Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Último dia em Sydney


O nosso último dia em Sydney começou cedo. Pra Thay ainda mais cedo do que pra mim, pois ela foi com a Thaís e a Joanna levar a Kimura e a Nina pra passear na beira da praia. Enquanto elas se preparavam eu tive como despertador um ataque da Kimura, que ficava pulando em cima de mim e me lambendo. Elas foram pra beira da praia e eu fui me arrumar e tomar café da manhã.






 


 

Elas voltaram e então eu, a Thay e a Thaís pegamos o ônibus rumo a City. Descemos em Martin Place. Eu fiquei por ali, na Harvey e Norman, pra ver da minha câmera a prova d’água que eu tinha deixado para arrumar ainda quando voltamos de Fiji. Enquanto isso elas foram na cafeteria dar tchau pro pessoal do antigo trabalho da Thay.

Green Bean, cafeteria onde a Thay trabalhava.
 


Na Harvey e Norman me deram uma câmera nova. Enquanto caminhava rumo ao Commonwealth pra encerrar a minha conta, ficava olhando os prédios, o trânsito e tudo mais. Nunca pensei que iria ter esse sentimento, de saudade daquela confusão da City. Mas ao mesmo tempo tinha na cabeça a certeza de que voltarei, nem que seja a turismo. Cheguei no banco e encerrei a minha conta. Outra coisa que sentirei falta é a educação do pessoal que atende no banco, que nos atende sorrindo, além de não ter porta giratória pra entrar e muito menos fila e espera. Encerrei a conta e em seguida fui pra Egali e encontrei o Eduardo, que já estava por lá, pois era off da Thaís. Fiquei esperando as gurias chegarem enquanto ficava contando e sabendo das novidades com ele.

As duas chegaram, ficamos ali um pouco e depois a Thay foi torrar os dólares que sobraram em compras na SES, Factory e etc. Enquanto isso eu fui ver para desbloquear os nossos aparelhos celulares. Fui ali na volta da Chinatown e logo vi uma dessas lojas que vendem aparelhos e planos de diversas operadoras. Entrei, expliquei que tinha um celular da Vodafone e queria desbloquear ele para usar com outra operadora. Perguntei se eles conseguiriam ver isso. O cara respondeu que sim, mas disse que isso teria um custo pra mim. No final saiu apenas AU$ 20,00 cada aparelho pra desbloquear. Muito menos do que a Vodafone estava cobrando para me “desfidelizar” já que paguei mais barato pelo aparelho por ele ser bloqueado por 6 meses.

Em seguida fui na Chinatown comprar as últimas lembranças e depois peguei o ônibus rumo a Maroubra. Estava chegando na parada e logo avistei um ônibus que ia pra Maroubra Beach. Segui caminho e logo cheguei no que tenho a ousadia de chamar de “minha praia”. Se tenho a certeza de que sentirei saudades da City, o que dirá de Maroubra Beach? Fiquei por ali observando por um tempo, curtindo a praia que viemos por tantas vezes. O local que servia como destino nos dias de calor, e até mesmo nos dias não muito quentes. Aquele lugar de onde saíamos do nosso studio e desciamos o morro planejando juntos a nossa trip e até mesmo a nossa vida. Fiquei olhando pras ondas, as quais me ensinaram o básico do surf. Sem choro, mas com muita tristeza, dei um tchau para aquele lugar. Ou melhor dizendo, um “See you!”.

"See you!"

Fui pra casa do Silveira e da Thaís. Abri todas as malas e aos poucos fui distribuindo todas as nossas coisas. Tudo o que juntamos nesse 1 ano, que parecia tão distante, mas que passou voando. Aproveitei a balança e pesei cada uma das malas. Dividi o peso nas 4 malas, sem exceder os 32 kg e já deixei uma sobra para as novas compras da Thay. Além de enrolar bem as pranchas e colocar algumas coisas para proteger e distribuir o peso também no case. O engraçado é que nossas malas eram grandes, então tamanho nã foi problema. Mas o peso ficou muito no limite. Por isso precisei ser bem preciso da distribuição das coisas volumosas e das coisas pesadas.

O Silveira chegou, depois as gurias. No final da tarde peguei o ônibus e fui na Roots Broadway dar tchau pro Thiago e pra toda galera do Jiu Jitsu. Cheguei por lá e ninguém havia chegado ainda. Fiquei por ali esperando e aos poucos o pessoal foi aparecendo. Aproveitei e me despedi dessa galera, que tive o prazer de conhecer e dividir o tatame. Devo isso ao Pedro Baldini, que me passou o contato do Thiago. Felizmente fui treinar nessa academia, onde tem um nível muito bom de treinos e que mais do que parceiros de jiu jitsu, fiz diversos amigos.

Infelizmente a correria era muito grande e nem tempo pra dar o último treino eu tinha. Sai correndo e fui pegar o ônibus de volta pra Maroubra. Já era 8pm quando peguei o bus. Cheguei e o pessoal já estava por lá, pra nossa janta de despedida. O Silveira, a Thaís, a Joanna, o Maurício, a Sammy e o Caique e a Georgina. Além também do baby do Caique e da Georgina, dentro da barriga, que já está aparecendo.

O menu foi um pedido especial, o qual estávamos com saudade. O strogonoff de frango que a Thaís e o Silveira fazem. Jantamos e ficamos por ali conversando, como muitas vezes fizemos. Infelizmente uma parte do pessoal já acabou seguindo seus destinos e a turma já não tinha mais como ser toda reunida. Mas conseguimos aproveitar mais uma vez com essa galera, que foi muito especial pra nós e sempre estiveram ao nosso lado durante esse ano que passamos por aqui.

Chegou a hora de dar tchau pro Caique e pra Georgina. Pessoas as quais desejamos muitas felicidades e sucesso, principalmente nessa nova etapa, com a família propriamente formada. Em seguida todos nós fomos nos preparar pra dormir.

Se eu mudaria alguma coisa no planejamento da nossa trip, seria a quantidade de dias que deixamos pra ficar em Sydney antes de voltar pro Brasil. 2 noites foram muito pouco. Se eu fosse organizar de novo, deixaria uma semana. Assim teríamos mais calma pra fazer as coisas e poderíamos nos despedir da melhor forma da cidade e das pessoas.

Mas fato é que o dia acabou. Os nossos dias em Sydney acabaram! A nossa aventura na Austrália se encerrou e com muito sucesso. Muito melhor do que a melhor hipótese que poderíamos ter imaginado antes de embarcar pra cá. O complicado é o “gosto de quero mais” que já ficou muito forte dentro de nós.

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