Hoje completamos 1 mês de viagem! Já vimos muita
coisa interessante e nos divertimos bastante! Com certeza está valendo muito a
pena!
Depois de ter acordado bem cedo ontem, hoje foi um
dia para dormir sem hora pra acordar. No entanto, era entre 8 e 9am e a Thayane
já estava acordada morrendo de fome. Fomos tomar o nosso café. Finalmente algo
diferente: cereais. Muito bom comer algo diferente do que pão com margarina ou
peanut butter. Nos arrumamos e partimos rumo as Glowworm Caves. Tem passeio
começando de meia em meia hora e leva 45 minutos, portanto não precisava
bookar.
Morro do estacionamento com gelo. Muita atenção e algumas resbaladas. |
Nosso tour começou as 10:30am. Entramos na caverna
e vimos as formações de estalactites e estalagmites. Como já havíamos ido nas
Jenolan Caves na Austrália, não nos chamou muito a atenção. Esse tour é apenas
uma descida em um salão com essas formações e depois o passeio pelo rio de
barco onde se observa os glowworms. Foi legal no salão que o guia aproveitou a
acustica e cantou uma música maori. Os tours pelas caves
começaram em 1889 atras por um casal de maori que tínham 16 filhos. A
família ainda é responsável pelos tours e o guia é um dos descendente desse
casal.
Depois do salão entramos no barco, onde passamos
por outro salão, mas todo escuro, apenas com os glowworms no teto. Parece um
céu estrelado. Uma sensação diferente, estar dentro de um barco, em um rio,
dentro de uma caverna, praticamente sem luz. Mas foi legal ver os glowworms em
forma de larvas, que usam a luz para atrair pequenos insetos, como moscas, e se alimentarem deles. Infelizmente assim
que eles passam pelo processo de larvas, voam, mas como não tem boca, morrem em
apenas 2 dias. Infelizmente nao podia tirar fotos dentro da caverna para
mostrarmos como é.
Proibido tirar fotos. |
Saindo da cave. |
O passeio da caverna foi legal, mas um tanto quanto
simples, pois a única parte legal foi a dos glowworms brilhando. Acredito que
para quem nunca foi em uma antes, seja muito mais legal, pois tem mais
novidade. Além disso, tem outras opções de passeios: mais cavernas, rapel,
rafting, etc.
Na sequencia, em torno do meio dia, pegamos a
estrada rumo a Rotorua. Por uma boa parte do caminho precisamos voltar pela mesma
estrada que haviamos vindo, a Highway 30, até pegar a 32. Em certo momento
parei o carro para a Thay dirigir. Não foi uma idéia muita boa, e não chegou a
1km de percurso. Melhor eu seguir na direção!
O momento que senti mais adrenalina na viagem até agora. |
I Site de Rotorua. |
Olhamos algumas opções de campings no livro do AA e
mais as opções do mapa que ganhamos no I Site. Fomos ver 5 opções diferentes e
a melhor de todas foi o primeiro que visitamos, o Cozy Cottage. Além de ser o mais barato,
NZ$ 18,00 por pessoa, era o mais próximo do centro, com 3 hot pools e acesso ao
lake.
Antes de irmos para o camping resolvemos dar uma
volta pelo centro e dar uma olhada nas lojas de souvenirs. Na rua principal o
estacionamento é pago, mas nas ruas lateriais já fica gratuito. Fomos em 3
lojas diferentes e os preços são mais ou menos iguais. Se você quiser comprar
alguma escultura maori de madeira, se prepare, pois são bem caras. Aproveitamos
pra verificar se a transferência da minha conta para o Travel Money já tinha
entrado e PARA NOOOOSA ALEGRIA a grana já estava disponível! Aproveitamos pra
fazer umas compras em uma das lojas.
Em seguida passamos no I Site e bookamos o passeio
da cultura maori. Optamos pelo combo Te
Po em Te Puia, no valor de NZ$ 110,00 cada. No combo está incluso:
- Carving and weaving schools
- Exhibition gallery
- Kiwi House
- Mud pools and geysers
- Te Keketanga-a-Rangi (Heavenly Origins)
- Authentic Māori welcome ceremony, warrior's challenge and kapa haka (performing arts) concert
- The Māori Feast (dinner)
- Illuminated Te Whakarewarewa Valley - Pohutu geyser
Em seguida fomos pro camping e fizemos o nosso
check-in. Infelizmente descobrimos que teríamos 10% de desconto no passeio por
ficar hospedado ali, mas já era tarde de mais pois já tinhamos pago.
Estacionamos a van e fomos conferir o camping. É legal que tem umas mud pools,
onde brotam bolhas na lama. Além disso, há um fogão natural, onde pode-se
colocar vegetais e carne e em algumas horas fica cozido. Fomos ver o lago e no
caminho tem um riozinho que borbulha e sai muita fumaça. Próximo ao lago há a
opção de cavar na terra e se enterrar em meio a areia quente, sem dúvida um
ótimo tratamento para pele.
Fizemos um lanche, mas ainda era bem cedo e não
tínhamos muito mais o que fazer. Era cerca de 6pm e resolvemos dar uma volta na
cidade, pois a Thayane viu no mapa que havia um shopping mall. Aproveitei para
abastecer, o valor do litro está NZ$ 1,92. Quanto mais subimos mais barato vai
ficando. Quando chegamos no shopping, já estava tudo fechado.
Voltamos pro camping e fomos para sala de TV,
aproveitamos que estava passando Friends para passar um pouco de tempo. Em
seguida a Thay fez a janta. No menu de hoje: massa com molho de atum. Já não
aguentamos mais ver massa. Não que a comida da Thay seja ruim, mas ela mesmo
falou que não aguenta mais comer a própria comida. Uma coisa é certo, de fome
não se morre em uma viagem dessas, pois dá pra sobrevier comendo pão com
margarina todo o dia. No entanto, em poucos dias você estará enjoado e não vai
mais aguentar comer sempre a mesma coisa.
Em seguida fomos pra campervan. Enquanto a Thay se
emocionava lendo o seu livro “The Lucky One”, eu aproveitei pra atualizar o
blog. E amanhã sem hora pra acordar de novo... uhuuuul!
103 Dias na Telinha...
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