Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Hawaii - Dia 6:

Começamos o dia com despedida. Levamos o Pedro e a Júlia até o aeroporto pegar o voo de volta pra Los Angeles. Em seguida precisamos ir até o Ala Moana Center pra comprar um chip pro celular, pra termos o pacote de internet e conseguirmos nos guiar pela ilha. Pegamos um pacote de U$ 45,00 com muitos minutos e mensagens (que não serviria pra muita coisa pra nós) mas também com 2 giga de internet. Acabamos tendo que comprar um celular também, como a internet é 4G os nossos celulares não eram compatíveis. Compramos o aparelho mais barato, um modelo da Microsoft por U$ 30,00.

Começamos as aventuras do dia por volta das 10:30. Hoje era dia de explorar o lado oeste da ilha, que é menos turístico.

Seguimos todo o percurso até Kaena Point, que é bem a ponta da ilha. O início do percurso é pelas movimentadas highways, que depois passam a ter duas pistas e então apenas uma pista. Quanto mais ao norte íamos, mais remoto ia ficando.





Chegamos no estacionamento de Kaena Point, mas na hora descobrimos que havia mais uma trilha de 4km até a ponta. São 4 km só de ida, então o total são 8km de caminhada. Iniciamos, mas em poucos minutos nos demos conta que havia sido uma decisão ruim e decidimos voltar. Reparamos como todas as pessoas estavam preparadas, com água e tênis. Enquanto nós estávamos de chinelo e nada de água.

Vantagem 1: nosso carro chaveirinho cabe em qualquer canto. 
O início da trilha, mas acabamos desistindo.  
Iniciamos então o nosso percurso de volta. Pelo menos tínhamos uma vista muito bonita da Yokohama Bay. Passamos também por Makaha Beach, onde estava rolando uma competição de umas pranchas que pareciam caiaques.



Descemos e paramos pra comer em Pokai Bay, em Waimae. Optamos por uma rede de restaurantes havaianas, o L&L Hawaiian BBQ. Os pratos variam de U$ 8,00 a U$ 12,00. A Thay pegou um chicken bowl e eu um prato com hambúrgueres. Mas a experiência não foi muito boa, a comida não era muito apetitosa.



Continuamos a nossa volta e no caminho abastecemos, por U$ 2,14 o galão (3,785 litros). A próxima parada foi Kahe Point Beach. Na realidade a parada é um local mais conhecido como Electric Beach, por estar localizada em frente a uma usina elétrica. Esse é um dos melhores locais para a prática de snorkelling em Oahu, sem contar que muitas vezes acontece encontro com golfinhos. No entanto, infelizmente o mar estava bem agitado e não seria uma boa ideia entrar.




Seguimos direto pra Ko Olina, que é uma praia formada por várias pequenas baías artificiais. A praia fica dentro de um condomínio privado, com várias mansões, resorts, campo de golfe e etc.





Paramos na última baía ao lado da marina. Como fica dentro de um condomínio privado, apesar do acesso ser público, tinha estacionamento, mas mesmo assim era gratuito. Na realidade, o único lugar que precisamos pagar estacionamento foi no Pali Lookout, que era U$ 3,00. No estacionamento tinha até o pessoal cuidando dos carros, que inclusive viram a gente chegando de Fiat 500 amarelo e deram risada e até brincaram na hora que eu estava manobrando o carro, pra ter muito cuidado com um carro “grande” como aquele.



Poucos minutos depois de sairmos do carro o tempo fechou e começou algumas gotas. Acabamos voltando logo em seguida pra seguir nosso caminho. Mas o Hawaii prega muitas peças com o tempo, porque logo a chuva parou e o sol abriu, mas mesmo assim ainda ventava muito. Aproveitamos que era um condomínio fechado e a Thay se aventurou um pouco na direção.


  
Chegando na entrada pra highway eu assumi novamente. Como sobrou bastante tempo acabamos seguindo até Pearl Harbour. Só tivemos um pequeno problema de localização, pois colocamos Pearl Harbour no maps e fomos parar na base militar. Quando nos demos conta estávamos na entrada da base, então os soldados da portaria acharam um pouco estranho a nossa presença ali, pediram pra ver documentos. Explicamos que nosso objetivo era outro e eles nos liberaram pra fazer o retorno. Pra ir no local a ser visitado é necessário colocar Arizona Memorial como destino.



O Pearl Harbour tem algumas atrações pagas:
  • Pacific National Monunment: localizado em cima do Arizona battleship.
  • Bowfin Submarine: submarino.
  • Battleship Missouri.
  • Pacific Aviation Museum.


Porém, é possível entrar gratuitamente no local em sim, mas sem visitar essas atrações. Há muito da história de tudo que aconteceu por ali, desde o conflito entre os Estados Unidos e o Japão pelo domínio do Pacífico, o ataque ao Harbour e o ingresso dos países na Segunda Guerra Mundial.

Parece que tem que pagar pra entrar, mas a entrada é liberada. 
Inclusive, o museu é aberto, com muitas características e informações. Uma das atrações mais interessantes é um vídeo que conta sobre o ataque de Pearl Harbour. É simplesmente imperdível. Narra bem o que aconteceu no dia 07/12/1941, bem cedo pela manhã. Relata todos os anos de planejamento pra ação que aconteceria aquele dia, através de duas ondas de ataque, sendo a primeira pra ganhar o domínio do céu e a segunda pra destruir o restante.






É certamente um local muito interessante a ser visitado, pra conhecer um pouco mais da história da ilha e um dos acontecimentos que foi crucial pra história mundial.








Vantagem 2: achar fácil o carro no estacionamento.



Seguindo nessa linha de guerra fomos até o National Memorial Cemetery of the Pacific. Esse cemitério é para solados da Segunda Guerra Mundial, Guerra da Coréia e Guerra do Vietnam. Mas o que torna esse local tão interessante é que fica localizando dentro de uma cratera. É certamente um dos cemitérios mais bonitos do mundo. Além de ser um local com uma vista singular de Honolulu.









Quando estávamos voltando acabamos conhecendo um senhor que se dispôs a tirar uma foto nossa. Ele estava a pé por ali e oferecemos a ele uma carona até Ala Moana. Ele aceitou e fomos conversando. Ele mora no Alasca, é a quinta vez que visita o Hawaii. Ele já está aposentado, então aproveita pra fugir um pouco do inverno e pegar um clima mais agradável por ali.



  
Passamos em casa, nos arrumamos e fomos comer em Waikiki. Nos dias de semana o shopping de Ala Moana fecha as 21:00, mas aos domingos fecha as 19:00. O estacionamento na rua é gratuito, mas é bem complicado de conseguir uma vaga liberada. Foi mais um momento em que houve vantagem de termos alugado um carro pequeno.

Aproveitamos pra dar uma volta e comemos ali mesmo no Royal Hawaiian Center. É um local de lojas de grife, mas a praça de alimentação tem preços bem acessíveis. Pegamos novamente a pizza grande do Sbarro por U$ 13,00. O mais engraçado é que comemos muito e ainda sobrou 3 pedaços, que se fossemos comprar apenas esses pedaços seria mais caro que a pizza inteira. São as promoções dos Estados Unidos, que te obrigam a comer muito.




Voltamos pro apartamento e logo depois chegou o Kevin, o nosso host, a pessoa a qual alugamos o quarto no Airbnb. Ele estava em NYC. Pudemos conhecer um pouco ele, conversar um pouco. Ele parece ser um cara bem legal, conforme havíamos lido em diversos comentários no site. Ele nos deixou super a vontade e até parecia que ele é quem estava chegando no nosso apartamento, não o contrário.


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