Acordamos era 9am. Com calma nos arrumamos e
descemos para o breakfast. Voltamos pro quarto sem ter um plano definido para o
dia de hoje.
A Thayane aproveiitou para arrumar a mala. Ficou um
bom tempo dobrando e desdobrando as coisas. Colocando de um lado e de outro,
praticamente como um quebra cabeça. No entanto, mesmo depois de tanto esforço,
a mala acabou não fechando. Eis que surge a minha missão, de solucionar o
grande problema de falta de espaço na mala. Tirei tudo e aos poucos fui
colocando peça por peça, encaixando com calma, preenchendo todos os espaços da
mala. E após alguns minutos... Voilá! A mala fechou tranquilamente. E além
disso, com ainda mais coisas do que a Thayane havia colocado e com mais uma
sobrinha para futuras compras.
Em seguida resolvemos pesquisar algumas
alternativas de atividades para fazermos no dia de hoje. Além da visita nos
templos, uma das atividades mais comuns são a visita em Chong Khneas, Kompong
Phluk ou Kompong Khleang, que são floating villages. Mas começamos a pesquisar
e logo percebemos que essa não seria uma atividade muito boa. Já tivemos
algumas experiências com visita nessas “vilas típicas” e não foram nem um pouco
interessantes. Na maioria das vezes é uma maneira de explorar a pobreza local e
os turistas. Onde o que menos se encontra é algo da cultura local. Lemos as
diversas reviews e logo confirmamos que essa não seria diferente. Não achamos
ninguém realmente contente com o que viu. O que os comentários relatavam eram
visitas a orfanatos, onde havia muita pressão para doar dinheiro, além do valor
alto para para o barco.
Chegou o meio dia e a hora de ir almoçar. Fomos
novamente no Red Piano. Se algo que descobrimos na viagem é que quando se
encontra um restaurante bom, é melhor não arriscar e tentar descobrir outro que
também seja bom. O melhor é garantir uma boa refeição e continuar indo no
mesmo.
Almoçamos rapidamente e voltamos pro hotel. Hoje
foi um daqueles dias necessários em uma viagem de muitos dias. Apenas ficamos
pelo quarto. Chegamos e logo a Thay foi tirar um sono, enquanto eu fiquei
usando o computador, acabando de colocar as coisas em dia. Sempre rola aquele
pensamento de que todo o dia deve ser aproveitado, que ficar no hotel é perder
tempo, pois não sabemos quando teremos a oportunidade de voltar para esses
lugares. Mas entre muitos dias de correria, é necessário um para simplesmente
não fazer nada. Muitos dias agitados acabam desgastando muito a gente. É
preciso tirar um tempo para descansar, colocar a cabeça e o corpo em dia e
assim ficar melhor preparado e pronto novamente para o a correria dos dias que
vem na sequência.
Ficamos pelo hotel até a hora de voltarmos para o centro
e ir jantar. Adivinhem qual o restaurante da janta? Sim, o Red Piano. Depois da
janta fomos dar mais uma volta pelos Markets, mesmo já conhecendo cada beco dos
diversos Night Markets que tem na cidade.
Aproveitamos para fazer mais uma massagem, no mesmo
local que fomos a outra vez. Pegamos meia hora de massagem no pé para cada um,
que dá direito a massagem nas costas também. O valor: 2 dólares. Realmente aqui
foi o lugar mais barato até agora pra fazer massagem.
No nosso caminho de volta aproveitamos para
entregar as balas que haviam sobrado. E quem acabamos encontrando? O mesmo
gurizinho de ontem, que nos abordou pedindo comida. Nós o avistamos e então eu
chamei ele. Ele ficou meio ressabiado de vir até nós. Acredito que foi pelo
fato de ontem eu ter falado que eu queria visitar a casa dele. Mas quando eu
abri a mão cheia de bala ele logo se aproximou, com a mesma cara de coitado de
ontem, e pegou as balas. Em seguida fomos pegar o tuk tuk de volta para o
hotel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário