Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Day # 31 - Nova Zelândia

Hoje completamos 1 mês de viagem! Já vimos muita coisa interessante e nos divertimos bastante! Com certeza está valendo muito a pena!

Depois de ter acordado bem cedo ontem, hoje foi um dia para dormir sem hora pra acordar. No entanto, era entre 8 e 9am e a Thayane já estava acordada morrendo de fome. Fomos tomar o nosso café. Finalmente algo diferente: cereais. Muito bom comer algo diferente do que pão com margarina ou peanut butter. Nos arrumamos e partimos rumo as Glowworm Caves. Tem passeio começando de meia em meia hora e leva 45 minutos, portanto não precisava bookar.

Morro do estacionamento com gelo. Muita atenção e algumas resbaladas.

Nosso tour começou as 10:30am. Entramos na caverna e vimos as formações de estalactites e estalagmites. Como já havíamos ido nas Jenolan Caves na Austrália, não nos chamou muito a atenção. Esse tour é apenas uma descida em um salão com essas formações e depois o passeio pelo rio de barco onde se observa os glowworms. Foi legal no salão que o guia aproveitou a acustica e cantou uma música maori. Os tours pelas caves começaram em 1889 atras por um casal de maori que tínham 16 filhos. A família ainda é responsável pelos tours e o guia é um dos descendente desse casal.

 
Depois do salão entramos no barco, onde passamos por outro salão, mas todo escuro, apenas com os glowworms no teto. Parece um céu estrelado. Uma sensação diferente, estar dentro de um barco, em um rio, dentro de uma caverna, praticamente sem luz. Mas foi legal ver os glowworms em forma de larvas, que usam a luz para atrair pequenos insetos, como moscas,  e se alimentarem deles. Infelizmente assim que eles passam pelo processo de larvas, voam, mas como não tem boca, morrem em apenas 2 dias. Infelizmente nao podia tirar fotos dentro da caverna para mostrarmos como é.

Proibido tirar fotos.
Saindo da cave.
 



O passeio da caverna foi legal, mas um tanto quanto simples, pois a única parte legal foi a dos glowworms brilhando. Acredito que para quem nunca foi em uma antes, seja muito mais legal, pois tem mais novidade. Além disso, tem outras opções de passeios: mais cavernas, rapel, rafting, etc.

Na sequencia, em torno do meio dia, pegamos a estrada rumo a Rotorua. Por uma boa parte do caminho precisamos voltar pela mesma estrada que haviamos vindo, a Highway 30, até pegar a 32. Em certo momento parei o carro para a Thay dirigir. Não foi uma idéia muita boa, e não chegou a 1km de percurso. Melhor eu seguir na direção!

O momento que senti mais adrenalina na viagem até agora.

Continuamos e por volta das 3pm chegamos em Rotorua. O cheiro é o que deixa mais claro que estávamos na cidade certa. Um cheirão forte de enchofre, parecido com cheiro de ovo cozido, se espalha por todo lado. Mas se você ver fumaça, não se espante pois não é fogo. Em quase todos os lugares você vai ver fumaça brotando do chão. Nossa primeira parada na cidade foi o I Site, onde verificamos os campings e os passeios.

I Site de Rotorua.

Olhamos algumas opções de campings no livro do AA e mais as opções do mapa que ganhamos no I Site. Fomos ver 5 opções diferentes e a melhor de todas foi o primeiro que visitamos, o Cozy Cottage. Além de ser o mais barato, NZ$ 18,00 por pessoa, era o mais próximo do centro, com 3 hot pools e acesso ao lake.



Antes de irmos para o camping resolvemos dar uma volta pelo centro e dar uma olhada nas lojas de souvenirs. Na rua principal o estacionamento é pago, mas nas ruas lateriais já fica gratuito. Fomos em 3 lojas diferentes e os preços são mais ou menos iguais. Se você quiser comprar alguma escultura maori de madeira, se prepare, pois são bem caras. Aproveitamos pra verificar se a transferência da minha conta para o Travel Money já tinha entrado e PARA NOOOOSA ALEGRIA a grana já estava disponível! Aproveitamos pra fazer umas compras em uma das lojas.

Em seguida passamos no I Site e bookamos o passeio da cultura maori. Optamos pelo combo Te Po em Te Puia, no valor de NZ$ 110,00 cada. No combo está incluso:
  • Carving and weaving schools
  • Exhibition gallery
  • Kiwi House
  • Mud pools and geysers
  • Te Keketanga-a-Rangi (Heavenly Origins)
  • Authentic Māori welcome ceremony, warrior's challenge and kapa haka (performing arts) concert
  • The Māori Feast (dinner)
  • Illuminated Te Whakarewarewa Valley - Pohutu geyser

Em seguida fomos pro camping e fizemos o nosso check-in. Infelizmente descobrimos que teríamos 10% de desconto no passeio por ficar hospedado ali, mas já era tarde de mais pois já tinhamos pago. Estacionamos a van e fomos conferir o camping. É legal que tem umas mud pools, onde brotam bolhas na lama. Além disso, há um fogão natural, onde pode-se colocar vegetais e carne e em algumas horas fica cozido. Fomos ver o lago e no caminho tem um riozinho que borbulha e sai muita fumaça. Próximo ao lago há a opção de cavar na terra e se enterrar em meio a areia quente, sem dúvida um ótimo tratamento para pele.

Fizemos um lanche, mas ainda era bem cedo e não tínhamos muito mais o que fazer. Era cerca de 6pm e resolvemos dar uma volta na cidade, pois a Thayane viu no mapa que havia um shopping mall. Aproveitei para abastecer, o valor do litro está NZ$ 1,92. Quanto mais subimos mais barato vai ficando. Quando chegamos no shopping, já estava tudo fechado.

Voltamos pro camping e fomos para sala de TV, aproveitamos que estava passando Friends para passar um pouco de tempo. Em seguida a Thay fez a janta. No menu de hoje: massa com molho de atum. Já não aguentamos mais ver massa. Não que a comida da Thay seja ruim, mas ela mesmo falou que não aguenta mais comer a própria comida. Uma coisa é certo, de fome não se morre em uma viagem dessas, pois dá pra sobrevier comendo pão com margarina todo o dia. No entanto, em poucos dias você estará enjoado e não vai mais aguentar comer sempre a mesma coisa.

Em seguida fomos pra campervan. Enquanto a Thay se emocionava lendo o seu livro “The Lucky One”, eu aproveitei pra atualizar o blog. E amanhã sem hora pra acordar de novo... uhuuuul!


103 Dias na Telinha...



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