Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

domingo, 22 de julho de 2012

Day # 51 - Indonésia

Hoje acordamos bem cedo para as 6:30 esperar o transfer do hotel até Padang Bai, rumo a Gili Trawangan. Essa é uma das 3 ilhas de Gili, que pertence a Lombok. São 3 ilhas, além de Gili Trawangan: Gili Meno e Gili Air. A Trawangan é a maior e mais conhecida, com maior movimento de turistas. O Sandy bookou para nós esse pacote. O fast boat ida e volta e mais o bangalow standart por 2 noites, sem ar condicionado, com ventilador: IDR 2.800.000,00 para nós dois. Pelo que havíamos pesquisado, só o fast boat estava IDR 1.200.000,00 para cada um.

Gili (A) em relação a Bali.
Lombok e as Gili Islands.

Chegou o transfer e seguimos viagem. A Thay ficou com saudade do Sandy, pelo jeito que o motorista dirigia. Como disse um cara que estava junto na van para o motorista: “You are a really fast driver”. Chegamos em Padang Bai era um pouco antes das 8am. Ele deixou a gente em um restaurante pra esperar o pessoal do Fast Boat. Aproveitamos pra tomar um café da manhã: café, salada de fruta e banana pancake por IDR 33.000,00. O pessoal chegou e confirmou a saída do barco as 9am. Comemos e próximo das 9am fomos no pier pra pegar o barco, um pouco de espera e muitas pessoas tentando vender óculos, sarongs, frutas e etc. Um pouco mais insistentes que de costume, mas nada que vários “No, thanks!” não resolva.

O restaurante pra esperar a hora do barco.


A praia.
O pier.
Thay no aguardo do barco.

O barco chegou. De cara parece que não vai caber todo mundo dentro, mas até que não é tão ruim. O caminho para Gili foi tranquilo. As vezes dá umas puladas um pouco mais forte, mas foi tão de boa que a Thay até conseguiu tirar um cochilo. Na chegada, já da janela do barco deu pra ver um pouco da beleza do lugar, a água bem límpida.

O barco chegando.
O barco por dentro.
Uma meta pessoal da Thayame: dormir em todos os meios de transporte da nossa trip.
Chegando em Gili.

Descemos, pegamos a mala e fomos catar onde era o nosso hotel. Antes decidimos já confirmar a data da nossa volta. Enquanto procurávamos o escritório da Marina Srikandi, empresa do fast boat, ouvimos “Mr Érick! Mr Érick!” e em seguida vimos um guri com a placa com o meu nome. Era do Blue Beach Cottages, onde ficaremos hospedados. O nome dele era Jhonny e é super simpático. Estava feliz pois era o 3º dia do ramadhan, que dura um mês, mas também com fome, pois só pode comer no final da tarde. Assim como a maioria da Indonésia, com exceção de Bali, a maioria da população é mulçumana e não hindu.



Seguimos até o Blue Beach, que fica a uns 3 minutos caminhando da onde descemos do barco. Fizemos o check in para o nosso bungalow. O bungalow é simples mas bom. Como disse a Thay, o banheiro é um pouco rústico. Mas em geral é bem bom! Além disso tem wireless de graça e café da manhã. Assim como a maioria dos hotéis, fica na beira da praia.



Gili na realidade é uma ilha bem pequena. Há basicamente apenas uma rua, onde ficam os hotéis, algumas lojinhas e diversos restaurantes. Na ilha não existe carros, apenas carroças e bicicletas para o transporte dos turistas. Não vi o preço das carroças, mas as bicicletas são em torno de IDR 10.500,00 para 1 hora. Deixamos as nossas coisas, trocamos de roupa e fomos dar uma volta e almoçar.



Além de diversos restaurantes há diversas lojas para fazer scuba dive na região, até mesmo o curso. Além de passeio de parco com fundo de vidro para fazer snorkelling nas 3 ilhas e uma outra viagem um pouco mais longa, de 7 dias, por algumas ilhas da Indonésia e destino principal a ilha de Komodo. Sobre as outras ilhas, logo na frente de Trawangan fica Gili Meno. Para um bom nadador, dá pra atravessar nadando. E mais ao fundo conseguimos observar as montanhas de Lombok.

Gili Meno.

Optamos por um restaurante com mini bungalows na beira da praia. A Thay optou por um prato de sea food e eu segui a minha opção de mie goreng. Nós achávamos que os preços seriam mais altos que em Bali, mas é praticamente a mesma coisa. A diferença é que aqui as taxas já estão inclusas no valor do prato. É importante saber que aqui eles não aceitam pagamento em cartão, somente em dinheiro. Mas se for necessário, tem uma ATM do Commonwealth na ilha. Além disso, quase todos os restaurantes tem wireless de graça.

Genius Restaurant.
 




Compania para o almoço.

Quase ao lado do restaurante há o Turtle: Conservation Center. É uma organização local que ajuda as tartarugas. Eles basicamente pegam as tartarugas e soltam no mar apenas após 1 ano, quando elas já estão um pouco maior e mais preparadas para enfrentar o oceano. Haviam algumas tartaruguinhas de apenas 5 dias. Além disso o cara nos disse ali era cheio de tartaruga, que fazendo snorkelling ali na frente era praticamente certo que iríamos avistar alguma.



Depois resolvemos fazer uma coisa que eu não sou muito fã, mas estávamos precisando. Voltamos para o bungalow para tirarmos um cochilo. Depois de todos esses dias de bastante correria e hoje acordando cedo, um cochilo se fez necessário. Logo depois acordamos e fomos na praia, tomar um banho de mar. Resolvi  fazer um pouco de snorkelling, mas a corrente estava muito forte e sem pés de pato ela me levava muito pro lado. Decidi parar e deixar pra amanhã. No entanto a visualização dá água é muito boa, bem transparente.




A gente deu uma caminhada até mais pra ponta da ilha e depois voltamos. Notamos que há muitos gatos soltos pelas ruas. Voltamos pro quarto para tomar um banho e ir jantar. Como o hotel não tem adaptador pra tomada, tive que ir comprar um.

Foi uma busca e tanto. Segui pela rua da beira da praia mas não consegui encontrar. Fui pedindo informações até chegar em um mercado que eles comentaram mais pra dentro da ilha. Na realidade entrei nas vielas e entrei onde o pessoal da ilha mora, com pouco movimento de turistas. Eles falaram que era o Aldi, fiquei imaginando um Aldi como os que tem na Austrália, mas quando cheguei lá vi que na realidade Aldi deve ser o nome do dono. Na realidade o mercado não é tão longe, uns 15 minutos da onde estamos, mas os turistas ficam basicamente apenas nessa rua beira-mar. Voltei e a Thay já tava preocupada pela minha demora.

A Thay já tinha tomado banho, segui para a minha vez. O chuveiro não tem água quente, e nem precisa. De cara é um pouco difícil, mas depois é até refrescante frente ao calor enorme que faz por aqui.

Compania da Thay enquanto ela tomava banho.

Fomos jantar em um dos restaurantes que havíamos visto antes. Eles possuem peixes frescos expostos onde podemos escolher para ser grelhado. Um peixe é IDR 100.000,00. Pegamos um pra nós dois. Além disso aproveitamos a happy hour para pegar um cocktail e ganhar outro de graça. O cocktail é IDR 65.000,00 e foi um pouco decepcionando pois era bem pequeno. Já o peixe estava bem bom. Acredito que esse restaurante será a nossa opção também para amanhã.



 

Da janta voltamos pro bungalow para nos preparar para dormir. Enquanto isso na ilha está tocando um som para o ramadhan. Parece uma cantoria com oração. Como não conheço bem essa religião, não tenho certeza do que se trata.


103 Dias na Telinha...







2 comentários:

  1. otimo roteiro Erick, o Sandy ja esta me ajudando com dicas de Bali. Proxima vez aparece aqui na China...valeu

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  2. Alemão, o Sandy é de muita confiança e leva vocês pra tudo que é lugar. Recomendo com certeza!

    Como voltamos ao Brasil a China ficou um pouco longe, mas quando surgir a oportunidade pode deixar que te aviso!

    Abraços!

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