Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Hawaii - Dia 2:

As 4:00 eu acordei, sem sono. Fiquei enrolando, tirei alguns cochilos, até as 7:00. A janela do quarto não fecha totalmente, entrava frio e vento. A consequência foi uma dor de garganta.

As 7:00 acordamos e começamos a arrumar tudo pra começar as aventuras. O tempo estava bem nublado e com vento. Descemos pro café da manhã, que tinha café e pão com geleia e manteiga, com opção de croissant ou muffin por U$ 1,00.

Nossa primeira parada é o Diamond Head. Saímos por volta das 8:20, junto de nós veio um casal de Argentinos que estão no mesmo quarto do Pedro e da Júlia no hostel, o Nicolas e a Melissa. No caminho compramos uma garrafa de 1,5 litros de água, que custa apenas U$ 1,00.


O deslocamento em Oahu é muito fácil de ser programado, podendo confiar no Google Maps. No aplicativo do celular basta colocar o ponto de saída e o destino, Só colocar o uso de transporte público e ir tranquilo. Como o Pedro e Julia estão morando nos EUA, eles têm pacote de internet no celular, o que ajuda nessa questão. Mas qualquer coisa, tem pacotes pra contratar.

Pegamos ali mesmo na Kuhio Avenue o ônibus número 2, rumo a Diamond Head. O valor do ônibus é U$ 2,50 por pessoa e não dá troco. O percurso leva cerca de 20 minutos, e aos poucos o ônibus foi enchendo de pessoas, que claramente estavam indo pro mesmo lugar que nós, incluindo crianças e pessoal de mais idade. Descemos na Kapi’olani Community College. Outra opção seria pegar também na Kuhio Av o ônibus 23, que deixa um pouco mais perto, economizando uns 3 minutos de caminhada.




O percurso inicia com uns 15 minutos caminhando, até o estacionamento, onde inicia de fato a trilha do Diamond Head. É cobrado U$ 1,00 por pessoa ou U$ 5,00 por carro.







O começo da trilha é bem tranquilo, com calçada e tudo mais. Depois fica com mais cara de trilha, com chão batido, mas ainda assim com cerca de proteção. Passando também por escadaria e túnel.









A subida demora de 20 a 30 minutos, mas é um percurso relativamente tranquilo. Como comentei, no ônibus tinham crianças e pessoas de mais idade que também foram realizar a caminhada. Na realidade, é muita gente subindo e descendo, o tempo inteiro.




O Diamond Head é um dos pontos mais conhecidos da ilha de Oahu, sendo uma das crateras vulcânicas mais famosas do mundo. Remanescente de uma explosão do vulcão Koʻolau, que ocorreu há cerca de 500.000 anos atrás. A série vulcânica de Honolulu é uma série erupções vulcânicas que criou alguns dos principais marcos de Oahu: Punchbowl Crater, Hanauma Bay, Koko Head, Mānana Island e, claro, o Diamond Head.


São mais de 1060 metros de diâmetro, com uma cúpula de 230 metros. Os havaianos chamam a cratera de Le’ahi, que significa a “testa do atum”, por parecer a barbatana dorsal desse peixe. O nome Diamond Head foi dado por marinheiros britânicos no século 19, que confundiram os cristais de calcita do local por diamantes.



Essa cratera se tornou o Forte Ruger, a primeira reserva militar dos Estados Unidos no Hawaii. Tanto que o final da trilha é em uma casamata (pillbox), que ao seu redor hoje já consta com uma estrutura de observatório.




A trilha vale bastante a pena, não é puxada e a vista é incrível, justamente por estar muito próxima de Waikiki e essa região mais turística de Oahu. Lógico, é sempre aconselhável ir com roupas leves e tênis confortável, evitar horários de sol intenso e levar água pra se hidratar.










Descemos pra seguir o nosso dia em Makapu’u. Mas antes demos uma parada ainda dentro do Diamond Head, pra respirar, descansar um pouco e fazer um lanche.


No ônibus sempre se ganha um voucher de transfer, que é válido quando é necessário trocar de ônibus, mantendo a mesma direção e por determinado tempo. Felizmente o nosso ainda estava válido e utilizamos pra ir até Makapu’u.


Era por volta das 11:30 e continuamos com a linha 23, por mais uns 40 minutos até o estacionamento do Sea Life Park, em frente a Makapu’u Beach.



Pra nossa surpresa, as praias do Hawaii não são todas badaladas. Com exceção de Waikiki, que tem orla e uma imensa estrutura, muitas outras praias são bem remotas. Makapu’u é uma praia relativamente pequena, que estava com bastante vento. Haviam poucas pessoas e nada na volta, apenas o banheiro e estacionamento. Nenhum restaurante, tenda de comida, cadeiras de praia, nada. Acredito que felizmente, é tudo muito natural.






Procuramos e achamos as tide pools (piscinas naturais). O vento estava um pouco forte, apesar do sol, o tempo não estava muito quente. Mas nos arriscamos e entramos na água, curtimos um pouco as piscinas e o sol.








Seguimos pra trilha: Makapu'u Point Lighthouse Trail. É uma boa caminhada, porque começa pela rodovia, até chegar ao Lookout primeiramente.







Depois é necessário descer até o estacionamento, pra aí sim iniciar a trilha. A subida é íngreme, mas toda asfaltada. O sol estava intenso, mas o vento ajudava a amenizar.







A trilha traz o nome do farol, mas não tem como ir até o farol. Tem um lookout no final da trilha, mas a Thay e a Júlia optaram por ficar descansando e não ir até lá. Eu, o Pedro e o casal da Argentina continuamos, fomos até o lookout, que tem uma vista muito bonita de Makapu’u Beach.








Iniciamos a descida, era por volta de 15:30. Além do retorno da trilha era necessário mais uma boa caminhada até a parada de ônibus, mas tivemos muita sorte. Logo que começamos a caminhar na estrada, passou um ônibus por nós, a motorista viu que estávamos caminhando e parou pra entrarmos ali mesmo, acabamos poupando uma caminhada de uns 20 minutos até a parada.

O ônibus estava vazio, mas no percurso de 40 minutos foi enchendo até Waikiki. Os primeiros lugares são preferenciais, então o ideal é sempre ficar mais pro final do ônibus e respeitar quando estiver mais na frente, cedendo os lugares quando necessário.

Chegamos em Waikiki mortos de fome. Fomos direto pra rua mais badalada, a Kalakaua Avenue, que acompanha a orla. Nessa rua está localizado o Royal Hawaiian Center, com diversas lojas e uma praça de alimentação. Um dos restaurantes era o Sbarro, antigo conhecido de NYC, que estava oferecendo 2 pizzas grandes por U$ 22,00. São 8 pedações em cada pizza, o que salvou a fome de nós 6. Ficou menos de U$ 4,00 por pessoa, mais um refri grande por U$ 3,00, que serve tranquilamente duas pessoas.



Depois de comer eu, a Thay e o Pedro continuamos para Kalakaua Av até a orla e a praia, onde ficamos deslumbrando um incrível pôr-do-sol no mar.




Voltamos pro hostel, exaustos depois de um dia longo. Depois de tomar um banho e estarmos mais relaxados aproveitamos pra bookar o carro. Foi um trabalho árduo, porque a internet do hostel é muito ruim. Alugamos pela rentalcars.com, que era mais barato do que alugar pelo site da própria empresa. A empresa selecionada foi a Economy, que saiu a mais em conta: U$ 122 + U$ 77 (tax) = U$ 264,00 o valor da semana.


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