Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Day # 55 - Tailândia

Acordamos e acabamos de arrumar as coisas para ir tomar o nosso café da manhã. Pegamos as coisas e começamos o nosso caminho rumo ao aeroporto. Nos despedimos do Sandy, o qual foi muito legal ter conhecido e com certeza fez toda diferença na nossa viagem. Através dele conseguimos conhecer um pouco mais sobre Bali, o povo, os costumes e a religião.

Thank you so much Sandy! We hope see you again!

Suksma!
Thank you Sandy!
Missão completa!

No aeroporto, antes de fazer o check in já tem um raio x das malas. Em seguida fizemos o check in na Air Asia e seguimos para entrar na área de embarque. Na saída é necessário pagar IDR 150.000,00 cada pessoa. Esse pagamento deve ser em cash e conforme o Sandy nos alertou, o ideal é pagar em IDR, para pagamento em outras moedas o valor da conversão pode ser mais baixo. Em seguida passamos para imigração e entregamos o Departure Card. O Departure Card é uma parte do formulário que é entregue ainda na chegada do país. Por algum motivo não encontramos o da Thay, mas não teve problema. Só pegar outro na imigração e preencher novamente.

O Protetor, em frente ao primeiro raio-x.
Rumo ao Pintu 6.

Seguimos para área de embarque e gastamos as últimas IDR 46.000,00 que tínhamos. Aproveitamos pra comprar um Pringles, bala e chiclé. Ao meio dia saiu o nosso voo pela Air Asia. No início do voo recebemos a refeição que havíamos comprados: pancakes e lasagna. A Thay estava braba pois eu tinha comprado pancakes pra mim e lasagna pra ela. Porém, quando a comida chegou, uma surpresa. São apenas 3 mini pancakes e não muito boas. A lasagna até que é boa, mas o tamanho também não é muito grande. Também não podia esperar muito pelo preço que pagamos. Acabamos então dividindo a lasgana e as pacakes. E o pior é que em quase todos os voos daqui pra frente eu selecionei pancakes nas refeições.

As pancakes.
A lasagna.

Durante o voo aproveitei para fazer o balanço da planilha financeira e totalizar os gastos na Indonésia. No total, cerca de IDR 15.860.00,00, cerca de AU$ 1.650,00. Uma surpresa é que todos os pagamentos realizados pelo VTM estão sofrendo um reajuste de 2%, chamado de transaction fee.

Algumas dicas sobre a Indonésia:
1) A principal dica é claro que é o contato do Sandy:
        ketutsandiawan@yahoo.com
        +62 81 246 64081
Caso você queira vir para Bali, envie um e-mail para o Sandy para programar a sua vinda. Desde a chegada no aerporto você estará tranquillo, pois ele estará esperando você com uma placa com o seu nome e vai lhe levar até o seu hotel. Além disso, ele poderá lhe ajudar a programar todos os seus dias em Bali. Se você não tem idéia de onde ir e o que fazer, ele poderá lhe ajudar. Ele levará você para onde você quiser durante o dia todo, aproximadamente 10 horas. Ou se você desejar, por meio dia.
Além disso, o inglês dele é bem bom e é uma ótima companhia que poderá lhe passar um pouco mais sobre a vida em Bali. E o carro é bem confortável e cabem até 7 pessoas. Como o valor é por dia, não por pessoa, você pode vir em grupo e valor individualmente por dia sairá ainda mais barato.

2) Essa dica foi o Alemão que me passou. Procure o seu hotel no www.agoda.com. Poderá achar hotéis com preços muito bons! Muitos dos hotéis com 50% de desconto em relação ao preço normal. Você pode ver qual o budget para acomodação e procurar os hotéis nessa faixa de preço. Depois é só filtrar as melhores opções. Fique ligado em pontos como: localização, internet, breakfast, ar condicionado e piscina.

Nós ficamos no Fave Hotel em Seminyak. O hotel é bom, tem o básico que precisávamos: internet, ar condicionado e até piscina (que usei apenas uma vez). O breakfast não estava incluso, mas pode ser comprado por aproximadamente AU$ 6,00. No entanto, o menu não é muito bom. Vale mais a pena ir em um restaurante que tem próximo ao hotel, com Continental Breakfast por apenas IDR 20.000,00 e ainda pegar uma banana pancake com chocolate syrup por mais IDR 16.000,00. A localização do hotel é relativamente boa, logo após Legian. Mas como nem ficamos no hotel, o importante é que ficasse bem localizado para o Sandy nos buscar.

Caso você queira algo mais tranquilo e confortável, e pagar mais por isso. Pode dar uma verificada na villa onde o Sandy trabalha. É uma espécie de condomínio com 2 quartos de casal, cozinha e piscina. O valor fica entre AU$ 250,00 e AU$ 350,00 por dia. Se for em 2 casais, não fica tão caro.

3) Reserve pelo menos 2 dias para ir pra Gili. Não sei como são Gili Meno e Gili Air, mas Gili Trawangan é uma ótima opção para relaxar, curtir a praia e o sol e a água azul do mar. Além da oportunidade de fazer snorkelling e ver algumas tartarugas. Para bookar o fast boat e o hotel, só falar com o Sandy que arranja tudo.

4) Se você tem planos de vir para Bali daqui alguns anos, comece a aprender a surfar desde já. Me arrependi de não saber surfar, pois tem praias com ondas iradas. Infelizmente, a maioria delas, apenas para surfistas experientes.

5) Barganhe. Sempre! Não existe compra sem barganha. Nada tem valor fixo em Bali, tudo tem um valor inicial que pode ser negociado. As open shops, que são as lojinhas abertas, sempre tem que ter barganha. Os vendedores já jogam o valor lá em cima. No Dia 53 tem algumas dicas melhores. Mas basicamente: ofereça 1/5 do preço que eles lhe passarem.

6) Aproveite para aprender um pouco mais sobre a cultura local, não dê uma de turistão. A cultura balinesa é muito interessante e é o que faz esse lugar ser tão legal. Basicamente a cultura de Bali é toda baseada no induísmo. Você vai verificar tudo isso nas ruas, nas pessoas, na arquitetura e nos milhares de templos que tem na cidade.

Chegamos em Bangkok por volta das 3pm. Seguimos o fluxo rumo a imigração. Chegando na oficial, tivemos que voltar para o Health Control para ver da febre amarela. Não que eu não estava sabendo desse procedimento, pois aqui mesmo escrevi sobre isso no tópico dos vistos, mas como estou a mais de 10 meses longe do Brasil, achei que não precisaria. De qualquer maneira, minha dica para a galera do Brasil é ir direto no Health Control e depois pegar a fila da imigração, caso contrário, será espera a toa.

Só seguir a placa.
Health Control.
Mais um visto garantido.

Pegamos as malas e ficamos meio sem saber o que fazer para chegar no hotel. Ontem eu havia enviado um e-mail pro hotel verificando se eles haviam transfer, eles responderam que não mas me passaram o valor do taxi: THB 450,00. Achamos os taxis e quando íamos entrar encontramos um canadense que havíamos conhecido ainda no check in em Bali. Como nós falamos o nosso hotel pra ele, ele queria rachar o taxi com a gente e mais duas gurias que estavam com ele. Os taxistas não deixaram, disseram que eles teria que pegar outro. No final negociamos THB 400,00 nós e THB 400,00 eles três pra irmos no mesmo taxi.

Só seguir a placa para o Public Taxi. Até a região de Khao San Road: THB 450,00.

Do aeroporto até a Khao San Road é um pouco demorado. O taxi chegou na Khao San Road, mas na verdade o hotel é perto, não na nessa rua. Acabamos descendo por ali mesmo, pois era apenas alguns minutos caminhando. Demos tchau pra galera e fomos procurar o nosso hotel. Seguimos até o final da Khao San Road, que é uma verdadeira confusão. Quando chegamos no final da rua descobrimos que na verdade o hotel era pro outro lado. Voltamos tudo e íamos pedindo informação, uns mandavam pra um lado, outros pra outro lado. Depois de alguns minutos finalmente achamos o hotel. O hotel é bem simples, bem inferior ao que ficamos em Bali. O quarto é um pouco maior que a cama e não tem janela, apenas no banheiro, que não tem box e nem cortina. Também não tem elevador. De qualquer maneira, acredito ser justo pelo preço que pagamos. Até porque ali na volta as outras opções por esse valor não devem ser muito diferentes.

Chegando na Khao San Road.
O hotel.
Nosso quarto.

Largamos as coisas e voltamos para a Khao San Road para o nosso almoço/janta. Pelo que vimos os valores sáo bem mais altos do que em Bali. Os pad thai ficam na faixa de THB 260,00. Continuamos procurando algum lugar mais em conta e acabamos achando o pessoal do taxi. Sentamos ali com eles no restaurante que, felizmente, era mais em conta. Pad thay por THB 110,00. Comemos o nosso primeiro pad thai na Tailândia. O nome do pessoal é Dóra, o canadense de Toronto, e as duas gurias da Inglaterra são a Alex e a Pópi. O bom é que tanto ele como elas acabaram de fazer a trip que iremos começar e essa é a última parada antes de voltar pras suas casas. Eles são bem gente finas e também passaram várias dicas sobre vários dos lugares que iremos passar.

Primeiro pad thai na Tailândia.

Depois da janta voltamos pro hotel tomar um banho e nos arrumar para nos encontrarmos novamente com eles mais tarde. Nos arrumamos e voltamos para o caos de Khao San Road. Essa rua tem de tudo: carteira de identidade, estudante e etc falsa, camisetas, regatas e vestidos, além de terno, comida, e assim vai. A programação para noite era o famoso Ping Pong Show. Explicando da maneira mais rápida e menos rude possível, o Pingo Pong Show é um show onde as mulheres atiram bolinhas de ping pong, entre outras coisas, pela vagina. Deve ser no mínimo engraçado.

Ali na rua mesmo um cara já nos ofereceu o show. Como tática de venda ele falou um preço extremamente barato para depois desmentir e passar o valor correto. Entre muita negociação acabamos indo olhar mais alguma outra opção. Achamos outro cara oferecendo e o pessoal acabou indo com eles. Por THB 300,00 cada um estava incluso o tuk tuk ida e volta, entrada com mais de 15 atrações (diferentes objetios) e mais um drink. Eu e a Thay achamos que não valia investirmos quase 10 dólares nessa atração.

Acabamos dando mais uma volta e em seguida voltando para o hotel para dormir. Hoje foi um daqueles dias que dá vontade de parar tudo e voltar pra casa. O bom do dia é que conhecemos esse pessoal que é muito gente boa. Mas chegar em uma cidade que é um caos, extremamente abafado onde você fica suando parado, onde as pessoas ficam toda hora te oferecendo milhões de coisas na rua, o dia meio chuvoso, os pés ensopados, usando as roupas pela 2ª ou 3ª vez sem lavar (cueca, calcinha e meia não) e cansados do voo, isso é um grande teste para mente. Uma viagem dessas é férias e diversão, mas também é um grande teste psicológico. Pode não parecer, mas há momentos que dá vontade de parar tudo e voltar pra casa.

O caos.
Objetivo da Thayane: fazer as listas brancas sumirem.

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