Day # 32 - Nova Zelândia

Mais um dia sem hora para acordar. Isso pelo fato de estarmos viajando um dia antes até os nossos destinos. Na realidade, estamos 3 dias adiantados. Essa parte de Rotorua deveria ser o penúltimo dia antes de Auckland, mas ainda temos mais 4 dias pela frente.

Acordamos ao som da chuva, o que deu ainda mais preguiça para levantar. Mas aos poucos nos arrumamos e fomos tomar o nosso café. Em seguida partimos pras piscinas do camping. As hot thermal mineral pools, aquecidas diretamente do magma terrestre. O tempo nublado dava ainda mais valor ao tempo que ficavamos aproveitando o calor das piscinas.

Em seguida fomos pro banho e depois usar a internet. No camping o valor da internet foi NZ$ 5,00 por 50 MG. Os MG não duraram nem meia hora, pois fiz chamado de vídeo com a minha mãe pelo Facebook e em seguida os créditos acabaram.

Ainda era cedo e resolvemos dar uma voltinha no centro. Paramos no Mc Café para aproveitar para tomar um café, hot chocolate no caso da Thay, e usar a internet. Conseguimos acessar e aproveitar por um bom tempo, mas quando fui fazer outra chamada pelo Facebook, parou tudo e não conseguimos mais usar. Do Mc fomos na Vodafone ver se conseguiamos desbloquear os nossos celulares e usar um chip daqui. Porém, era preciso contatar a Vodafone Austrália para desbloquear, o que só é feito se pagarmos AU$ 80,00.

Voltamos pro camping e fomos fazer um lanche. Enquanto eu devorava um prato de massa com o molho de atum que sobrou da janta de ontem, a Thay comia seu pote de sucrilhos. Em seguida nos arrumamos e ficamos esperando o pick up as 3:45 para o show de cultura Maori.

Veio o pick up e um pouco antes das 4:30pm chegamos em Te Puia. Iríamos participar do Te Po, um combo das atividades do dia e da noite.

Começamos com algumas explicações e em seguida fomos ver a escola de carving (Te Wānanga Whakairo) e depois de weaving (Te Rito), duas habilidades desenvolvidas pelo povo maori.

Carving school.

 

Weaving school.

Depois passamos pelo Te Heketanga-a-Rangi (Heavenly Origins) que são doze monumentais mensagens para o céu em espiral em direção aos céus, cada uma representando um reino divino na cultura Te Arawae. Em seguida seguimos pela galeria que conta um pouco da história e chegada no povo maori na Nova Zelândia. Ou melhor dizendo: Aotearoa (a grande nuvem branca).

A última atividade indoor foi a Kiwi House, onde pudemos finalmente ver um kiwi. Infelizmente, devido a sensibilidade ao flash, era proibido fotos e vídeos.

Proibido tirar fotos.

Um kiwi empalhada pra ter uma idéia de como eles são.

Das atividades indoor passamos para as outdoors. Na realidade foi bem rápido a parte aberta. Primeiro vimos as mud pools e em seguida vimos os geysers.

Mud pools.

Geyser.

Era aproximadamente 6pm quando voltamos para esperar o início da cerimônia noturna e o show maori. KIA ORA!!! Essa é a plavra mais usada ao longo da visita, que significa “Olá”, assim como “Bem Vindo”.

Chegou o guia da noite e fomos no Rotowhio Marae (meeting place), onde começou a Pōwhiri (welcoming ceremony). Em seguida entramos na Wharenui (meeting house onde) tiveram apresentações de dança, canto e o famoso Haka. A Thay participou de uma das danças das mulheres maiori e eu tentei fazer o Haka.

Pronto pro Haka!

 

A última parte foi a janta. Sem dúvidas a nossa melhor refeição nesse mais de um mês de viagem. A comida era típica maori, cozinhada também nos buracos subterraneos. No menu: saladas, frutos do mar, cordeiro, frango, porco, entre diversas outras coisas. Acabei comendo até quase sair pelas orelhas: uma xícara de sopa, um prato de salada e frutos do mar, 2 vezes os pratos quentes e 2 vezes a sobremesa. Pra finalizar, um cafézinho.

Diretamente do subterrâneo.

Sopa e salada.

Prato principal, apenas o primeiro.

 

Cafézinho pra finalizar.

Por volta das 8:15pm encontramos novamente o guia para ir até o geyser, que solta a água aproximadamente a cada 1 hora e meia. Estava um pouco frio, por isso rolou mais um hot chocolate para esquentar. Chegamos lá e logo começou a brotar a água do chão.

Transporte até o geyser.

Ainda tem espaço pra um hot chocolate.

Pohutu geyser.

Era quase 9pm quando fomos ao ônibus para o nosso pick up de volta. Chegamos no hostel e ainda bem que nem haviamos desmontado a cama na campervan. Estávamos muito cheios de tanto comer. Apenas escovamos os dentes e capotamos.

Hora de dormir.

Na volta eu pedi pro motorista do pick up sobre as apresentações maoris em Rotorua. Ele me explicou que são 3 grandes grupos e é basicamente as mesmas coisas que são apresentadas. O bom do Te Puia é que além da cultura maori, ainda tem as mud pools e os geysers. Além disso, tem o combo que ganhamos tudo isso por um preço melhor.


103 Dias na Telinha...