Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.
Enjoy it!
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Day # 33 - Nova Zelândia
Uma noite não muita boa de sono. Após termos comido
tanto na noite de ontem, acabamos não dormindo tão bem. Aém disso, o dia
começou cedo, logo as 7:30am. Levantamos, nos arrumamos, arrumamos a van,
comemos e partimos rumo a Wai-O-Tapu.
Pukeko.
O dia estava bem claro e ensolarado. As manhãs já
não são tão frias nessas região da Nova Zelândia como nos lugares que estávamos
antes. No caminho demos uma parada no Lake Rotorua e também no mercado.
Precisávamos comprar mais sucrilhos, que faz parte da nova dieta da Thayane,
que acha que está engordando na viagem e quer cortar um pouco os carboidratos
Wai-O-Tapu fica a 30 kilometros ao sul de Rotorua,
na Highway 5, em direção a Taupo. Como tínhamos 10% de desconto devido ao
camping que estávamos, o valor ficou NZ$ 28,80 cada. Pegamos os tickets e em
seguida fomos ver o Lady Knox Geyser,
um dos mais famosos da Nova Zelândia. Pelo que verificamos ele ia pular entre
10:10 e 10:15am. Ficamos com as máquinas a postos, prontos pra gravar assim que
ele ameçasse jorrar a água pro céu. Espera a toa! Na realidade ele não jorra
devido ao tempo em que a água é fervida no seu interior, mas sim porque um
produto é adicionado no interior do buraco. O engraçado é que tudo isso começou
com os prisioneiros de uma cadeia que existia ali a muitos anos e aproveitavam
a água quente do rio pra lavar as suas roupas. Até que um dia levaram um susto
quando a água jorrou a mais de 10 metros de altura. Depois disso eles
descobriram a brincadeira, onde colocavam sabão dentro do geyser, e logo ele
jorrava a água. Para a apresentaçõ diária não é mais sabão que é usado, mas um
componente químico que não gera qualquer dano ambiental.
Depois do geyser partimos para a trilha nos lakes e
pools de Wai-O-Tapu. Essa é uma das regiões da Nova Zelândia com maior
movimentação vulcânica. Essa região que vem desde o Tongariro e tem como clímax
Taupo. Essa movimentação é o motivo pelo aquecimento do solo e da água e as
consequentes bolhas, fumaças, cores e cheiros. São diversos componentes
químicos em ação no solo, na água e no ar. Em Wai o Tapu dá pra observar o
resultado de milhares de anos dessa movimentação toda.
É uma trilha com 25 lugares diferentes, conforme as
fotos:
1 - Devil's Home.
2 - Rainbow Crater.
3 - Thunder Crater.
4- Devil's Ink Pot.
5 - Artist's Palatte.
6 - Opal pool.
7 - Crossing the Terrace on the Boardwalk.
8 - The Primrose Terrace.
9 - Jean Batten Geyser.
10 - The Sacred Track.
11 - Panoramic View.
12 - Bridal Veil Falls.
13 - Wai-O-Tapu Geyser.
14 - Alum Cliffs.
15 - Frying Pan Flat.
16 - Oyster Pool.
17 - Sulphur Cave.
18 - Lake Ngakoro Waterfall.
19 - Native Bush Walk.
20 - Sulphur Mounds.
21 - The Champagne Pool.
22 - Inferno Crater.
23 - Bird's Nest Crater.
24 - Sulphur Cave.
25 - Devil's Cave.
Brotando fumaça do chão.
Uma breve explicação sobre a região vulcânica de Taupo.
A comparação da última erupção do Taupo, com uma a milhares de anos atrás e alguns vulcões que tiveram erupção recentemente.
Após a trilha, antes de pegarmos a estrada, fomos
dar uma conferida nas mud pools de Wai-O-Tapu.
Começamos o caminho até Mt Maunganui por volta do
meio dia. Ainda em Rotorua aproveitei para abastecer com o melhor valor até
agora: NZ$ 1,90. Verifiquei que os postos Gull são os que possuem o melhor
preço. Geralmente 4 cents abaixo dos outros.
As estradas já bem movimentadas, passando por
diversas cidades. Uma das cidades: Te Puke, capital mundial do Kiwi (fruta).
Viemos para Mt Maunganui pela indicação do Renan,
que já morou um tempo por aqui. Chegamos por volta das 2:30pm. Nos
identificamos bastante com o clima da cidade, mais praiano. Foi bom mudar um
pouco de visual e chegar nessa região de praia. Acredito que nos sentimos mais
em casa, por ser mais parecido com Sydney.
Fomos procurar um camping e achamos o Cozy Corner. Eles também tem deal com a
Jucy e a segunda pessoa não paga. No final das contas o valor para nós dois
saiu NZ$ 19,00. Até agora disparado o melhor custo benefício. Esse é o camping
com a melhor estrutura. Banheiro e cozinhas bons. Estrutura bacana e ainda por
cima: ofurô!
Confirmamos nossa noite no camping e saímos pra dar
uma volta na praia. Fizemos uma pequena trilha no Moturiki, uma pequena
península que promove uma vista bem bonita tanto a sua direita, como a
esquerda.
Ao fundo: Moturiki.
Voltamos pro camping e fomos aproveitar um pouco da
água quente do ofurô. Que por mais não natural que fosse como as anteriores,
relaxava a mesma coisa.
De lá direto pro banho. Essa foi a minha vez de ir
primeiro, e deixar a Thay aproveitando mais alguns minutos a água quente. Nos arrumamos
e fomos para o shopping. Finalmente uma cidade com shopping, além do que
encontramos em Christchurch. A Thayane ficou feliz da vida, mas a felicidade
durou pouco. Chegamos era quase 6pm, horário que o shopping fechava. Peguei
duas apple pies no Mc para usarmos a internet, que não conectava nem nos
celulare, nem no netbook. Por sorte vi um computador que precisava pagar para
usar a internet com 10 minutos restantes. Aproveitamos e avisamos as famílias
por onde andamos.
O shopping já estava praticamente fechado quando
acabamos de usar a internet. Passamos no mercado, que já estava com o nome de
Woolsworth, juntamente com o nome Count Down. Voltamos pro camping e preparamos
a janta. Arroz, bife e purê de batata. Não era 9pm quando voltamos pra campervan
e nos preparamos pra dormir.
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