Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Day # 54 - Indonésia

Nosso último dia em Bali. Acordamos e fomos naquele restaurante que escolhemos como o favorito, o Warung Baku Dapa. Comida boa e, melhor ainda, barata. Pegamos o café continental mais pancakes de banana com chocolate syrup e a conta ficou abaixo das IDR 80.000,00.

Breakfast Menu.
Thay esperando pra pagar, afinal não dá pra ter pressa por aqui.

Voltamos para o hotel e encontramos novamente o Sandy. O dia de hoje tinha dois destinos principais. Os templos Ulun Danu, no lago, e o templo Tanah Lot, no mar. A nossa primeira parada foi um outro templo. Conhecido como Royal Temple. É o templo onde a família real frequenta. Hoje ainda existe a família real em Bali, mas não exerce poder algum, como acontecia antigamente.


O gato comendo as oferendas do templo.
Ressaltando: mulher mestruada não pode entrar.




O Sandy explicou que o hinduísmo chegou em Bali no século 4, através da Índia. No entanto, hoje o hinduísmo de Bali e da Índia são um pouco diferentes. Em Bali, eles tem especialmente diversas cerimônias.

Estávamos seguindo caminho, rumo ao Ulun Danu quando eu vi um lugar escrito Crocodile Farm. Pedi pro Sandy se teríamos como parar. Voltamos para verificar o preço. IDR 150.000,00 por pessoa, resolvemos dar uma conferida. Se tem um lugar que eu não aconselho a ir de todos os lugares que nós visitamos é a Crocodile Farm. É um lugar bem precário, com muitos crocodilos em um lugar que parece não ser muito grande pra todos eles. No total: 100 crocodilos. E o mais apavorante é a cerca ao redor da onde eles estão, a mulher garantiu que era forte o suficiente, mas por via das duvidas eu ficava sempre atrás da parte de concreto.


Perdeu uma parte da boca brigando com outro crocodilo.

Se quiser, dá pra comprar um pato pra ver os crocodilos se alimentando deles.
Bebê crocodilo.
Eu e um senhor de 60 anos.

As 10:45 teve um show. Uma espécie de artes marciais onde os caras ficam passando uma faca na pele, até mesmo na língua, e não se cortam. Isso tudo em meio a alguns crocodilos. Depois disso, hora de subir no crocodilo, beijar e ainda enfiar a cabeça dentro da boca de um deles.


 


Isso sim é coragem!

Depois do show seguimos rumo ao templo. Chegamos lá e realmente é muito bonito, na beira do lago, com as montanhas ao fundo. Uma cena engraçada é que um grupo de turistas da Malásia parou a gente e pediu se poderiam tirar fotos com nós. Disseram que éramos muito bonitos, que parecíamos ser de Hollywood. Um tanto quanto engraçada a situação, mas porque não? Logo eles puxaram umas 5 máquinas e ficamos tirando fotos com eles. Até com a nossa máquina aproveitamos para tirar uma. Momento celebridade do dia.

A vista um pouco antes de chegar no templo.
 





Nossos "fãs" da Malásia.

No caminho do templo tem o Botanic Garden e ao fruit market, mas preferimos pular esse lugares. Seguimos rumo a Jatiluwih, o lugar com maior plantação de arroz de Bali. Almoçamos por lá e depois seguimos para mais próximo da plantação. É realmente muito grande. Brinquei com o Sandy que é tanta plantação de arroz em Bali, mas que era necessário diante de tanto que eles comem. E o mais engraçado é que ele me disse que as vezes eles até precisam importar de outras ilhas.


Arroz integral em homenagem a Thaís, que foi modificando nossos hábitos alimentares ao longo desses 9 meses de Austrália.

Foi interessante ver a plantação. Nessa aproveitei pra descer um pouco mais perto com o Sandy e foi interessante intender um pouco melhor como funciona. Na realidade as partes são divididas por famílias e até mesmo a irrigação tem um sistema de níveis em que o espaço onde a água passa é definido conforme o número de locais por família. Tudo para a divisão da água ser o mais justo possível.


Deois da plantação fomos na village onde o Sandy mora. Na realidade ele mora em Denpasar para ficar mais próximo ao trabalho dele e da esposa, mas a casa dele de verdade é ali. Isso se dá pois é onde a família dele mora. Para os balineses você deve viver próximo aos seus ancestrais. Onde ele mora tem 18 famílias, aproximadamente 70 pessoas. Ele explicou também como é a arquitetura balinesa. O local deve ter o templo da família, que deve ficar a oeste. O outro local é a caremony room, que é onde acontece as cermônias, como casamento e cremação, por exemplo. Além disso há a cozinha, numa família típica balinesa não existe fogão, a comida é feita a lenha. E o último lugar é a main room, que é onde eles dormem. Diferentemente das nossas casas onde todas as peças são juntas, na casa balinesa são peças diferentes, como se fossem casas separadas. Ele explicou que sempre que tem cerimônia ele volta pra lá com a família dele e mais toda a grande família. Todo mundo reunido.

Foi muito legal poder conhecer uma família e uma casa típica balinesa. E a família dele foi super simpática. Quando chegamos estavam preparando um bolo, de arroz, coco e açúcar. Ainda não estava pronto, mas nos deram para experimentar um pouco. É diferente do que estamos acostumados, mas é bom!


Seguimos então rumo ao Tanah Lot. No caminho reparei diversas bandeiras brancas e vermelhas e pedi se era a bandeira da Indonésia. Ele disse que sim e que as bandeiras estão expostas pois dia 17 de Agosto é comemorado a indepencia da Indonésia, que se libertou do domínio holandês e japonês, que ficaram no comando do país por 350 e 3,5 anos respectivamente.


Chegamos em Tanah Lot por volta das 4pm. Esse é considerado o templo mais famoso de Bali. A gente tem que descer no estacionamento e depois atravessar um local com diversas lojas de souvenirs, dessas abertas que dá pra barganhar. O templo é dentro do mar. Quando a maré está alta, não tem como ter acesso caminhando do templo até  a praia. Um ponto ruim desse templo é que tem muita gente. As vezes fica um pouco complicado conseguir uma boa foto. Falando em foto, momento celebridade do dia nº 2. Outros caras, de Java, pediram se podiam tirar foto com a gente. Tiramos com um, depois tiramos com o outro, umas 4 câmeras diferentes. Acredito que a gente é parecido com alguém famoso aqui na Ásia.

Lojinhas até chegar no templo.
Tanah Lot.


Depois fomos descobrir que hoje é um dia especial, uma espécie de feriado, em Bali. Devido a isso haviam muitas pessoas com as roupas típicas de cerimônia pelas ruas, próximo aos templos. Um pouco depois de chegarmos no templo o pessoal diversas pessoas subiram no templo para realizar uma cerimônia.  

E a cerimônia começando lá atrás.

Ficamos mais um tempo por ali e depois voltamos ao carro. Como era muito cedo resolvemos não ficar para ver o por do sol ali, que também é bem famoso.




Foto com a cobra por alguns Bath. Resolvi poupar essa.

Quando chegamos no estacionamento foi até um pouco difícil de achar logo o Sandy, diante de tantos motoristas que estavam por ali esperando. Quando chegamos no carro o Sandy havia comprado um bolo típico balinês pra gente. São bolinhos de arroz, com açúcar dentro e coco ao redor. Realmente não parece que é de arroz e também é muito bom!



Antes de voltarmos para o hotel, demos uma passada na villa onde o Hermann e a Joanna ficaram, que é onde a mulher do Sandy trabalha e onde ele também geralmente pega os clientes. As villas são espécies de pousadas, mais confortáveis que os hotéis.

De lá seguimos para o hotel. Aproveitamos para calcular quanto de dinheiro ainda precisaríamos, para realizar a última conversão e não correr o risco de ficar com IDR sobrando na mão. Voltamos para o hotel e em seguida fomos jantar. Dessa vez a Thay que mudou para o Nasi Goreng e eu aproveitei para comer meu último Mie Goreng.

Voltamos para o hotel e acabamos de arrumar as nossas malas. Essa é apenas a primeira parada e as malas já encheram novamente.


103 Dias na Telinha...





Nenhum comentário:

Postar um comentário