Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

sábado, 4 de agosto de 2012

Day # 64 - Laos

As 7am acordamos, nos preparamos, preparamos as coisas e descemos para o breakfast. Conforme pedimos ontem, pegamos uma chocolate pankace e um café para cada um. A pancake não é muito parecida com uma pancake, mas ainda sim é bom. Estávamos junto de mais umas gurias que pediram se teria como o pessoal da guesthouse nos levar aquela hora para o barco. O cara disse que poderia então fomos pegar as nossas malas.

A descida não é muito longe, mas melhor ir na carroceria da camionete do que caminhando. Colocamos as malas, subimos na camionete e em poucos minutos estavamos no barco. Queríamos ir cedo pra pegar um bom lugar e felizmente conseguimos. O barco estava praticamente vazio, assim conseguimos escolher onde sentar. Dessa vez conseguimos um banco estofado, não os de madeiras.

O "pier" de Pakbeng.
Barco, ainda vazio.
Bancos de madeira.
Bancos estofados.

Chegamos no barco era antes das 8:30am e ficamos por ali esperando todo mundo chegar até umas 9:30am, quando o barco começou o seu caminho rumo a Luang Prabang.

Essa vez precisamos enfrentar quase 8 horas seguidas dentro do barco. Entre usar o computador para atualizar a planilha de gastos, escrever para o blog, organizar as fotos e vídeos da viagem, curtir a paisagem, ficar conversando com a Thay, que leu, arrumou as unhas e ficava jogando no celular.

Thay fazendo as unhas.
Nosso almoço.
Pela cara, a Thay não gostou muito.
Pelo estado do Pringles, deve ser uma longa viagem até o mercadinho onde compramos.
 

No final, não é tão ruim. A paisagem tem sua beleza, mas logo se torna repetitiva. O bom é que o barco quase não balança, então não dá o mínimo enjôo. Achávamos que ia ser complicado com os mosquitos, mas não reparamos nenhuma picada nova. Acho que estávamos bem preparados psicologicamente para ficar todas essas horas na travessia.







Pak Ou Cave.

Chegamos em Luang Prabang era quase 6pm. Como já tínhamos bookado a guesthouse pelo Agoda, não precisamos ficar olhando e negociando as diversas ofertas do pessoal que fica na saída do barco. Mas esquecemos de fazer o dever de casa e não sabíamos aonde era a guesthouse e assim não tínhamos a mínima idéia de qual era a distância de onde o barco parou. A nossa saída foi pegar um tuk tuk, que aqui são bem maiores do que os que vimos na Tailândia. A primeira oferta foi de 50.000 Kip, mas enquanto eu e a Thay conversávamos o motorista já baixou para 40.000 Kip. Tínhamos certeza que aquele não era o preço correto, mas não fazíamos idéia de como ir pra guesthouse. Acabamos pegando o tuk tuk, afinal esse valor dá menos do que 5 dólares pra nós. Chegando na guesthouse descobri que o correto era em torno de 20.000 Kip.

"Pier" de Luang Prabang.
Tuk tuk do Laos.
 

Estamos na Philaylack Villa 1. Estamos pagando AU$ 11,00 a diária pelo Agoda. Pegamos um quarto com ar condicionado, que ajuda a aliviar um pouco o calor que faz nessa época do ano. O quarto é bem espaçoso e limpo. Além disso tem internet, que a maioria das vezes é boa, mas cada pouco não funciona. A localização é em um beco entre a rua principal de Luang Prabang e o rio Mekong. Em 3 minutos caminhando estamos na parte mais agitada da cidade. De qualquer maneira, a cidade é bem pequena, não é difícil ficar em um lugar calmo e em poucos minutos chegar na quadra que tem o movimento.

Entre o Mekong e a rua principal.
Antes de entrar, tirar os calçados.
 


Largamos as coisas e começamos a pensar e programar o nossos dias no Laos. Até então a única programação definida era que hoje é dia 04/08 e dia 10 precisamos pegar o voo em Vientiane. Começamos a dar uma olhada na internet e falamos com o gurizão que estava na recepção para ter uma idéia do que fazer. Em seguida passamos em uma agência de viagem, a qual não ajudou muito. Um pouco mais pra frente encontramos outra agência, a All Lao. Recebemos umas informações melhores e os preços também. Acabamos decidindo que amanhã será o dia de ir na Kuang Si Waterfall e no dia seguinte iremos visitar alguns templos. E no dia 07 pegaremos o ônibus rumo a Vang Vieng. Já bookamos o transporte para a Kuang Si Waterfall por 50.000 Kip cada e o ônibus para Vang Vieng por 150.000 Kip cada.

Há várias opções para ir para Vang Vieng  e diversos horários ao longo do dia. Tem minivan, ônibus, VIP ônibus e sleeper bus. E os valores seguem do menor para maior nessa mesma ordem. Optamos pelo VIP ônibus, pois é muito pouca coisa mais caro que as duas primeiras opções e é um pouco mais confortável e com banheiro, além do almoço. Havia horário de manhã, tarde e final da tarde. Como leva 6 horas para chegar em Vang Vieng, pensamos em ir no das 8pm, mas chegaríamos as 2 da manhã lá. Achamos melhor perder meio dia e pegar o das 8am, para chegar no meio da tarde.

Em seguida voltamos para a guesthouse, tomamos banho e fomos jantar. Toda noite rola o Night Market, é uma feira com diversas banquinhas para comprar lenços, camisetas, calças, pinturas, madeiras e um monte de outros souvenirs de Laos. Estávamos um pouco cansados, apenas demos uma olhada e fomos atrás de algo para comer. Encontramos apenas um restaurante ali na volta, mas entramos em um beco da feira e quando vimos era onde vendiam diversas comidas. Tinha peixe, frango e outros palitos com carne expostos, noodles, arroz, entre outras coisas que eu não fazia nem idéia. A Thay queria ir no restaurante, já eu achei a feirinha uma opção atraente.

Night Market.

O beco das comidas.

Acabamos voltando para o bequinho das comidas. Antes pegamos um shake de frutas (7.000 Kip), optamos por manga, banana e abacaxi. Para comer a Thay optou por um peixe grelhado de 25.000 Kip. Já eu vi uma barraquinha mais pra frente com diversas opções, a qual eu não fazia idéia do que era a maioria das coisas. No entanto o moço falou que podia pegar o que quisesse pelo valor de 10.000 Kip o prato. Não pensei duas vezes e fiz a minha escolha. Diversos noodles, alguns vegetais e algumas outras coisas que não sei muito bem o que era. Enfim, integralizando a cultura local. A Thay gostou bastante do seu peixe, assim como eu da minha comida. Gostamos mais ainda do preço que pagamos.

Fruit shake!




Apesar de estarmos cheios, pegamos uns bolinhos que vimos diversas mulheres fazendo. É um bolinho que não entendi muito bem o que tem, mas vi que um dos ingredientes é côco. A Thay não gostou muito e acabei comendo tudo. Para saciar a vontade de sobremesa, a Thay acabou pegando um chocolate cake no restaurante que havíamos visto, pois eles tem uma banquinha com diversas guloseimas.



Em seguida pegamos o caminho de volta para nossa guesthouse. Devo confessar que o cansaço é grande. Apesar de não fazer praticamente nada nesses 3 dias de viagem até Luang Prabang, o cansaço é enorme.

Além disso, todos os dias, as 6am os jovens monges dos templo de Luang Prabang passam para receber a comida que a população doa pra eles. Não podemos perder! Para isso, precisaremos acordar por volta das 5:30am.


103 Dias na Telinha...




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