Day # 30 - Nova Zelândia

Esse foi outro dos dias que acordamos mais cedo durante a viagem na NZ. Antes das 6am já estávamos de pé para nos preparar para ir ao Tongariro. Nos arrumamos, subimos para tomar café e seguimos viagem.

Ainda em Wanganui achei um posto de gasolina por NZ$ 1,93 o litro. Enquanto eu abastecia a Thay foi no Count Down comprar algumas coisas para comermos no meio da caminhada de 19km. Depois que paguei a gasolina verifiquei que as bombas do posto estavam meio estragadas e levou mais de 10 minutos pra completar o abastacimento. Era um pouco mais de 7am quando partimos rumo ao Tongariro National Park.

Começamos o caminho o dia estava nascendo e o céu ainda estava meio escuro. Aos poucos o dia foi clareando. Seguimos pela Highway 4. A estrada era cheia de curva, com muitas subidas e descidas, o que fazia com que a velocidade não ficasse em uma média muito alta.

Chegamos no National Park, mas não entendemos muito bem onde deveríamos ir para realizar o crossing. Até agora foi o único lugar que não tem uma sinalização muito boa e deixa a localização um pouco complicada. Em certo momento parei para pedir informação e já aproveitamos para confirmar os detalhes da travessia. Recebemos uma péssima notícia! Não teríamos como fazer o crossing. Como era inverno, o monte estava cheio de neve. Precisávamos de roupa adequadas e, preferencialmente, um guia. Teria como pegar as roupas e o guia, no valor de NZ$ 140,00 cada. Mas como a travessia demora mais de 8 horas, ela havia começado as 7:30 da manhã, e já era mais de 9am. Não teríamos como fazer! Meu joelho, que ainda não está 100% agradece. Outro ponto bom é que acabamos poupando esse valor.

Pra quem deseja fazer o Tongariro Crossing, se for inverno, aconselho chegar uma noite antes, dormir em um camping/hotel/motel/backpacker na região e já bookar a travessia guiada. Mas para quem vier no verão, não precisa se preocupar, apenas em chegar cedo pois a travessia é um pouco demorada. Não tem custo nenhum. Apenas para quem for de um lado para o outro, no final tem um ônibus no valor de NZ$ 25,00 que leva até o ponto inicial.

Resolvemos então ir até perto, pelo menos onde começa a trilha. Novamente mais uma novela pra achar, pois não tem nenhuma placa indicando onde começa a travessia. Já estávamos subindo rumo a estação de esqui. Na realidade tem que ir até Whakapapa Village. Lá tem que pegar uma estradinha para o Skotel Alpine Resort e Taranaki Falls Track. Vai ter um mapa da travessia e uma placa escrito Tongariro Northern Circuit. Nós fomos até lá conferir, pois também é onde começa uma trilha de aproximadamente 4 horas para uns lakes similares aos encontrados no Tongariro Crossing. Esse lugar também tem os lagos com cores similares aos vistos no Tongariro Crossing, não tem tanta neve e é mais curta. No entanto, ainda assim não teria como irmos, pois a trilha tinha muito gelo e precisava de calçados apropriados.

Caminho errado para o Mt Ruapehu.

Mt Tongariro e Mt Ngauruhoe.

Informações.

Placa que indica onde começa a caminhada.

Estacionamento com o mapa e início do crossing.

Trilha cheia de neve.

Tiramos algumas fotos então e seguimos rumo ao Lake Taupo. Fomos sem pressa, parando em todos os lookouts do caminho, pois era pouco mais de 9am. Sem poder fazer a travessia, que ia nos tomar o dia todo, acabamos adiantando mais um dia da viagem. Seguimos pra Taupo apreciando a paisagem do Mt Ruapehu, Mt Ngauruhoe e Mt Tongariro.

Mt Tongariro e Mt Ngauruhoe.

Mt Ruapehu.

Mt Tongariro e Mt Ngauruhoe.

 

Sheep curtindo a paisagem.

Um lookout no caminho.

Outro lookout no caminho. Lake Taupo ao fundo.

Como estávamos com tempo sobrando, demos uma passada em Turangi, porém não tem muito pra fazer. Apenas fomos dar uma conferida no I Site da cidade. Pouco mais de 1 hora depois chegamos em Taupo. Pra não perder o costume, fomos no I Site para vermos algumas opções de coisas para fazer na cidade.

I Site de Turangi.

Lake Taupo. Parada 1.

Sheep fazendo amizades.

Lake Taupo. Parada 2.

I Site de Taupo.

Decidimos ir para Huka Falls, pois é um programa gratuito. É bem legal! É muita água que desce por um estreito canal. Além disso, a água é verde e vem com muita força. Vale a pena conferir!

Pra não perder outro costume, uma passada no Mc Donalds. Novamente a internet não pegou. Depois dessa vimos que não dá pra contar com a internet do Mc Donalds, o que nos deixa sem propósito para ir novamente. Até porque não aguentamos mais comer. Pra ficar um pouco mais saudável a Thay optou novamente pela Garden Salad.

Tiramos mais algumas fotos do lago com os montes de fundo, abasteci (NZ$ 2,94) e seguimos nossa viagem rumo a Waitomo Caves. Era cerca de 2pm.

Pegamos a Poihipi Road e depois a Highway 3. A estrada é cercada por muitos campos, o que lembra muito as viagens pelo Rio Grande do Sul. Em certo momento, muitas curvas pelo caminho.

Chegamos em Waitomo Caves por volta das 5pm. A cidade é muito pequena. Na realidade não é muito bem uma cidade, mas um vilarejo voltado para as cavernas. Paramos no terceiro I Site do dia. Aproveitamos para bookar a nossa visita nas Glowworm Caves e verificar a melhor opção de camping. O valor das Glowworns Caves é NZ$ 48,00, mas tem um combo com mais 2 por NZ$ 65,00. Como já havíamos ido nas Jenolan Caves da Austrália, o nosso objetivo era apenas ver a caverna com os glowworms. Quanto ao camping, havia um por NZ$ 15,00, mas achamos melhor ficar no Juno Hall por apenas 1 dólar a mais, só que é bem mais perto. O Juno não é bem um camping, é mais um backpacker, que parece muito com uma fazenda. A van ficou no estacionamento mesmo.

I Site de Waitomo.

Juno Hall.

Porco de piercing.

Thayane emocionada com o veado na fazenda.

Eu estava muito cansado e acabei capotando no sofá. Tirei um cochilo de quase uma hora enquanto a Thay usava o netbook. Em seguida a Thay fez a janta, que ficou uma delícia por sinal, pegamas 1 hora de internet (NZ$ 4,00) e depois banho e cama, quer dizer, banho e campervan.

Janta delícia!

A essa altura da viagem já estamos muito desgastados. Cansa muito não ter um lugar fixo e ficar mudando de cidade em cidade. Apesar de ser mega interessante e uma experiência incrível, está nos deixando acabados. Mas vamos lá, que ainda tem muito pela frente!


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