Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Day # 49 - Indonésia

Acordamos e fomos tomar café no mesmo restaurante que jantamos ontem. Na ida vimos dois caminhões levando muitas pessoas na carroceria. Parece uma enorme lata de sardinhas. Para o café pegamos a opçãoo com suco, café, croissante ou chocolatine, baguete, manteiga e geléia por IDR 90.000,00. Na hora de pagar, como era menos do que IDR 100.000,00 não conseguimos pagar com o cartão. Outro ponto importante é que além do valor das refeições confore está no menu, há mais as taxas do goveno e taxas de serviço, que variam de 15 a 25%. E se for pagar no cartão, algumas lugares cobram mais uma porcentagem, de aproximadamente 3%.

Voltamos para o hotel para encontrar o Sandy. Confome marcamos, 9pm estávamos começando a explorar o nosso dia. Nessa hora um caminhão passa na rua do hotel, em vez de muitas pessoas, um elefante na carroceria. A primeira parada foi mais uma troca de dinheiro. Câmbio do dia: 9.740,00. Depois demos uma passada em um shopping pra eu comprar outra câmera a prova d’água, mas a única que tinha era muito cara. No shopping, assim como hotéis, e alguns outros lugares públicos, na entrada eles dão uma olhada dentro dos carros devido ao atentado da bomba em 2002.


Depois do shopping seguimos nosso caminho até Tanjung Benoa. Nas ruas de Bali os carros são bem novos, o Sandy me explicou que são todos para os turistas. Por aqui há umas espécies de mini van, que cabem até 7 pessoas, que são utilizadas para levar os turistas. Funciona exatamente da maneira que estamos fazendo com o Sandy. A maioria das vans não tem mais do que 6 anos, são bem confortáveis, espaçosas e com ar condicionado. O transporte dos balineses fica mais por conta das motos mesmo.


Outro ponto interessante é que a cidade  não tem prédios muito altos. Na realidade o máximo que pode ser construído são 10 andares. Nenhuma construção pode passar da altura do Besakih Temple, conhecido como templo mãe, localizado no Mt Agung.

Chegamos em Tanjung Benoa, uma península no sudeste de Bali. Esse local é bem movimentado para a prática de esportes aquáticos: parasailing, jet ski, snorkelling, scuba diving, Turtle Island, entre diversas outras opções. Logo que chega o pessoal já abre a porta do carro e nos leva para sentar e ver o que queremos fazer. Pensei em fazer jet ski e parasailing, assim como a Thay. Porém estava um pouco ventoso e a Thay decidiu não fazer nada. Eu acabei optando apenas pelo parasailing. Preço inicial: U$ 30,00. Como tudo em Bali, tem que barganhar. Nem choramos muito desconto e fechamos por U$ 25,00. Se quiser pegar mais coisas, dá pra cada vez mais baixar o preço.

O parasailing é um paraquedas puxado por um barco. Dura aproximadamente 2 minutos. Sai da areia e, se seguir as instruções, volta na areia. É bem simples! Na saída, o barco sai e o paraquedas sobe. Daí é só curtir a vista enquando o barco da a volta dele. Na chegada o cara fala no microfone pra puxar com as duas mãos no lado direito pra poder descer bem certo na areia. Sem mistério e pouca adrenalina. Indicado para qualquer pessoa. Tentei convencer a Thay a fazer, mas ela não quis.



 



Seguimos para Nusa Dua. Essa é uma região de resorts, um hotel mais caro que o outro. Fomos dar uma volta ali na praia e depois seguimos por um caminho que não sabíamos certo onde ia dar, mas conforme nos aproximávamos do lugar ouvíamos uma barulho e em seguida o pessoal gritando. O local se chama Water Blow. É um lugar onde a água do mar segue no meio das pedras e por alguma razão jorra a alguns metros de altura. Tem que se cuidar para não ficar molhado.










Depois de Nusa Dua seguimos para Dreamland Beach. Na chegada passamos por uma estátua de um dos Deuses. Na realidade há apenas um Deus, mas que exerce 3 funções principais: protetor, criador e destruidor. A estátua é referente ao protetor. O local onde fica a praia é do filho do segundo presidente, que ficou durante 32 anos no poder. No moento é o 6º presidente, mas o máximo que pode ficar agora são 2 mandatos de 5 anos cada.

E os turistas também optam pela moto. Uma ótima opção para ir surfar.
ATENÇÃO: alugar moto é super barato, mas a polícia de Bali para os turistas e SEMPRE acha alguma coisa para dar "multa". Quando for andar de moto, ande com pouco dinheiro, alguns trocados, pois você pode "negociar" esse dinheiro que você tem, já que não tem o valor da multa.
The Protector.

Em quase toda praia tem que pagar um valor, as vezes pelo estacionamento, as vezes apenas para ir lá mesmo. O valor geralmente é bem baixo, cerca de IDR 5.000,00 ou menos. O mesmo valor é para estacionamentos de shoppings, por exemplo. O bom ali de Dreamland Beach é que esse valor de certa forma é utilizado para pegar o bondinho que leva do estacionamento até a praia, que é uma descida e tanto. Chegamos por lá já era quase 2pm. Estávamos loucos de fome. No restaurante pegamos uma massa carbonara pra cada um. Eu gostei, a Thay não. Fiquei observando que tinha uns surfistas na água e que tinha algumas pranchas pra alugar. Logo um cara veio me oferecer e confirmei o que eu desconfiava, ali era fundo de areia. Depois do almoço resolvi cair na água. O valor da prancha para um dia inteiro: IDR 20.000,00. Como ia ficar apenas 45 minutos, negociei por IDR 10.200,00. Cai na água, mas não fui muito feliz. Além de longas esperas para entrar as séries, minhas habilidades não foram o suficiente para pegar nenhuma onda. Pelo menos valeu a tentativa!

"Dindinho" que leva até a praia.
Welcome!
Bintang.
 


Carbonara.
 




Voltamos e no caminho uma cena engraçada. Na ida pra praia o cara ofereceu um sorvete e eu disse que talvez pegaria um na volta. Não tinha nem visto ele ainda e ele já estava me chamando com um sorriso enorme na boca. Acabamos comprando um sorvete. Conforme o Sandy falou, se falar que “talves depois”, ou “no caminho da volta de repente”, eles estarão esperando. Assim como ontem nas lojas, eu falei que ia jantar e depois passava lá, eles chegavam a pedir que horas eu voltaria. Hoje o Sandy também deu outra dica pra negociar. Se eles pedirem se é a primeira vez nossa em Bali, tem que dizer que não, que já é a quarta ou quinta. Como ele mesmo disse, temos que praticamente falar: “Bali is my second home!”.

Seguimos de Dreamland para Padang Padang. Conversando com o Sandy ele explicou que o ano deles é conforme o calendário da lua e que em um ano eles fazem aniversário 2 vezes, pois depois de 210 dias, os dias se repetem. Diferentemente do nosso aniversário que é com festa, para eles é um momento de parar, agradecer e rezar. No ano novo a mesma coisa, não tem fogos e nem festa, é um dia de silêncio. Tudo para em Bali, ninguém trabalha, não pode cozinhar, nem fumar, não pode andar de carro na rua, nem no aeroporto chega voos. O dia do ano novo muda todos os anos, então é bom se programar para verificar se a vinda não vai ser nesses dias, pois nesse dia resta aos turistas apenas ficarem no hotel.

Chegamos em Padang Padang. Para chegar na praia tem que descer umas escadas, que em certa parte fica um pouco estreita entre as pedras. A praia é bem bonita, com água clara. Só que é cheia. Bastante turistas, mas fundo de coral. Além de ter que saber surfar, as botinhas são quase que essenciais. Estava muito quente, precisávamos cada pouco ir molhar os pés no mar pra refrescar um pouco. Pegamos uma água pra ajudar a refrescar, valor: IDR 5.000,00.







A próxima praia foi Uluwatu, uma rápida parada antes de ir no templo. No caminho de Padang Padang pra lá vimos uma colisão de moto, onde duas mulheres acabaram de batendo e caindo, mas nada muito sério. Em Uluwatu, para chegar na praia é uma descida e tanto, com muitas lojinhas e restaurantes. A Thay não foi até o final. A praia é bem pequena. Fica bastante água empoçada, onde muita gente faz snorkelling. Mas o foco é novamente o surf. Após um caminho nos corais, as ondas já quebram alto em seguida. Por ali ninguém surfando, pois quebra direto no coral. A galera fica um pouco mais pra trás, que é mais fundo.







Passagem rápida por ali e seguimos ao templo, famoso pelos macacos. Na hora de descer, deixamos tudo no carro: óculos, correntes, carteira, relógio e boné. Separei apenas o dinheiro necessário pra levar no bolso. Um pouco de exagero talvez, mas melhor não arriscar algum macaco levar. Para entrar: IDR 20.000,00 cada. Colocamos os nossos sarongs e fomos ver o templo. O templo em si não é tão bonito, bem longe da beleza daquele que vimos ontem com a água. No entanto o lugar é incrível, na beira das colinas. E pelo templo: macacos grandes, outros pequenos, de um lado para o outro.











Compramos nossos ingressos pra ver um show de dança típica balinesa. Ao fundo: o templo e o por do sol. O valor por pessoa: IDR: 70.000,00. Nas arquibancadas, eles apertam o máximo que dá para caber mais e mais pessoas.






A dança é a Kecak & Fire Dace. Essa é uma dança típica balinesa porque não é acompanhada por qualquer instrumento musical. No lugar da música, um coro de aproximadamente 70 homens. O nome Kecak vem do som emitido pelo coro: cak-cak. O Kecak é uma adaptação de um antigo ritual chamado Sanghyang que foi usado para purificar o vilarejo durante uma epidemia. Nessa cerimônia duas garotas entram em transe e se comunicam com os espíritos para encontrar a causa e a cura do problema. O Kecak também incorpora alguns episódios da tradicional cerimônia Wayang Wong, que faz parte do Ramayana. Essa é uma longa história, mas apenas algumas principais cenas são representadas.








Na volta conversando com o Sandy aprendemos mais coisas sobre os costumes deles. Uma coisa interessante é que existe duas línguas: o balines e o indonésio. E a língua balinesa ainda é dividida em 4 levels, conforme as 4 castas. Mas ele também explicou que é fácil aprender a língua, pois eles não tem tempo verbal, é a mesma palavra para passado, presente e futuro, só é necessário falar antes quando é, foi ou será a ação.

Chegamos no hotel e acabamos jantando no restaurante que tem ali mesmo. Com as idas nos restaurantes eu já aprendi que ”mie” significa massa, “goreng” significa frito e “nasi” arroz. Em seguida subimos pro quarto para nos preparar pra ir pra cama pois já era tarde.


103 Dias na Telinha...
















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