Acordamos antes das 7am pra Thay falar com a
família dela. Era aniversário do pai dela e tinha janta para tdo mundo.
Aproveitamos pra ligar no Skype e ver o pessoal por lá. Todos reunidos. Bateu
uma saudade desse tumulto. Aproveitei também e depois falei com a minha
família. Contei as novidades e as próximas paradas da nossa trip.
Fomos para o breakfast, que fica no Grand Mango,
quase ao lado do Mango. Não havia muita variedade. Pra nós uns baguetes, geléia
e manteiga. Além de suco de maracujá e café. O problema é que fomos pegar uns
baguetes e estavam duros de tão velho. Pedimos se tinha mais e trouxeram outros
que estavam aquecidos, mas dava pra ver que eram velhos também.
Voltamos pro hotel e vimos com a recepcionista se teria
como comprarmos o ticket do trem. Ela ligou para confirmar mas avisou que para
amanhã de noite não tinha os soft berth, apenas hard berth, que são as camas de
madeira. Achei melhor subir e ver na internet, mas os sites para comprar os
bilhetes do trem demoram pra dar a resposta, pois eles tem que checar lugar.
Decidimos ir então na estação de trem. Pegamos o taxi, que novamente a
recepcionista teve que falar pro motorista onde queríamos ir.
Chegamos e enquanto eu fui sacar dinheiro, a Thay
foi pra fila. O ruim é que o limite de saque na ATM que tem na estação é de VND
2.000.000,00, que dá menos de AU$ 100,00. Enquanto isso, na fila do balcão a
Thayane estava bufando, pois o pessoal local não respeita fila. Enfim, algo que
é cultural e entramos no jogo. É atendido quem vai se enfiando. Se ficar na
fila, fica o dia inteiro esperando enquanto os outros vão se atravessar na
frente.
Compramos os 2 tickets: de Da Nang pra Nha Trang
(VND 613.000,00 cada) e de lá para Ho Chi Minh City (VND 577.000,00 cada). Uma surpresa é que tinha
as soft berth e na mesma cabine. Tudo feito! Dia 17 partiremos para Nha Trang
as 9:56pm e dia 20 partiremos para Ho Chi Minh City (Saigon) as 10pm. Notamos
também que no nosso ticket tem um local escrito “Foreigner”, pois com certeza o
preço deve ser diferencado. Algo que não acho de todo errado.
Da rodoviária voltamos para o hotel, mais aliviados
por estar com o transporte todo garantido. Um ônibus com 4 paradas sairía cerca
de AU$ 50,00. Vamos gastar quase 3 vezes mais para pegar os 3 trens, mas pelo
menos vamos viajar mega tranquilos e ainda vamos dormindo na viagem. Pelo menos
economizaremos o valor do hotel nessas noites. E no final das contas, não é
assim tão caro.
No hotel apenas nos preparamos e fomos para praia,
que estava praticamente vazia. O calor é tão forte que até a água do mar não é
fria. Não rola nem aquele receio clássico para entrar na água. Aproveitamos
para ficar um bom tempo na água nos refrescando frente ao calor enorme que
vazia.
Limpando a casa.
Após algum tempo voltamos para o hotel, colocamos
uma roupa seca e fomos atrás de um lugar para comer. Estavamos indo rumo a uma
rua onde a Thayane achava que tinha movimento, mas depois de umas 4 quadras em
baixo de um sol de rachar resolvemos parar e ficar almoçando em um restaurante
que achamos no caminho, o Babylon. Primeiro pedimos uma cerveja bem gelada para
refrescar. Para comer eu fui de pizza marguerita, um tanto quanto única, pois
os ingredientes eram: queijo, pimentão, cebola e tomate. E a Thay foi de
carbonara. A carbonara é boa, mas ela não gostou muito, sobrou pra eu comer. No
final eu pedi uma coca e ela pediu uma água, devido a essa questão da
comunicação acabou vindo 2 cocas, mas tudo bem. A conta: VND 240.000,00.
Voltamos para o hotel, não sabemos se foi a cerveja com esse calor infernal, mas estávamos numa lezeira violenta. Chegamos no hotel e capotamos no cochilo. Dormimos até umas 4pm, quando fomos novamente pra praia.
Thay voltando meio alegre depois da cervejinha. |
No Vietnam, calçada também é local de moto andar. |
Novamente o sol ja tinha ido e as nuvens de chuva haviam tomado conta do
céu, assim como as pessoas da praia. A praia deserta deu lugar e muitas pessoas
na areia e no mar. Fomos em um restaurante na beira da areia, pegamos umas
fritas e algo para beber e ficamos por ali conversando. Observamos que as
mulheres entram todas de roupa na água, nenhuma de qualquer tipo de roupa de
praia. Além disso, o engraçado foi ver um turista asiático com uma prancha,
tentando surfar no mar sem onda. Remando nas ondinhas míseras que se formavam a
cada muito tempo.
Curte o barquinho do salva-vidas. |
Limpando os pés antes de entrar no hotel. |
Voltamos pro hotel, hora do banho para se arrumar e
ir jantar. Enquanto um tomava banho o outro aproveitava para catar uma boa
opção de hotel no Agoda para Nha Trang. Fomos jantar no mesmo local do almoço
de ontem e finalmente um dos atendentes conhecia o Brasil e estava até por
dentro da final no futebol das Olimpíadas contra o México
103 Dias na Telinha...
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