope see
you again!
Suksma!
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Thank you Sandy! |
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Missão completa! |
No aeroporto, antes de fazer o check in já tem um
raio x das malas. Em seguida fizemos o check in na Air Asia e seguimos para
entrar na área de embarque. Na saída é necessário pagar IDR 150.000,00 cada
pessoa. Esse pagamento deve ser em cash e conforme o Sandy nos alertou, o ideal
é pagar em IDR, para pagamento em outras moedas o valor da conversão pode ser
mais baixo. Em seguida passamos para imigração e entregamos o Departure Card. O
Departure Card é uma parte do formulário que é entregue ainda na chegada do
país. Por algum motivo não encontramos o da Thay, mas não teve problema. Só
pegar outro na imigração e preencher novamente.
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O Protetor, em frente ao primeiro raio-x. |
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Rumo ao Pintu 6. |
Seguimos para área de embarque e gastamos as
últimas IDR 46.000,00 que tínhamos. Aproveitamos pra comprar um Pringles, bala
e chiclé. Ao meio dia saiu o nosso voo pela Air Asia. No início do voo recebemos
a refeição que havíamos comprados: pancakes e lasagna. A Thay estava braba pois
eu tinha comprado pancakes pra mim e lasagna pra ela. Porém, quando a comida
chegou, uma surpresa. São apenas 3 mini pancakes e não muito boas. A lasagna
até que é boa, mas o tamanho também não é muito grande. Também não podia
esperar muito pelo preço que pagamos. Acabamos então dividindo a lasgana e as
pacakes. E o pior é que em quase todos os voos daqui pra frente eu selecionei
pancakes nas refeições.
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As pancakes. |
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A lasagna. |
Durante o voo aproveitei para fazer o balanço da
planilha financeira e totalizar os gastos na Indonésia. No total, cerca de IDR
15.860.00,00, cerca de AU$ 1.650,00. Uma surpresa é que todos os pagamentos
realizados pelo VTM estão sofrendo um reajuste de 2%, chamado de transaction
fee.
Algumas dicas sobre a Indonésia:
1) A principal dica é claro que é o contato do Sandy:
ketutsandiawan@yahoo.com
+62 81 246 64081
Caso você queira vir para Bali, envie um e-mail
para o Sandy para programar a sua vinda. Desde a chegada no aerporto você
estará tranquillo, pois ele estará esperando você com uma placa com o seu nome
e vai lhe levar até o seu hotel. Além disso, ele poderá lhe ajudar a programar
todos os seus dias em Bali. Se você não tem idéia de onde ir e o que fazer, ele
poderá lhe ajudar. Ele levará você para onde você quiser durante o dia todo,
aproximadamente 10 horas. Ou se você desejar, por meio dia.
Além disso, o inglês dele é bem bom e é uma ótima
companhia que poderá lhe passar um pouco mais sobre a vida em Bali. E o carro é
bem confortável e cabem até 7 pessoas. Como o valor é por dia, não por pessoa,
você pode vir em grupo e valor individualmente por dia sairá ainda mais barato.
2) Essa dica foi o Alemão que me passou. Procure o seu
hotel no
www.agoda.com. Poderá achar hotéis
com preços muito bons! Muitos dos hotéis com 50% de desconto em relação ao
preço normal. Você pode ver qual o budget para acomodação e procurar os hotéis
nessa faixa de preço. Depois é só filtrar as melhores opções. Fique ligado em
pontos como: localização, internet, breakfast, ar condicionado e piscina.
Nós ficamos no
Fave
Hotel em Seminyak. O hotel é bom, tem o básico que precisávamos: internet,
ar condicionado e até piscina (que usei apenas uma vez). O breakfast não estava
incluso, mas pode ser comprado por aproximadamente AU$ 6,00. No entanto, o menu
não é muito bom. Vale mais a pena ir em um restaurante que tem próximo ao hotel,
com Continental Breakfast por apenas IDR 20.000,00 e ainda pegar uma banana
pancake com chocolate syrup por mais IDR 16.000,00. A localização do hotel é
relativamente boa, logo após Legian. Mas como nem ficamos no hotel, o importante
é que ficasse bem localizado para o Sandy nos buscar.
Caso você queira algo mais tranquilo e confortável,
e pagar mais por isso. Pode dar uma verificada na villa onde o Sandy trabalha.
É uma espécie de condomínio com 2 quartos de casal, cozinha e piscina. O valor
fica entre AU$ 250,00 e AU$ 350,00 por dia. Se for em 2 casais, não fica tão
caro.
3) Reserve pelo menos 2 dias para ir pra Gili. Não sei
como são Gili Meno e Gili Air, mas Gili Trawangan é uma ótima opção para
relaxar, curtir a praia e o sol e a água azul do mar. Além da oportunidade de
fazer snorkelling e ver algumas tartarugas. Para bookar o fast boat e o hotel,
só falar com o Sandy que arranja tudo.
4) Se você tem planos de vir para Bali daqui alguns
anos, comece a aprender a surfar desde já. Me arrependi de não saber surfar,
pois tem praias com ondas iradas. Infelizmente, a maioria delas, apenas para
surfistas experientes.
5) Barganhe. Sempre! Não existe compra sem barganha.
Nada tem valor fixo em Bali, tudo tem um valor inicial que pode ser negociado.
As open shops, que são as lojinhas abertas, sempre tem que ter barganha. Os
vendedores já jogam o valor lá em cima. No
Dia 53
tem algumas dicas melhores. Mas basicamente: ofereça 1/5 do preço que eles lhe
passarem.
6) Aproveite para aprender um pouco mais sobre a
cultura local, não dê uma de turistão. A cultura balinesa é muito interessante
e é o que faz esse lugar ser tão legal. Basicamente a cultura de Bali é toda
baseada no induísmo. Você vai verificar tudo isso nas ruas, nas pessoas, na
arquitetura e nos milhares de templos que tem na cidade.
Chegamos em Bangkok por volta das 3pm. Seguimos o
fluxo rumo a imigração. Chegando na oficial, tivemos que voltar para o Health
Control para ver da febre amarela. Não que eu não estava sabendo desse
procedimento, pois aqui mesmo escrevi sobre isso no tópico dos
vistos,
mas como estou a mais de 10 meses longe do Brasil, achei que não precisaria. De
qualquer maneira, minha dica para a galera do Brasil é ir direto no Health
Control e depois pegar a fila da imigração, caso contrário, será espera a toa.
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Só seguir a placa. |
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Health Control. |
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Mais um visto garantido. |
Pegamos as malas e ficamos meio sem saber o que
fazer para chegar no hotel. Ontem eu havia enviado um e-mail pro hotel
verificando se eles haviam transfer, eles responderam que não mas me passaram o
valor do taxi: THB 450,00. Achamos os taxis e quando íamos entrar encontramos
um canadense que havíamos conhecido ainda no check in em Bali. Como nós falamos
o nosso hotel pra ele, ele queria rachar o taxi com a gente e mais duas gurias
que estavam com ele. Os taxistas não deixaram, disseram que eles teria que
pegar outro. No final negociamos THB 400,00 nós e THB 400,00 eles três pra
irmos no mesmo taxi.
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Só seguir a placa para o Public Taxi. Até a região de Khao San Road: THB 450,00. |
Do aeroporto até a Khao San Road é um pouco
demorado. O taxi chegou na Khao San Road, mas na verdade o hotel é perto, não
na nessa rua. Acabamos descendo por ali mesmo, pois era apenas alguns minutos
caminhando. Demos tchau pra galera e fomos procurar o nosso hotel. Seguimos até
o final da Khao San Road, que é uma verdadeira confusão. Quando chegamos no
final da rua descobrimos que na verdade o hotel era pro outro lado. Voltamos
tudo e íamos pedindo informação, uns mandavam pra um lado, outros pra outro
lado. Depois de alguns minutos finalmente achamos o hotel. O hotel é bem
simples, bem inferior ao que ficamos em Bali. O quarto é um pouco maior que a
cama e não tem janela, apenas no banheiro, que não tem box e nem cortina.
Também não tem elevador. De qualquer maneira, acredito ser justo pelo preço que
pagamos. Até porque ali na volta as outras opções por esse valor não devem ser
muito diferentes.
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Chegando na Khao San Road. |
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O hotel. |
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Nosso quarto. |
Largamos as coisas e voltamos para a Khao San Road
para o nosso almoço/janta. Pelo que vimos os valores sáo bem mais altos do que
em Bali. Os pad thai ficam na faixa de THB 260,00. Continuamos procurando algum
lugar mais em conta e acabamos achando o pessoal do taxi. Sentamos ali com eles
no restaurante que, felizmente, era mais em conta. Pad thay por THB 110,00. Comemos
o nosso primeiro pad thai na Tailândia. O nome do pessoal é Dóra, o canadense
de Toronto, e as duas gurias da Inglaterra são a Alex e a Pópi. O bom é que
tanto ele como elas acabaram de fazer a trip que iremos começar e essa é a
última parada antes de voltar pras suas casas. Eles são bem gente finas e
também passaram várias dicas sobre vários dos lugares que iremos passar.
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Primeiro pad thai na Tailândia. |
Depois da janta voltamos pro hotel tomar um banho e
nos arrumar para nos encontrarmos novamente com eles mais tarde. Nos arrumamos
e voltamos para o caos de Khao San Road. Essa rua tem de tudo: carteira de
identidade, estudante e etc falsa, camisetas, regatas e vestidos, além de
terno, comida, e assim vai. A programação para noite era o famoso Ping Pong
Show. Explicando da maneira mais rápida e menos rude possível, o Pingo Pong
Show é um show onde as mulheres atiram bolinhas de ping pong, entre outras
coisas, pela vagina. Deve ser no mínimo engraçado.
Ali na rua mesmo um cara já nos ofereceu o show.
Como tática de venda ele falou um preço extremamente barato para depois
desmentir e passar o valor correto. Entre muita negociação acabamos indo olhar
mais alguma outra opção. Achamos outro cara oferecendo e o pessoal acabou indo
com eles. Por THB 300,00 cada um estava incluso o tuk tuk ida e volta, entrada
com mais de 15 atrações (diferentes objetios) e mais um drink. Eu e a Thay
achamos que não valia investirmos quase 10 dólares nessa atração.
Acabamos dando mais uma volta e em seguida voltando
para o hotel para dormir. Hoje foi um daqueles dias que dá vontade de parar
tudo e voltar pra casa. O bom do dia é que conhecemos esse pessoal que é muito
gente boa. Mas chegar em uma cidade que é um caos, extremamente abafado onde
você fica suando parado, onde as pessoas ficam toda hora te oferecendo milhões
de coisas na rua, o dia meio chuvoso, os pés ensopados, usando as roupas pela
2ª ou 3ª vez sem lavar (cueca, calcinha e meia não) e cansados do voo, isso é
um grande teste para mente. Uma viagem dessas é férias e diversão, mas também é
um grande teste psicológico. Pode não parecer, mas há momentos que dá vontade
de parar tudo e voltar pra casa.
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O caos. |
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Objetivo da Thayane: fazer as listas brancas sumirem. |
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