Acordamos hoje, eu em especial com muita preguiça. Aproveitamos
para fazer os cálculos de quanto dinheiro ainda tínhamos e o que precisávamos
comprar. Descemos era cerca de 8:30am para o breakfast. Comemos e seguimos para
a rua.
Fomos no Ben Thanh Market pra Thay comprar os
presentes pra família, além das coisas pra ela. Não achamos quase nada. Fomos
então para outro market, que fica a uma quadra dalí. O Saigon Square. É mais ou
menos parecido, mas um pouco mais organizado e ventilado. Ela achou umas
blusinhas pra ela por VND 140.000,00 e deu uma conferida em mais coisas.
Seguimos então buscar o vestido. Chegamos lá e
estava pronto, exatamente como a Thay queria. Ela experimentou, estava tudo ok,
pagamos a outra metade e seguimos até o hotel. Já era mais de 11am. Chegamos no
hotel, arrumamos as coisas e fizemos o check out. Deixamos as malas por lá e
fomos almoçar. Fomos no mesmo lugar que almoçamos quando chegamos.
Comemos e em seguida a Thayane precisava cumprir a
missão dela, de gastar todo o dinheiro que tínhamos do Vietnam e acabar de comprar
os presentes pra família. Fomos de novo no Ben Thanh Market pois havíamos
combinado de pegar um dragão em uma das banquinhas. Chegamos lá e o moço da
loja estava fissurado nas havaianas da Thay. Ele pediu se podia comprar elas,
porque queria dar pra namorada e não tinha como encomendar do Brasil e ali era
muito caro. Ele disse que a Thay podia pegar alguma coisa da banquinha e depois
chegou a oferecer pra ir comprar um chinelo novo pra Thay. Mas ela acabou não
aceitando a troca.
Seguimos então para o outro market onde a Thay
acabou de comprar as coisas, comprou mais umas blusinhas pra ela e ainda sobrou
dinheiro pra comprarmos uma mochila nova. Em seguida corremos de volta pro
hotel, pois já estávamos meio atrasados.
Chegamos no hotel e logo pegamos um taxi. O taxi
até o aeroporto demora uns 20 minutos e deu VND 110.000,00 mais o ticket que é
VND 10.000,00. Entramos e a primeira coisa que fizemos foi verificar o peso das
malas, 18 e 17kg, abaixo dos 20kg limite. Em seguida fomos no balcão da Vietnam
Airlines fazer o check in. Porém, esse voo será operado pela Cambodia Angkor
Air. Fomos então até essa companhia pra fazer o check in. Em seguida trocamos
os Dongs que tinham sobrados, além de mais uns Kips que eu achei. Trocamos por
U$, pois íamos precisar para pagar o visto no Camboja.
Seguimos para área de embarque. Enquanto eu fiquei
escrevendo pro blog a Thay chegou a tirar um bom de um cochilo. Chegou a hora
de embarcar. Esse é um dos melhores aviões que viajamos até agora. O mais
espaçoso com certeza. Até água foi servido. Decolamos era 3:55pm e era 4:19pm
quando o piloto avisou que estávamos nos preparando para pousar. Jogo rápido!
Nos
aproximávamos para o pouso, mas do avião não víamos muitas casas, apenas muita
área de plantação. Até um minuto antes do avião pousar, tinha a impressão de
que iríamos descer em uma fazenda. Pousamos e fomos tirar o visto na chegada.
Basta preencher um formulário, entregar uma foto 4x6 e pagar o valor de U$
20,00 por pessoa. Após isso basta esperar o visto ser colado no passaporte.
Depois que pegamos o visto seguimos para imigração. Sem fila, eu fui em um
guichê e a Thay foi em outro. A Thay parou na frente do balcão e o oficial
estendeu a mão para pegar os formulários após o passaporte, nisso a Thay estendeu a mão dela e
cumprimentou o oficial. No guichê ao lado eu só ouvia as risadas dela. Pelo menos ele foi simpático, apertou a mão dela e falou "Nice to meet you!".
A pedido da Thayane: ele estendeu a mão exatamente como nós estendemos para cumprimentar as pessoas.
A pedido da Thayane: ele estendeu a mão exatamente como nós estendemos para cumprimentar as pessoas.
Depois desse início hilário, fomos pegar as malas e
trocar dinheiro, AU$ 1,00 = 3.700 Riel. Quando estávamos saindo me liguei que
estava faltando a mala de mão, que eu havia esquecido lá na hora de prencher o
formulário do visto. Voltei correndo pegar. Em seguida saímos e logo avistamos a placa com o nosso
nome. O Yan, que trabalha no hotel que vamos ficar, estava nos esperando.
Seguimos para o tuk tuk dele, que é todo estilizado com o logo do Batman.
Começamos o nosso caminho até o hotel, que levou
cerva de 30 minutos. Ao longo do caminho vimos a simplicidade da cidade. Porém,
na estrada muitos resorts. Logo percebemos também que a cidade não é tão
pequena como imaginávamos.
Chegamos no hotel, que é um pouco afastado do
centro. No Agoda achamos muitas opções de hotel, bem avaliados e com valores
bem baratos, para ficar aqui em Siem Reap. Optamos pelo Niche Hotel. O pessoal que
trabalha no hotel é super simpático. O nosso quarto é super bom, bem espaçoso
com duas janelonas, ar condicionado e frigobar. E apesar do hotel não ser no
centro, tem tuk tuk free até meia noite que leva e trás de volta.
Chegamos no quarto largamos as nossas coisas e
descobri quase 150 dólares em dinheiro do Vietnam, que eu tinha guardado e não
lembrei de pegar de novo pra usar. Infelizmente vou perder na coversão, mas pelo
menos é uma grana que não contávamos. Descemos pois já era 6pm e estávamos com
fome. Aproveitamos para bookar o nosso passeio de amanhã. Tem tuk tuk por U$
15,00 o dia para levar a gente nos templos. Já bookamos e o Yan é quem vai
levar a gente.
Foi o Yan também que nos levou até o centro, que
fica a uns 10 minutos de tuk tuk do hotel. Chegamos no centro e já estava
escurecendo. O centro é bem bacana, com diversos becos com muitas opções de
restaurantes e lugares para fazer massagem. Além disso, se praticamente toda
cidade que visitamos tem Night Market, essa daqui tem vários!
Night Market, Night Market, Night Market... |
Demos uma volta para dar uma olhada como é o centro
e depois fomos atrás de um lugar para comer. A Thay queria comer um peixe, e
achamos um restaurante que tinha peixe grelhado. Ela fez esse pedido, que custa
U$ 2,50 e eu fui de carbonara, que é U$ 3,50. Alguns minutos depois nos
avisaram que não tinha o peixe dela, que era de 100 gramas, apenas maior que
era U$ 6,00. Ela pediu então lagosta: 100 gramas = U$ 2,50. Mas também não tinha.
Desistiu e pediu uma carbonara. Realmente não fizemos uma boa escolha de
restaurante, pois a carbonara também estava complicado de comer. Não que estava
ruim, mas não estava bom. O molho, que deveria ser cremoso, era extremamente
aguado. Acabei comendo o meu e quase todo o prato da Thay.
Enfim, saímos do restaurante e fomos pegar uma
banana pancake com nutella. Pegamos uma pra cada um, pois a Thayane gulosa
disse que estava com muita fome e não ia me dar nem um pedaço.
No Camboja a banana pancake é enrolada! |
Seguimos dando umas volta pelo centro e pelos
diversos Night Markets. Já aproveitamos para dar uma pesquisada de preço e
comprar algumas coisas. O engraçado é que aqui não é “Miss” como no Vietnam.
Aqui é “Lady” e “Madam”. É “Lady, buy somethiiiing!” toda hora. O “No, thanks”
já sai automático da boca.
Verificamos que tem camisetas por U$ 2,00, assim
como lenços. Esculturas de madeira bem baratas também e uns quadros bem bonitos
dos templos, de uns 50cm x 150cm, por apenas U$ 15,00. Ah, aqui é tudo em U$.
Não apenas o valor, mas o pagamento também. Seja em restaurante, loja, hotel ou
mercado. Não precisa ter Riel, pode pagar tudo em U$.
Aproveitamos também para ir no Dr. Fish. São
aqueles lugares onde coloca o pé dentro de um aquário e os peixes ficam
mordendo os pés. Achamos um lugar por U$ 1,00 com tempo ilimitado. No início
foi muito difícil deixar o pé dentro da água, mas aos poucos fui me acostumando
e logo estava com os 2 pés inteiros na água e vários peixes ao redor. Mas
confesso que dá muita vontade de rir e a sensação de início não é das melhores.
A Thay não conseguiu se acostumar e ficou quase todo o tempo com os pés fora da
água. No finalzinho ela deixava apenas os calcanhares.
As
9pm fomos para o mesmo lugar onde o Yan tinha nos largado, conforme havíamos
combinado, pra pegar o tuk tuk de volta. Chegamos no hotel, tomamos um banho e
eu capotei na cama, enquanto a Thay ficou usando o computador.
103 Dias na Telinha...
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