Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Hawaii - Dia 3:

Dessa vez acordamos as 5:40, sem conseguir dormir mais. Pouco mais de 7:00 decidimos caminhar até a praia. Voltamos as 8:00 pro café da manhã. Hoje fizeram também waffles de graça, mas já era tarde, porque já tínhamos comido.




Por volta das 9:30 fomos junto do Pedro e a Júlia pra praia de Waikiki.


Waikiki significa “jorrando água fresca” (spouting fresh water), referência para os rios e nascentes que ricamente fluíam para essa área. Desde os tempos antigos Waikiki tem sido um local popular entre os surfistas, que é uma das razões pelas quais os chefes locais fizeram as suas casas e sedes na região há centenas de anos. Apesar de ter sido chamado de "esporte dos reis", todos era adeptos a prática do surf. Os picos de surf tinham nomes especiais e o mais famoso em Waikiki era Kalehuawehe ou “tirar o lehua”. Ficou assim chamado quando um herói lendário tirou seu colar (lei) de flores de lehua e deu para a esposa do chefe dirigente com quem ele estava surfando.



De jardim da realeza havaiana, Waikiki passou a ser um local de encontro vibrante para visitantes de todos os cantos do mundo, especialmente japoneses. Ao longo da faixa principal da Kalakaua Avenue tem uma série de lojas mundialmente conhecidas, assim como restaurantes, resorts, entre outros entretenimentos. Waikiki é certamente a praia mais famosa do Hawaii e qualquer hotel, ou outra acomodação, fica a aproximadamente três ou quatro quadras de distância da orla e beira da praia. O Diamond Head serve como plano de fundo, mesclado com um céu predominantemente ensolarado e um mar calmo.






Diamond Head.
Apesar das águas calmas, através do Duke Kahanamoku, a praia de Waikiki ficou mundialmente famosa pelo surf. Hoje o local serve para que muitos turistas se aventurem nesse esporte.



Por mais incrível que pareça, em 1900 o surfe quase desapareceu no Hawaii, em parte por conta de missões opostas a prática do esporte, que levou as pessoas à outras adorações e compromissos religiosos. Waikiki tem algumas das melhores ondas no verão do mundo. As ondas variam de 2 a 8 pés de altura, em raras ocasiões chegaram tão alto quanto 35 pés (10 metros). Uma dropada pode facilmente chegar a aproximadamente 100 metros de percurso. O drop mais longo registrado ocorreu em 1917, quando o grande difusor Duke Kahanamoku pegou uma onda de 35 pés e percorreu até a costa a distância de uma milha e um quarto.


Como estávamos no Hawaii, eu e o Pedro alugamos as pranchas do hostel, que são apenas U$ 15,00 pelo dia todo, e fomos surfar assim que chegamos na praia. Mas essa é uma tarefa muuuito complicada, porque simplesmente não tem onda. Por mais que o North Shore bombe suas ondas no inverno, pelo visto Waikiki bomba suas ondas apenas no verão.



Tem apenas alguns pontos com uma formação pequeníssima, quase inexistente. Dificultando ainda mais, porque quem aluga as pranchas e “dá aula” fica localizado e monopoliza a rara marola que seria possível tentar pegar. Na realidade, eles alugam pranchas enormes e empurram o pessoal, pois a água fica pela cintura. Ficamos ali tentando, mas era realmente complicado. O Pedro optou por sair e eu fui então mais pro fundo, onde rolava uma onda um pouco maior. Ficamos por lá eu e outros dois senhores mais de idade, um parecia o Mr. Miyagi e o outro o Papai Noel, estava em boa companhia. A onda era um pouco maior, mas escassa. Em três então disputando, ficava mais complicado. Consegui pegar duas ondas numa sequência rápida, mas depois houve uma looonga espera e eu desisti de ficar mais tempo.

Monópolio da merreca.
Rema.
Só falta a onda.
De repente mais pro fundo. 
Espeeera.
Não, não tem.
Mesmo assim, obrigado Duke! 

Enquanto eu estava na água, o pessoal ficou pela praia, aproveitando o sol e tomando banho de mar. Quando eu cheguei na areia tinham recém ligado do nosso passeio de helicóptero pra cancelar.


Tínhamos feito a programação do dia, e dos outros também, baseado no passeio de helicóptero. Voltamos então pro hostel pra tentar contato e remarcar, mas falaram que tinha dado problema mecânico e eles não estavam remarcando, apenas cancelando. Toda essa história “da frustração pra salvação” pode ser conferida aqui: Acidente de Helicóptero.

Fomos então pro Mc Donalds, comer alguma coisa e pensar no que iríamos fazer. Enquanto mandamos 3 cheeseburgers, fries e uma large coke (sempre no ice, ou vem só gelo!) por U$ 8,00, decidimos por adiantar a programação e ir pra Hanauma Bay.

Pegamos o ônibus 22 rumo ao nosso novo destino do dia, com uns 40 minutos de deslocamento até lá. Chegamos por volta das 15:00 em Hanauma Bay, que fica logo em frente ao Koko Head.


O ônibus deixa no estacionamento, que é uma parte mais elevada em relação ao nível da praia. Dalí temos uma vista simplesmente I-N-C-R-Í-V-E-L! O lugar é fantástico, um cenário perfeito.








A entrada é U$ 7,50 por pessoa, que pela beleza do lugar é uma mixaria. É necessário estar ligado, pois tem um número limitado de pessoas que podem entrar por dia. O local recebe anualmente milhões de turistas, mas felizmente estava bem tranquilo, sem restrições. A baía abre pra visitas as 6:00 e fecha as 18:00. Ah, um detalhe importante é que Hanauma Bay fica fechada todas terças-feiras (para descanso do local).


Logo que chega é necessário assistir um vídeo de uns 10 minutos, que explica a formação daquele lugar singular no planeta Terra e toda a questão de cuidados e preservação necessários.

Hanauma era na realidade uma cratera em forma de cone, onde um canto voltado pro oceano se desfez e acabou por formar uma baía perfeita, com bastante fauna marinha. Foi eleita a praia número 1 dos Estados Unidos para o ano de 2016. Foi declarada uma área de conservação da vida marinha protegida e parque subaquático em 1967.



Koko Head.
Após ver o vídeo é necessário descer até a beira da praia. É uma descida, e posteriormente subida, um pouco extensa. Aos mais preguiçosos tem como contratar um ônibus pra fazer o percurso.


A estrutura na beira da praia é muito legal, com árvores, gramado, coqueiros e banheiros. Lá em cima tem uma loja de souvenirs e um snack bar, mas na praia não tem nenhuma lancheria ou qualquer outra coisa, é necessário levar de casa. Só tem um local que explica a fauna marinha, pra identificar as possíveis espécies a serem observadas, assim como pra alugar snorkelling - U$ 20,00 o kit completo.





Cuidado com o tubarão!

O snorkelling é o grande objetivo desse passeio, pois como dá pra observar na foto com a vista de cima, tem muito coral. A diversidade de espécies não é tão grande (se compararmos com alguns já feitos em Fiji ou Tailândia), mas o coral fica bem próximo e em abundância. Basicamente, qualquer pessoa que desejar pode fazer, pois é bem fácil. Lembrando que a ideia é sempre cuidar pra não tocar no coral ou peixes, mantendo a preservação.











Ficamos até umas 17:00 por lá, quando o sol já começa a ficar escasso na praia, uma vez que o local é um grande buraco. Pegamos então o ônibus de volta pro nosso hostel em Waikiki.

Chegamos no hostel e eu simplesmente capotei. A Thay e o Pedro aproveitaram pra ir dar uma volta pelas lojas. Era umas 20:00 quando me acordaram pra fazermos uma janta com o casal de argentinos. Numa distância de duas quadras do hostel tem um mercado onde pudemos comprar carne.

Fizemos um BBQ argentino-gaúcho-americano. Essa é uma das vantagens de ficar em hostel: a facilidade de conhecer pessoas e a interação e troca de conhecimentos, ideias e cultura. A janta estava top top top! E saiu apenas U$ 14,00 pra cada um.



Por volta das 23:00 fomos dormir, com a comida e sono em dia acredito que amanhã já conseguimos entrar no fuso horário.


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