Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

domingo, 20 de outubro de 2013

Day # 4 - Bahamas + Miami

Optamos por dormir um pouco mais hoje e acordar as 8:30. Partimos rumo ao café da manhã que essa vez vinha acompanhado da vista de Nassau, capital das Bahamas. Enquanto aproveitávamos o nosso breakfast, eu e a Thay conversávamos sobre quanto somos abençoados por ter realizado todas essas viagens com apenas 23 anos. Na realidade, basta correr atrás dos sonhos, afinal somos como qualquer outra pessoa, apenas decidimos colocar em prática aquilo que tínhamos imensa vontade de realizar.

Nassau, capital das Bahamas.

Depois do café da manhã seguimos a nossa programação do dia e fomos explorar Nassau. Saímos do navio, no porto, no meio da galera que saía do Majesty of the Seas e outros navios ali ancorados. Incluindo o Oasis, o maior navio do mundo, que também pertence a Royal Caribbean, para 6000 passageiros. A saída é um ritmo frenético! Só seguir em frente. Antes mesmo de sair do porto o pessoal local já vem abordando a gente para pegar taxi, shuttle, ferry, tour, água, scooter e assim vai.

Um navio, dois, três...
 



Para entrar em Nassau não é exigido nada. Não tem que mostrar passaporte. Não há carimbo. Nem mesmo a carteira de vacinação da febre amarela. A gente simplesmente entra, sem controle algum.

Seguimos o fluxo, meio sem rumo, e fomos entrando pelas ruas da cidade, sem destino certo. Depois de umas duas quadras paramos e pensamos no que fazer. Na realidade, não havia um plano, nem idéia de onde ir, até que vimos um museu sobre Piratas. Pra quem não sabe, Nassau é conhecida como a cidade dos piratas, e quase tudo por ali ressalta isso. Acabamos não entrando no museu, que custava U$ 10,00 por pessoa, mas o host nos deu a indicação de onde irmos: Fort Fincastle, Queen's Staircase e Fort Charlotte.



Pirates of Nassau.
E os turistas se divertem!

Piratas aqui, piratas ali e por todo lado!

A maior atração de Nassau é o Resort Atlantis, que é um hotel gigantesco, com parque aquático, aquário, praia e muito mais. Mas apenas o tour no resort já era uns U$ 70,00, pra entrar no aquário mais uns U$ 50,00 e mais o parque aquático era mais de U$ 100,00 extra. Não faz muito o nosso estilo e decidimos explorar os pontos que o cara do museu nos indicou.

Atlantis.

Estava muito quente e abafado, mas seguimos caminhando rumo a Queen's Staircase e Fort Fincastle, que ficam um do lado do outro. Se não tivéssemos saído sem direção, levaríamos uns 10 minutos do porto até lá. Com a volta extra que nós demos, acabamos levando uns 10 minutinhos a mais, até porque é uma subida.


Chegando na Queen's Staircase encontramos o Antonio, um guia bahamian que tentou adivinhar de onde éramos: Deutsch, French, Middle East, Italy e nada. Ele resolveu então perguntar qual o nome da Thay, pra facilitar. Quando ela falou “Thayane”, ele se ajoelhou e disse que era o nome de uma rainha. Tentou mais alguns países até que disse: “I know! You are from heaven!”. Quando ele desistiu, nós falamos que éramos do Brasil e ele respondeu: “As I said: heaven”.

Like a Papa Bahamian.

Ele era muito engraçado e gente boa! Nos explicou toda historia da escada: o rei britânico ordenou que os escravos cavassem uma rota de fuga para o caso de uma invasão. O risco na realidade não existia, mas mesmo assim ele continuou a ordem, como uma forma de punição aos escravos. Então a rainha Victoria assumiu o reinado e libertou os escravos, deixando cerca de 700 ilhas ao povo bahamian. Em agradecimento e homenagem a rainha, os bahamians descendentes dos escravos que escavaram o local, decidiram construir uma escadaria com a quantidade de anos que durou o reinado da rainha Victoria: 65 anos = 65 degraus. A escadaria também simbolizou a historia do povo local, que saiu do chão (escravidão), para o topo (donos das Bahamas).

Passagem que foi escavada.
A escada com os 65 degraus.
A vista de cima da escada.


Ao final nós demos 2 dólares de tip, como agradecimento. No final ele ainda nos mostrou como e onde deveríamos ir para visitar o Fort Fincastle e voltar ao navio.

Subimos a escadaria e seguimos pro Fort Fincastle, que promove uma vista bem legal da cidade.






Descemos o morro e seguimos para as compras. A parte de Nassau turística é bem pequena, colada ao porto. Pode-se fazer tudo a pé. Passamos por algumas lojinhas, até o Straw Market. Eu não achei as coisas muito baratas, porque estávamos acostumados com a Asia e onde tínhamos dólares australianos. Aqui a moeda utilizada é basicamente o U$ dólar. A moeda local tem o mesmo valor que o dólar, então é 2x mais que R$. No entanto as negociações lembrávamos muito as que tínhamos na Ásia, pois todas as banquinhas tinham descontos e ofertas especiais. Ainda assim conseguíamos jogar o preço mais pra baixo. Outro ponto interessante é que em Nassau tem muitas lojas chiques, de jóias e diamantes.

Promoção!
Straw Market.

Já era mais de 1pm e voltamos pra almoçar no navio. Optamos por não ir no buffet e comer algo mais leve: um pedaço de pizza e uma salada no Compass Deli.


Nos trocamos e voltamos pra cidade, rumo a Junkanoo Beach. Estavamos cansados e fomos ver a opção de um taxi: R$ 4,00 por pessoa, mesmo valor do taxi ou ferry pra Paradise Island, onde tem o Atlantis. Quem foi pra Paradise Island disse que não vale muito a pena, que as praias boas mesmo ficam pros resorts

Seguimos a pé até praia. Uma coisa que me chamou a atenção é que a mão é inglesa, mas tem os dois tipos de carro, com o motorista na direita e outros na esquerda.  A praia não era tão bonita, apesar da água ser clara. O complicado que querendo ou não fica a comparação com Coco Cay, que é o paraíso. Em menos de 5 minutos começou a chover e levantamos acampamento.





Voltamos pro navio e fomos pra piscina. Estava chuviscando, mas até que estava bom, pra refrescar um pouco. Logo ia começar a competição: “World’s Sexiest Man”. Como nós estavamos bem na frente do apresentador acabei sendo pego pra pagar o mico. Tentei desfarçar e não ir, mas ele me catou de novo.


WORLD'S SEXIEST MAN.

Se é pra competir, tem que entrar pra ganhar!

Melhor nem comentar nada, segue os vídeos da competição:

Primeira parte:


Segunda parte:



Sai como campeão! Ganhei uma toalha, 5 tickets de 15% off no bar e a medalha de ouro. Além do U$ 1,00 que uma senhora colocou na minha sunga na hora da dança. Depois ainda recebi alguns parabéns do pessoal que passava por mim, inclusive de um homem que veio me agradecer porque tinha sido a parte mais engraçada do dia. Ele contou que quando tirei a bermuda a filha dele gritou “Dad, que has no pants!” e começou a tirar um monte de fotos e completou “Don't be mad with me, Daddy!”.

É campeão!
Drinks pra comemorar!

Em seguida fomos pro hall central, pois as 5pm tinha a foto oficial do pessoal da Assist Card.


O dia seguiu tranqüilo, com mais um pouco de tempo na piscina e um cochilo da tarde. Nos preparamos, demos mais uma volta pelo navio e depois fomos jantar. Durante a janta toda o staff cantou uma música em italiano. Como o chefe falou: nenhum de nós fala italiano, então vocês vão ouvir uma música em italiano com 45 diferentes sotaques.

Prontos pra mais uma janta!
 



Depois da janta aproveitamos pra fazer o check out. Como optamos por pagar em cash, tínhamos que acertar a conta de tudo que havíamos gastado no navio e em Coco Cay. Pra quem opta por cartão de crédito, não precisa fazer nada, pois a lista do consumo vai direto pro quarto. Um ponto importante é que há um acréscimo de U$ 12,00 + tax pra cada um por cada dia de viagem que é adicionado como gorjeta, que é encaminhado ao pessoal que nos serve (bar, arruma quarto, restaurantes, etc), no nosso caso já estava incluso por conta da Assist Card.

Depois do jantar fomos no Spectrum, onde rolou uma competição bem engraçada, chamada Quest. Havia a pista de dança central e um monde de poltronas ao redor. Na pista ficou 8 casais, que representavam 8 partes do bar. Então eram dadas tarefas, onde os casais tinham que ser os primeiros a realizar, juntamente com a sua área, por exemplo: entregar 6 cintas afiveladas juntas, um homem usando sapato de mulher, sendo que no final ia complicando com tarefas como: um homem vestido completamente de mulher, beijo homem-homem e mulher-mulher. Não ficamos até o final, mas até onde fiquei deu pra dar bastante risada.

O bicho da noite.
Tentando a sorte.



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