O celular despertou 8:50 pra eu ir falar com a
família no Skype e mostrar a vista da praia. Mas estava chovendo e essa foi a
minha vez de não ficar online. Como não tinha como ir lá com chuva, aproveitei para
ficar dormindo até mais tarde.
Acordamos era mais de 10pm. Em certo momento no
meio da madrugada rolou uma barulheira de galera passando, gritando, cantando e
até bater na nossa porta bateram. De qualquer maneira a gente já tinha lido nas
reviews desse hotel diversas reclamações a respeito. Mas a minha opinião é que as
pessoas bebem e perdem a noção da onde acaba a diversão e onde começa o
ridículo.
Aos poucos levantamos, nos arrumamos e fomos no Mamita
para o breakfast. De novo, chegamos e as cadeiras ainda estavam em cima da
mesa, mas achei melhor perguntar e para nossa alegria eles já estavam servindo.
O breakfast é THB 80,00 cada um e vem 3 toasts com butter e jam, café, suco e
frutas (abacaxi, banana e melancia). Enquanto estávamos lá vimos no Facebook o
recado da Marcella agendando com o pessoal para irmos hoje em Bamboo Island.
Voltamos pro nosso quarto, mas logo já era 12pm, o
horário marcado pra nos encontrarmos no Mamita. Chegamos e aos poucos o pessoal
foi aparecendo. Na realidade saímos de lá já era quase 2pm. Mas tudo tranquilo.
Afinal estamos de férias e não temos horário pra nada e a galera trabalha na
noite, o que faz um atraso ser totalmente compreensível.
Quando saímos do restaurante começou a chuviscar
novamente. Passamos na 7Eleven pra comprar algumas coisas pra comer e seguimos
pro pier. A Marcella negociou com um longtail boat e pagamos THB 320,00 cada
um. Estávamos em 10.
A ida até Bamboo Island leva uma meia hora. Por
sorte a galera tem as bag a prova d’água e colocamos a nossa câmera dentro.
Pois nessa meia hora de barco ficamos totalmente encharcados, como se eu
tivesse pulado no mar. Como eu esqueci de ir de óculos, em certo momento peguei
um dos snorkells do barco e coloquei a máscara. Como a máscara cobre o nariz,
me obriguei a respirar pelo tubo, caso contrário teria que respirar de boca
aberta e ia engolir muita água. No finalizinho, quando estávamos quase chegando
ainda pegamos uma chuva.
Chegamos em Bamboo Island e o lugar é realmente muito bonito. Infelizmente o tempo não estava ajudando. Para entrar na ilha tem que pagar THB 400,00 por pessoa. Mas na negociação da Marcella com o barco acabamos não pagando mais nada. Acabou valendo muito a pena!
Ficamos ali na ilha curtindo a água do mar, que estava bem quentinha. Enquanto isso a galera ficava treinando as habilidades para o fire show. Quem faz o fire show é a galera da Tailândia que mora na ilha. No entanto, quase toda galera que trabalha no Slinky curte aprender e tem os próprios instrumentos pra ficar treinando sem fogo.
Até eu tentei fazer um pouco. Devo confessar que eu não imaginava como era difícil. O máximo que eu consegui fazer é ficar girando uma corrente em cada mão, sem nem cruzar elas ou qualquer outro truque. Se nem sem fogo eu conseguia fazer, imagino como fica ainda mais difícil com o fogo rolando. Mesmo fazendo o básico do básico, se tivesse fogo na ponta da corrente eu teria me queimado todo.
Era quase 5pm quando voltamos. Novamente mais um banho no caminho. Chegamos em Phi Phi encharcados. Fomos direto pro hotel tomar um banho. Aproveitamos pra ir na recepção do hotel e ficar usando a internet.
As 8:15 fomos no Mamita jantar com a Marcella. Eu
fui novamente de risoto de funghi e a Thay foi de lasagna. Jantamos, ficamos
conversando e era mais de 9pm quando fomos na Scool Divers bookar o meu mergulho para
amanhã. Como a Marcella vai mergulhar pra ensinar uma amiga, vou aproveitar
para ir junto. O valor é THB 3.400,00 para dois mergulhos. Aproveitei para
pegarmos a câmera, juntamente com outra amiga da Marcella. A câmera é THB
1.000,00, mas vamos pagar meio a meio.
De lá fomos pro Slinky. Chegamos lá e já estava
rolando o Fire Show. Pouco minutos depois que chegamos um russo combinou com o
pessoal do bar, o DJ parou a música, ele pegou o microfone e pediu a namorada em
casamento. O show continuou e logo chegou a hora da corda. Logo o primeiro
turista que foi pular caiu de quatro no chão. Após isso foi um festival de
escorregões. Todo mundo já é bem grandinho e deve estar ciente dos riscos. Mas
acho que a galera perde um pouco da noção, principalmente depois de alguns
baldinhos. E pra piorar, a galera começou a ir em dupla, o que dificulta mais
ainda. 4 pernas pulando complica bem mais que apenas 2. Até que chegou uma hora
que foi um casal, se atrapalharam e começou a pegar fogo no vestido da guria,
mesmo os caras que seguram a corda sendo bem cuidadoso e sempre fazendo de tudo
pra corda não encostar nos turistas bebados atrapalhados. A guria saiu, a
galera começou a jogar areia, ela se jogou no chão, baixou o vestido, ficou com
praticamente nua. No final estava tudo bem e ela nem deve ter se queimado. Mas
acho que as pessoas não se tocam que alguns tecidos são mais inflamáveis que
outros.
Opa! Acho que alguém se queimou. |
Alguns minutos depois começou a chover forte e a galera toda correu pra parte coberta do bar. Ficamos por ali esperando a chuva dar uma trégua pra ir embora. A chuva diminuiu e eu fui pegar o meu chinelo, que havia deixado em baixo de um banco. Quando fui ver, o chinelo não estava mais lá. Estava passando, cuidando nos pés da galera, quando a Thay me chamou e mostrou onde eles estavam. No pé de um cara na frente dela. Adivinha da onde ele era? Brasileiro! É fóda como algumas pessoas vão conhecer uma outra cultura e mantem hábitos lamentáveis como esse. Enfim, peguei o meu chinelo de volta e voltamos pro hotel.
Amanhã é dia de acordar cedo pra fazer o 3º e 4º mergulho
da trip!
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