Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Day # 97 - Tailândia


Acordei cedo, me arrumei e segui para o meu mergulho, enquanto isso a Thay ficou dormindo. Passei em uma bakery, peguei uns croissants e segui para Scool Divers. Era aproximadamente 9am quando partimos com o barco.

O grupo era eu, a Marcella, mais duas amigas dela e mais um instrutor da Scool Divers. Como eu era o único sem licença, a Marcella ia me levar e cuidar de tudo que envolve o meu mergulho e o instrutor ia de guia pras outras gurias.

Logo que o barco saiu preparamos o equipamento. Novamente eu preparei o meu, conforme a Marcella ia me falando o que eu deveria fazer. Em seguida subimos pro deck do barco, até chegar em Bida Nok, que fica um pouco depois de Phi Phi Leh. Infelizmente choveu muito ontem a noite e hoje tinha bastante vento, o que com certeza não proporcionaria a melhor visuabilidade. Mas mesmo assim fomos em Bida Nok, pois é onde um dos lugares com uma diversidade muito grande de vida marinha.


Bida Nok lá no fundo.
 


Caímos na água e começamos o mergulho. Logo avistei uma moréia. Aos poucos a diversidade de animais e corais foi aumentado, apesar da visuabilidade não estar 100%. Em seguida vimos uma sting ray, diversos peixes palhaço, outra moréia, peixe leão, entre diversos outros peixes, corais e demais animais marinhos.









Já estávamos quase no final do mergulho quando achamos o que eu mais queria ver. O grande objetivo pessoal que eu tinha nesse mergulho. Vimos um tubarão! Calma, pois era apenas um reef shark, e dos mais mancinhos possível. Foi um leopard shark. Conhecido em alguns lugares também como zebra shark. Tinha aproximadamente 2 metros e estava bem tranquilo deitado no fundo do mar. Chegamos muito perto! Ficamos a alguns centímetros do lado dele. Após algum tempo ele se mecheu e saiu nadando tranquilamente.






Missão cumprida!

Voltamos pro barco, após quase 1 hora de mergulho. Aproveitamos para tomar água, comer melancia e também o nosso almoço. Eu peguei um chicken baguette. Voltamos até Phi Phi Leh, na entrada para a Pileh Lagoon. Ficamos ali por uns 30 minutos, até chegar a hora do próximo mergulho.

Caímos novamente na água, no local chamado Viking Bay. Esse local possui um coral artificial. Na realidade são alguns blocos, que formam umas pirâmides em baixo da água, agora cercadas de vida. O local não tem tanta variedade como Bida Nok, mas novamente no final do mergulho avistamos outro leopard shark. Ele também estava parado calmamente na areia e tinha pouco menos de 2 metros. Esse logo saiu nadando calmamente, o que fez com que pudéssemos acompanhar ele por um tempo.










Voltamos pro barco e a missão estava mais do que cumprida! O objetivo era ver pelo menos 1 shark e vimos 2. Na realidade, quando vimos o shark no segundo mergulho acabamos nos dividindo eu, a Marcella e uma das gurias, pois fomos atrás dele. A outra guria e o outro instrutor não viram o tubarão e acabaram seguindo para outro caminho. No entanto eles viram uma tartaruga.

Seguimos o caminho de volta e chegamos no pier era aproximadamente 2pm. Cheguei no hotel e encontrei a Thay no quarto. Ela ficou aproveitando pra relaxar, usar a internet e ir na piscina. Como estávamos os dois com fome resolvemos ir comer algo no Mamita.

Em seguida voltamos pro hotel e fomos pra piscina. Quando chegamos na piscina, olhamos pro horizonte e em poucos minutos vimos a chuva entrar pela baía. Deu tempo de sentar na cadeira e decidir voltar. O engraçado é que no caminho do quarto conseguíamos ver a chuva caindo na ilha, 200 metros na nossa frente, mas não em nós. No entanto, durou apenas pouquíssimos minutos e logo começamos a sentir os pingos. Por sorte estávamos próximos ao quarto e quase nem nos molhamos.

Aproveitei pra tomar um banho. Quando sai a chuva ja tinha parado. Saímos pra dar uma volta e já ver um hotel pra amanhã. Pra nossa surpresa, os hotéis que estavam THB 700,00 quando chegamos, agora estão THB 800,00. Decidimos deixar para pegar algo amanhã mesmo. Se estiver o dia chuvoso, de repente amanhã mesmo vamos pra Phuket. Demos mais uma volta e retornamos pro hotel.

Enquanto a Thay tirou um cochilo eu fui na recepção dar uma olhada em algum hotel pra ficar em Phuket. É engraçado que é só ficar 5 minutos na recepção desse hotel pra já ver uma galera batendo boca na recepção ou reclamando de alguma coisa. Realmente o hotel está longe de ser um dos melhores que ficamos na nossa viagem, principalmente pelo preço que estamos pagando. Porém, não há muita alternativa em Phi Phi. Ou são simples guesthouses por muito menos, ou hotéis mais caros.

Em relação ao local de Phuket, pesquisei as regiões e acabamos optando por Kata, que parece ser uma praia mais tranquila. Dei uma olhada nos hotéis do Agoda e fiquei supreendido com a quatidade de hotéis bem avaliados pelo budget na volta dos AU$ 30,00. E no final ainda achei uma opção que parece bem boa por AU$ 13,00. Quando chegar no hotel é que vamos descobrir se realmente foi uma boa escolha. No entanto, me dei conta que o Agoda cobra cerca de 5 dólares por cada dia que bookamos através do site. E ao longo da viagem descobri que essa história de quartos com até 50% de desconto é tudo mentira. Alguns lugares sai até mais barato bookando diretamente no hotel do que pelo Agoda. São poucos os casos em que realmente o quarto tem esse desconto, o hotel que ficamos em Bali era um deles. Mas acontece que muitas vezes os hotéis não tem site, ou fica difícil bookar pelo site deles. Portanto eu deixo a dica de bookar apenas uma noite pelo Agoda e verificar se as outras noites não saem mais em conta renovando direto na recepção do hotel.

Era por volta das 8pm quando fomos no Mamita jantar. A Thay optou por uma salmon salad e eu escolhi um chicken pizzaiola. A Thay gostou da salada dela, mas muito mais da minha escolha. Realmente acertei novamente no pedido. O frango lembrava muito o bauru que estamos acostumados a comer em Caxias, com muito molho vermelho. Pelo menos a Thay já decidiu o que ela vai pedir amanhã.

Depois da janta fomos no Slinky, que está cada dia ficando mais cheio. Chegamos e estava rolando o Fire Show. Hoje chegou a rolar limbo com fogo. E a galera não se importava muito com o risco, ía sem medo.





Impossível?
Não pra ele!

Depois do show começou a festa, que logo encheu. É quase inaceditável ver como a galera enlouquece em festas assim. Muita gente muito ensandecida! Não sei se são pessoas que são assim normalmente, ou aproveitam situações como essa pra fugir da realidade e fazer o que não costumam fazer. Pelo menos ali a galera estava se divertindo, sem interferir na liberdade do resto da galera que estava na festa.




Enquanto a festa começou, a corda foi pra praia.
Alguém salpicando a bunda.
 





Saímos da festa era pouco mais de 1pm. É engraçado que no beco pra sair da festa tem muitos estúdios de tattoo. E o mais interessante é ver muita gente fazendo tatuagem por lá. São situações assim que a galera vai pra festa e quando acorda no dia seguinte tem uma grande surpresa ao achar uma tatuagem nova no corpo.

Pelo menos eu e a Thay resolvemos parar em um lugar do beco que nos agrada mais, a banquinha de banana pancake com Nutella. Na banquinha encontramos dois americanos e é legal ver a reação da galera quando falamos que somos do Brasil: “Ohh, Brazil!”. Durante praticamente toda a viagem tem sido assim, mesma reação e em seguida a galera conta os planos de ir para o Brasil em 2014 para a Copa do Mundo. Muitas pessoas também me perguntam se é tranquilo ir para o Brasil sem falar português, apenas falando inglês. Pois aqui na Ásia é bem de boa. Pra falar bem a verdade não tenho uma opinião muito formada, principalmente pelo fato de não morar em uma cidade turística. Mas acredito que o Brasil é um país que está cada vez mais preparado nesse sentido. Acho que ainda não é como aqui, onde qualquer hotel, restaurante ou qualquer lugar o pessoal sabe pelo menos o básico para atender os turistas em inglês. No entanto, acho que esses eventos de 2014 e 2016 vão fazer com que o Brasil dê grandes passos de melhora nesses quesitos.


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