Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Day # 35 - Nova Zelândia

Hoje o dia começou em torno das 9am. Enquanto a Thay foi  tomar banho eu fiquei arrumando a campervan. Em seguida foi a minha vez de ir pro banho. Aproveitei e fiz a minha barba, após quase 1 mes sem fazer. No entanto, resolvi inovar no visual e deixar o clássico bigode. Todo bom homem que se preza em algum momento da sua vida tem um bigode. Assim que a Thayane me viu começou a dar muito risada e disse pra eu voltar e tirar, porque estava ridículo. Claro que não fui atrás do que ela falou e mantive o meu bigode.


Na sequência tomamos o nosso café da manhã e partimos para Cathedral Cove. No caminho resolvemos dar uma parada próximo ao bar de ontem que tinha wi-fi para verificar se conseguíamos usar um pouco a internet. Estacionei na frente e lá ficamos por mais de 1 hora, aproveitando o sinal da internet, já que a Thayane tinha salvo a senha. Aproveitamos que a Cris estava online e falamos via Skype com ela e os 2 nenês, o Dudu, e o Gui, nosso afilhado.

Internet clandestina.

Partimos rumo a Cathedral Cove já era pouco mais de 11am. Estacionamos o carro e seguimos na trilha. É uma caminhada bem agradável de aproximadamente meia hora. Mas uma coisa é certa: vale muito a pena! O lugar é simplesmente fantástico! Um dos lugares mais bonitos que vimos aqui na Nova Zelândia. E olha que lugar bonito é o que não falta por aqui.

Ousadia, pode ser a loucura de fazer uma viagem de 103 dias, ou deixar um bigode desses.
 

A vista já dava uma pista do que vinha pela frente.
 


O lugar é uma praia isolada, cercada pelos paredões dos morros. A água tem uma coloração muito bonita em tons de azul e verde. No lado direito da praia tem uma pequena queda da água que cai de cima do morro. No lado esquerdo uma espécie de caverna, ou túnel, que dá passagem pra outra prainha. O lugar é simplesmente incrível!







Ficamos ali por um tempo, pois apenas ficar olhando aquele lugar já é encantador. Melhor ainda deve ser no verão, aproveitar a praia, a água e fazer snorkelling. Depois voltamos pela trilha e por volta da 1pm começamos o nosso último trajeto, até Auckland. Antes de sair resolvi colocar uns NZ$ 20,00 de gasolina pra não correr risco de ficar sem e acabei pagando o maior valor até agora: NZ$ 2,16 o litro. É o único lugar que tem ali em Hahei Beach, não é nem um posto, é uma lojinha/mercado que tem umas bombas de combustível.


Seguimos pela Highway 25 rumo a Tairua. Lá aproveitei e coloquei mais um pouco de combustível, não muito pois ainda não estava muito barato: NZ$ 1,99. Estávamos com fome e fomos no mercado Four Square, que tinha ali na cidade, mas nem nos arriscamos comprar nada, apenas umas barrinhas de ceral, pois era tudo muito acima dos preços normais.

Continuamos o caminho pela 25A e por volta das 3pm chegamos em Auckland. Nosso roteiro chegou ao fim! 3000 kilômetros de Queenstown na Ilha Sul, até Auckland, na Ilha Norte. Chegamos com 2 dias de antescedência.

Próximo a Auckland começa a Highway 1, com bastante movimento e 3 a 4 pistas por direção. Não sabíamos exatamente pra onde ir e verificamos que a cidade tem 5 I Sites. Por uma questão óbvia, achamos que o I Site que ficava junto da Sky Tower seria o mais fácil de encontrar. E realmente foi! Sem erro, só seguir a torre.

Sky Tower.

Chegamos na maior cidade da Nova Zelândia, com 1,5 milhões de habitantes. Em um total de 4,5 no país. Fomos direto no I Site da Sky Tower que fica bem no centro da cidade. O centro é relativamente pequeno, fácil de se achar. Estacionamos o carro tranquilamente a poucas quadras. O valor da hora onde estacionamos é barato por se tratar do centro da cidade: NZ$ 2,00 por hora. No I Site buscavamos um mapa com as campings da cidade, assim como pegávamos nas outras cidades. Mas por ser uma cidade bem maior que as outras, esse mapa não existe. Aproveitamos pra verificar atividades pra fazer na cidade, mas todas envolviam mais dinheiro do que estávamos dispostos a pagar. Pra quem estiver disposto a dica é ir no vulcão Rangitoto, ou ir pra Piha, uma praia. Já aproveitei pra comprar o ticket pro Airbus Express pra mim. Esse é um ônibus que leva direto da City para o Aeroporto, e vice-versa. O valor: NZ$ 16,00.

Sentamos no carro e ficamos vendo as opções de camping e tentando descobrir com os nossos mapas como chegaríamos até eles. Após uns 10 minutos olhando mapa, vendo as opções e sem acharmos nenhum onde pudéssemos seguir o caminho, resolvemos ligar o carro e sair da onde estávamos. Passamos próximo ao Harbour e logo entrei na Highway 1 novamente. Como era sexta-feira no final da tarde, estava praticamente parada. Poucas ocasiões passava de 40kmh. E o pior de tudo, ainda não sabíamos pra onde ir.


De repente olhamos uma placa escrito Manukau City. Na hora a Thayane falou, segue pra lá que tem um camping. No mapa do camping tinha as ruas que o cercam e um Westfield como referência e escrito: 10 minutos até o aeroporto. Pronto, tudo que precisávamos! Seguimos pra Manukau sem nem ter idéia de onde em Manukau ficava o camping. A Thay continuou olhando e achou mais um nessa região e pela metade do preço.

Seguimos na lentidão do transito e o entardecer deu lugar a noite. Pegamos a saída de Manukau e logo enxergamos o Westfield. Paramos por ali, demos uma volta no shopping e fomos no mercado. Depois de todas essas horas dentro da campervan chegamos em um conscenso de que merecíamos um strogonoff.

Voltamos pro carro e tentamos entender pra qual lado era o camping. Um era na Great South Road e o outro era em uma rua no final da Great South Road. A dúvida era se os dois eram pro mesmo lado, ou lado opostos. Sendo que sabíamos que estávamos mais próximos do mais caro. Para pedir informação aproveitei e coloquei um pouco mais de gasolina, praticamente em todos os postos o mesmo valor: NZ$ 1,99. Falei com o moço que me explicou a direção e disse que o mais caro era bem perto, e pelo que ele ouviu falar, bem melhor que o outro. O plano estava montado, iríamos nesse mais perto verificar o preço e depois no mais longe e ver se valeria a pena.

O que realmente aconteceu: continuamos na Great South Road, passamos Manukau, passamos por mais 2 cidades e nada de achar o camping. Nem o caro, nem o barato. Resolvemos voltar, por mais um pouco de gasolina e pedir mais informação. O lado bom é que um pouco depois de Manukau o valor da gasolina cai pra NZ$ 1,93, aproveitei pra encher o tanque. Já a moça do posto não ajudou muito, mas disse que já havíamos passado Manukau e achava que o camping era pra trás. Continuamos voltando e eis que achamos o camping, que estava lá e não conseguimos ver na primeira vez que passamos.

Chegamos no camping, o Manukau Top 10 Holiday Park. O office estava fechado, apenas as instruções caso quiséssemos ficar por ali aquela noite. Basicamente: pegar a folha com a senha do portão, ir no lugar indicado e estacionar a campervan e pagar no outro dia de manhã. Restava apenas mais 2 folhas. Aquela altura do campeonato já não estávamos mais preocupados com o preço, mas sim em ter um lugar pra dormir. Ficamos nessa opção de qualquer jeito, mesmo sem ter certeza de quanto iríamos pagar. No livro que nos guiamos dizia NZ$ 45,00 pra nós dois.

Entramos, fomos até a nossa vaga. Para janta: strogonoff. Arrumamos a campervan e cama.


103 Dias na Telinha...




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