Day # 42 - Fiji

Acordamos cedo, nos arrumamos e fomos pro café da manhã. No menu: cereais, frutas (abacaxi, melância e coco), café, suco, pão, manteiga, geléia e umas pancakes com chocolate syrup que são deliciosas.

Achavamos que nosso passeio pra cave era as 8am, mas na realidade era apenas as 9am. Chegou a hora e partimos rumo as Sawa-i-Lau Caves. Cerva de 35 minutos até chegar lá. O tempo estava bem ventoso e a ida até as caves já foi uma grande aventura. A Thay queria fazer os Jet Boats em algum lugar, mas depois dessa já foi o suficiente. Quando o cara da lancha dizer pra colocar tudo que não pode ser molhado lá na frente do barco, é bom colocar tudo mesmo, pois no caminho até as caves a gente fica ensopado. Eu pedi se geralmente é assim, com tanto vento, e ele me disse que esse é o inverno de Fiji, não tem neve, só vento.

Ainda no momento de tranquilidade.

Chegamos na ilha e logo seguimos pras caves. A primeira cave é bem grande. Na realidade nem fechada é. É bem clara e aberta. A Thay não queria nem ir nessa, pois não dá pra ver muito bem como é a água. Mas um pouco depois entrou. Pra quem não sabe nadar, além do colete salva-vidas eles tem uma espécie de bóia onde dá pra ficar segurando. Pra ir lá pras caves não precisa de nada, nem dos chinelos, apenas camera fotográfica. Dá pra levar camera que não seja a prova da água e deixar lá em cima, antes de entrar na água. Pra segunda cave é necessário a máscara, ou um óculos, pra conseguir abrir o olho em baixo da água. Pra quem não tem o pessoal do barco aluga por FJ$ 5,00. A Thayane pegou a toa, pois nem foi na segunda cave.

Entrando na cave.

Dentro da cave, entrando na água.

Bóia.

Pra segunda cave é necessário mergulhar e passar por baixo das pedras. Na realidade é bem mais fácil do que eu imaginava. Eles falaram que seria necessário prender a respiração por 6 segundos, mas não passa de 3. Na verdade é apenas uma parte pequena, onde as pedras ficam um pouco abaixo da superficie da água. Nessa hora é que é necesssário a máscara, pois é necessário mergulhar e ir em direção da luz da lanterna. A segunda cave é bem escura, não dá pra ver muita coisa. No entanto é bem alta também. Não é problema pra quem tem medo de lugares apertados, mas sim pra quem não se sente confortável em ficar dentro dá água em um lugar escuro, onde não dá pra ver nada em baixo da água, e muito pouca coisa em cima. Após todo mundo passar a gente foi um pouco mais pra frente, onde tem uma fenda de luz, o guia explica um pouco sobre a história da cave, a gente grita bem alto “Bula!” e depois volta. Jogo rápido. Infelizmente a nossa câmera a prova da água está com algum problema e o flash não está funcionando.

Passagem para segunda  cave.

Dentro da segunda cave.

Única fenda de luz no final da caverna.

De volta na primeira caverna.

Thay aventureira.

Lá na prainha das caves tem algumas coisas pra comprar, mas acabamos não levando nada. Praticamente as mesmsas coisas que tinham nas lojas do porto.

Voltamos pro Coral View, a volta foi um pouco mais de boa que a ida, mas assim assim ficamos bem molhados. Colocamos uma roupa seca e partimos pro almoço. Está sendo ótimo essa coisa de comer o quanto a gente quiser. Depois do almoço fomos no quarto tirar um cochilo antes de ir pra Blue Lagoon.

Por termos pego a opção Full Mounty tinhamos 2 vouchers para escolher entre as Saiwalau Caves, Blue Lagoon e visita na village. Optamos pelas 2 primeiras. No entanto, pra Blue Lagoon o snorkel não está incluso, é necessário alugar. Eu precisei apenas dos pés de pato, FJ$ 6,00, e a Thay tudo: FJ$ 12,00. A minha dica é comprar um antes de vir pra cá. No nosso hotel em Nadi eu vi a máscara e o tube por FJ$ 29,00. Nas lojinhas do porto também devem ter. Acredito que vale mais a pena que ficar alugando cada vez que for usar.

A Blue Lagoon é bem perto do Coral View. Poucos minutos no barco e já chegamos lá. Primeiro fizemos o snorkelling, que não é lá grandes coisas. Durante o snorkelling a gente jogava alguns pães na água e enchia de peixe na nossa volta. Era tanto que chegavam a esbarrar na gente.

A caminho da Blue Lagoon.

Depois de 15 minutos de snorkelling fomos pra praia. Até agora o lugar mais lindo que vimos! A água é simplesmente transparente, mais transparente que vidro. Ao longo do mar a água vai mudando de verde, pra azul claro e azul escuro, conforme a profundidade da água. Ficamos por ali algum tempo, relaxando, aproveitando o mar e a vista.

Câmera em baixo da água.

Por ali também tem alguns colares, pulseiras e outros souvernis pra vender. Além disso tem bolo de chocolate e côco e chá. Fui pegar um pedaço de bolo de chocolate pra mim e pra Thay. A senhora disse pra eu sentar e esperar ali na mesa preparada pra comer. Quando eu vi ela apareceu com 2 pedaços de bolo e um chá. Claramente deu pra ver que ela não fez por maldade e acabei levando tudo.

Voltamos pra ilha, fui direto pro banho. Na vez da Thay acabou a água quente e ela teve que ficar esperando um pouco até esquentar mais. Ficamos organizando as fotos e vídeos que tiramos até agora, no total: 275 fotos e 36 vídeos. Também já demos uma organizada nas malas e mochilas, pois amanhã seguimos nosso caminho para o Mantaray Resort.

Tocou o tambor e partimos pra janta. Hoje era Oriental Night. Hoje chegou um casal de Melbourne, o Jacob e a Sarah, que havíamos conhecido no Korovou. Após a janta e apresentações, os fun games. Porém o fun game dessa noite foi bem sem graça, praticamente um cara e coroa que eliminava aos poucos o pessoal até chegar na ganhadora, que ganhou uma cerveja.

Fiji Bitter.

 

Depois do jogo o pessoal da ilha preparou a Kava. Eles fazem isso apenas uma vez por semana por aqui. Eu experimentei. O gosto não é nem bom nem ruim. Conforme haviam me falado, tem gosto de água com areia. A única sensação que dá é um pouco de dormência nos lábios e na ponta da língua. De repente pra quem toma mais, o efeito é um pouco maior.

Depois ficamos conversando com o casal de Melbourne e as 9:30pm já estávamos prontos pra dormir. Estávamos bem cansados, Apesar de não exigir tanto fisicamente as atividades do dia, ficamos praticamente o dia todo em baixo do sol.

103 Dias na Telinha...