Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

domingo, 20 de setembro de 2015

Cancun - Dia 8:

O nosso último dia cheio no México foi destinado pra um dos passeios que, ao meu ver, é imperdível: visita as ruínas Mayas de Chichén Itzá. Não tem nada a ver com águas cristalinas e drinks coloridos, mas sim pra entender um pouco mais do povo que viveu naquela região do país há centenas de anos, antes da chegada dos espanhóis.

Nesse passeio fui eu, a Thay, a Gabi e o Arthur. Logo cedo fomos no local de encontro, em frente ao hotel, pegar a van que nos levaria pra um longo dia de passeio.



A van foi até o centro, pegar mais algumas pessoas, e acabei reparando que tem opção de hotel Ibis por MX$ 700,00 a noite. O que me deu a ideia de quem deseja ir pra Cancun, pode pegar as primeiras noites em um hotel como o Ibis, que é bem mais em conta que os resorts, para os dias que for fazer os passeios, como Isla Mujeres, ruínas Mayas, Xcaret, entre outros. Pois nesses dias pouco se aproveita o hotel, uma vez que costuma ficar fora o dia inteiro. Aí sim, depois ficar uns dias só curtindo o resort.

Seguimos o passeio rumo as atrações do dia. Na van o Isidro, nosso guia, ia dando muitas informações sobre o que iríamos ver nessa tarde, sobre a cultura Maya e mexicana em geral.

Thayane atenta as informações.
A primeira aula começou com a língua maya, onde Chi significa “boca”, Chen significa “buraco de água” e Itza era o povo Maya daquela região, ou seja: Chichén Itzá é “Boca do poço Itza”. Seguindo na aula aprendemos que Can significa “cobra”, Cun significa “ninho”, juntando as duas formamos um “ninho de serpentes”. Segundo o guia, no México tem 42 tipos de cobras, sendo 4 venenosas.

Paramos em um pedágio, mais conhecido como caseta de cobro (que é MX$ 262,00), pra dar uma esticada nas pernas e usar o banheiro, pra então prosseguir a viagem. De Cancun até Chichén Itzá são cerca de 200 km, não é tão perto quanto a maioria das pessoas pensa que é. Na realidade, o povo Maya habitava uma área de 5 estados mexicanos: Yucatán (onde fica Chichén Itzá), Campeche, Quintana Roo (onde fica Cancun), Tabasco e Chiapas, além de mais dois países: Belize e Guatemala. Porque na realidade eram vários reinos que formavam os Mayas.




Seguimos viagem e a nossa aula de língua maya, ou pelo menos a principal, já que eram vários povos e dialetos distintos (mais de 20). Aprendemos que malo é “bom” e kin é “sol”, juntando as duas palavras temos “bom dia”. Yumbotik significa “obrigado”, já que Yum é “bom” e botik é “dar de volta”.

A nossa primeira parada foi em uma vila local. Há muitas lendas sobre o desaparecimento do povo Maya, mas que em todos os contatos que tivemos ao longo do dia foram substituídos por fatos que faziam mais sentido. Na realidade o povo não desapareceu, pois ainda existem muitos mestizos, que nada mais são do que os descendentes dos mayas que viviam naquela região há muitos anos atrás. Já adiantando um pouco, mas a teoria é de que durante os anos os reis, guerreiros, arquitetos e cientistas acabaram saindo daquela região, por conta, e assim o povo foi se dizimando.


Chegamos na vila e a entrada é uma serpente, que representa a terra. Logo após nos deparamos com uma réplica do calendário maya, que é um dos mais complexos e mais precisos que se tem conhecimento.


É bem difícil de entender, tanto que assustou o planeta inteiro na famosa data de 21/12/2012. Mas vamos pra um resumo:
  • O dia era chamado de kin.
  • Vinte kins formavam um uinal.
  • 18 uinals, um tun.
  • 20 tuns, um katun.
  • 20 katuns formavam um baktun.
  • 13 baktuns formavam o longo ciclo, composto de 1.872.000 dias.
  • O ciclo total tem cerca de 5 mil anos, sendo que o ciclo passado iniciou no ano de 3.114 a.C. e terminou em 21 de dezembro de 2012. Agora entenderam o “fim do mundo”?


Além do longo ciclo, os mayas se orientavam na contagem da passagem do tempo por mais dois calendários. Um baseado no movimento da Terra ao redor do Sol, cujo ano, o haab, continha 365 dias, divididos em 18 uinals, meses de 20 dias cada, e com mais cinco dias adicionais, considerados de má sorte – entre 5 e 10 de Agosto, onde quem nascia nesse período era sacrificado. O outro se baseava no movimento realizado pelo planeta Vênus, sendo assim um calendário sideral. Neste calendário, chamado de tzolkin, o ano durava 260 dias e era dividido em 13 períodos de 20 dias cada. Estes dois calendários eram baseados em 260 e 365 dias respectivamente, o ciclo completo se repete exatamente a cada 52 anos. Enfim, era uma forma extremamente complexa para se localizar no tempo, mas bem exata, já que se adequava aos movimentos dos astros celestes.


Aprendemos também um pouco da agricultura local, onde basicamente eram plantadas apenas 3 sementes: de abóbora, de feijão e de milho. Devido a região ser muito calcária, com pouca terra. Conhecemos uma árvore interessante, que seria a origem da goma de mascar, a apotizeiro, afinal na língua maya: chi é “boca” e clet é “movimento”, junte as duas e entenda melhor.


Em seguida passamos por uma cerimônia de purificação das almas e dos corpos com o chamam (curandeiro), seguindo também com a energização da pedra sagrada em que a Gabi ajudou. Essa pedra absorve as más energias e troca de cor, do preto pro dourado. É também utilizada como uma pedra de massagem, colocada nos 7 pontos chakras. É uma pedra vulcânica, onde os mayas iam até a Guatemala (cerca de 800 km) pra conseguir. Essa pedra deve ser purificada a cada 6 meses, com água do mar e depois ser seca com pano branco, colocando-a a noite para ser iluminada pela lua. Nas casas deve ser colocada de frente pra entrada principal, evitando as más energias.





Na sequência aprendemos um pouco mais sobre a língua e alfabeto maya, seguindo pra loja.









Na loja aprendi também algumas coisas locais. A primeira é sobre a tequila, que é destilada da agave-azul, que é uma planta semelhante a um abacaxi gigante e só se desenvolve em terrenos de solo vulcânico e clima árido. Em seguida experimentei o Mezcal, aquela bebida que tem a larva dentro. O Mezcal também é um destilado da agave e se diferencia da tequila por ser uma bebida mais rústica, e claro, por ter a larvinha dentro. Essa é a larva de uma borboleta chamada de gusano, que normalmente se desenvolve no meio das plantas do agave, e que pelo que pesquisei não muda em nada na bebida. Um detalhe do Mezcal é que dizem ser afrodisíaco.


Depois experimentei o maya drink, Xtabentún. É um elaborado à base de mel fermentado, produto do trabalho das abelhas que polinizam a flor de xtabentún, com rum ou licor de anis. Essa bebida está ligada a lenda de Xtabay (ou Xkeban), uma antiga vendedora de amor que fazia com que os homens se apaixonassem por ela com o mesmo efeito embriagador deste licor.


Por fim experimentei o Balche, que era servido nos antigos ritos cerimoniais mayas, é um néctar obtido da fermentação da casca da árvore de balche e adoçado com milho ou anis.


Seguimos nosso caminho, que por sinal é bem tranquilo e com pouca área urbana. De uma maneira geral a estrada corta áreas com imenso verde nas laterais, passando eventualmente por vilarejos. Até porque essa é uma região sem industrias e a economia é praticamente o turismo.




A parada seguinte foi a do almoço. A comida não era lá muito boa, e extremamente apimentada. Na noite anterior nós havíamos congelado algumas garrafinhas de água e refri, pra poder trazer no passeio, mas obviamente não poderíamos entrar com elas no restaurante. No restaurante a água era MX$ 25,00, refrigerante MX$ 39,00 e cerveja MX$ 40,00, relativamente caro, ainda mais considerando que tínhamos trazido por conta. Mas confesso que foi um baita desafio finalizar o almoço sem tomar nada.





Depois do almoço seguimos para Chichén Itzá, o grande highlight do dia. Essa é a mais conhecida entre as cidades arqueológicas mayas. É onde se encontra a pirâmide de Kukulkán, o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas, entre outros pontos muito interessantes.






Logo chegamos e tivemos uma visita guiada, onde muitas informações importantes foram passadas. Só pra constar que estava muito quente, onde era necessário se hidratar constantemente, mas há também muita área de sombra pra dar uma refrescada.


O guia vai de guarda chuva.
Há muito mistério envolvendo essa civilização, principalmente pelo vasto conhecimento que eles possuíam em termos de astronomia, arquitetura e ciência de um modo geral. Há quem diga que quando os espanhóis chegaram nessa região do México os mayas sumiram de maneira repentina. Porém, já vimos que há muitos descendentes desse povo e hoje os mayas são a segunda principal etnia indígena do país, depois dos nahuas. Em Yucatán, eles constituem 80% da população. Não há como ter qualquer certeza sobre o que passou por esse local, mas há muitos pontos a serem cogitados, como longos períodos de secas e pelos mayas serem um povo bastante violento.

Essa região é pouco produtiva, como já vimos, imaginem então em longas secas. Isso fazia com que grande parte da população migrasse pra outras regiões, em busca de prosperidade e sobrevivência, ou morressem pela consequência do período sem chuvas e plantação. Outro fator interessante é que havia muito sacrifício nessa cultura, seja como oferenda ou por tarefas não realizadas. Em períodos onde o clima não ajudava, poderiam aumentar os números de sacrifícios como oferenda aos deuses, assim como daqueles cientistas, astrônomos e outros cargos que não conseguiam encontrar a solução para o problema.

Segundo o guia, os mayas eram muito agressivos. Então é preciso contar com inúmeros conflitos entre os reinos em busca do poder, eram povos indígenas divididos e brigando por hegemonia. Isso certamente contribuiu para dizimar boa parte dessa civilização.

Chichén Itzá ficou famosa a partir de 1842 através do livro Incidents of Travel in Yucatan do americano John Lloyd Stephens e ilustrações do inglês Frederick Catherwood. Quando os dois encontraram uma Chichén Itzá deserta, com todas as construções cobertas pela mata, como é ilustrado na imagem abaixo:


Outra passagem interessante é a do americano Edward Herbert Thompson, que inspirado no livro de Stephens dedicou bons alguns da sua vida a estudar os mayas. Thompson passou cerca de 30 anos em Yucatán, explorando a região, até que entre 1904 e 1910 ele retirou diversos artefatos de ouro, cobre e jade do Cenote Sagrado (que logo mais vou explicar o que é). Esses artefatos foram enviados pro Field Columbian Museum, American Antiquarian Society e o Peabody Museum, da universidade de Harvard. Em 1894 ele comprou a Hacienda Chichén, que incluía Chichén Itzá, e começou a receber visitantes constantemente. Em 1910 ele anunciou a intenção de construir um hotel na propriedade, mas acabou cancelando os planos. Em 1926 o governo mexicano acusou Thompson de ter removido os artefatos ilegalmente e entrou com um pedido de reaver as terras.


No início de 1920, um grupo de Yucatecans, liderado pelo escritor e fotógrafo Francisco Gomez Rul, começou a trabalhar para a expansão do turismo de Yucatán. Em 1923, o governador Carrillo Puerto abriu oficialmente a rodovia para Chichén Itzá e Gomez Rul publicou um dos primeiros guias de viagem para Yucatán e as ruínas. Em 1944, Barbachano Peon (genro de Francisco Gomez Rul) adquiriu a Hacienda Chichén dos herdeiros de Edward Thompson.

Em 1972, o México promulgou a Ley Federal Sobre Monumentos y Zonas Arqueológicas, Artísticas e Históricas, que colocou todos os monumentos pré-colombianos do país, incluindo aqueles em Chichén Itzá, sob propriedade federal. A partir de então começou a receber centenas e depois milhares de visitantes anualmente nas ruinas maias de Chichén Itzá. Em 1988 Chiché Itzá foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. É o segundo sítio arqueológico mais visitado do país, ficando atrás apenas para as ruínas de Teotihuacán, localizadas a aproximadamente 50 km da Cidade do México.



A principal atração de Chichén Itzá é o templo de Kukulkan, a famosa pirâmide. A pirâmide tem 91 degraus em cada um de seus quatro lados, que, somados ao último degrau no seu topo, totalizam 365 degraus, o que corresponde ao número de dias do ano no calendário maya. A altura total é de 30 metros, sendo 24 metros até o fim da escadaria e mais 6 metros do templo que se encontra na parte superior. Uma vez era possível subir na pirâmide, mas em 2005 foi proibido, pra evitar maiores danos a esse patrimônio.



Escavação que mostra que provavelmente o nível do solo na época dos Mayas era outro, mais baixo do atual.
E uma iguana de boa.
Essa pirâmide é um dos grandes fatores que comprova o vasto conhecimento maya. O solstício é o momento em que o sol atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Ou seja, quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano, e quando ocorre no inverno significa que a duração da noite é a mais longa do ano. No hemisfério norte o solstício de verão ocorre no dia 21 de junho e o solstício de inverno no dia 21 de dezembro. Enquanto isso, o equinócio é quando o dia e a noite são iguais. O equinócio ocorre duas vezes no ano, em março e em setembro. No equinócio ambos os hemisférios da Terra se encontram igualmente iluminados pelo Sol.

O equinócio de 21 março é o período que demarca o início da plantação, por causa da chuva. O equinócio de 21 de setembro é quando começa o novo ciclo, por isso tamanha importância na cultura maya. É nesse mesmo dia que entre 16:30 e 17:30 sete triângulos de luzes formam o corpo da serpente, cuja cabeça encontra-se na base da construção. Essa serpente gigante representa a visita do Deus Maya, pela serpente representar fertilidade e vida. “Erramos” a visita por um dia, mas acho que no fundo isso foi sorte, porque no dia 21 do ano anterior haviam cerca de 90 mil pessoas visitando o templo para contemplar o fenômeno.



Foto ilustrativa da serpente no equinócio.

Outro fato interessante é que no templo, em frente a escadaria NNE, é possível ouvir um efeito acústico que é produzido quando se bate palmas. As ondas sonoras “sobem” as escadas, e quando chegam ao topo da pirâmide, ressoa um eco distorcido, que pode ser ouvido na pirâmide e do pátio. Este eco distorcido é similar ao canto de um Quetzal, uma espécie de pássaro que vive na região. Este tipo de efeito devia ser utilizado para comunicação em momentos de urgência e para a elite sacedortal do templo se comunicar com o povo que estava no pátio.



Hoje o templo de Kukulcán, ou El Castillo, como era chamada pelos espanhóis, está na lista das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.




Seguimos o caminho até o Cenote Sagrado, outro ponto interessante. Cenote é uma cavidade de água, sendo que tem mais de 10 mil cenotes na região pela intensidade de rios subterrâneos, mas apenas 20 são abertos ao público.



O Cenote Sagrado era utilizado para entrega das oferendas. E quando falamos em oferenda pode ser desde objetos, como já vimos que muitos foram retirados por Edward Thompson, até mesmo o sacrifício humano.



Outro destaque é o Templo dos Guerreiros, que é dividida em duas partes: uma vasta sala, precedida de três fileiras de colunas, e uma pirâmide: o Templo de Chac Mool. À direita da escadaria de acesso, encontra-se uma banqueta e uma pedra de sacrifício de 40 cm de altura. Todos os pilares de sustentação do teto mostram, nas quatro faces, esculturas de um personagem em pé. Na sua imensa maioria, são guerreiros, mas há também cativos de mãos amarradas, membros da alta hierarquia, sacerdotes e personagens mascarados, imitando animais.







Esse conjunto arquitetônico reúne os dois momentos do sacrifício: a execução, na sala principal, e a oferenda, no templo. A prevalência de guerreiros denota a importância deles no ritual. Os homens armados são os que capturam e oferecem o sacrifício. Eles são assistentes qualificados dos sacerdotes. O ritual é ostensivo. As cenas de sacrifício humano encontram-se representadas em toda a parte na cidade (por Claude-François Baudez).




O último grande destaque é “El Gran Juego de Pelota”, chamado de pok-ta-pok pelos mayas, de ullamaliztli pelos astecas e de juego de pelota pelos conquistadores espanhóis, o jogo de bola mesoamericano era o mais importante esporte ritualístico das antigas civilizações da Mesoamérica. O campo de Chichén Itzá era o maior de todos os campos, possuía 170m x 70m.







Uma bola de borracha era arremessada no campo e as equipes deviam fazê-la atravessar um aro de pedra fixado na vertical a 2 metros ou mais do solo (em Chichén Itzá ficava a 6 metros de altura). Era proibido usar as mãos e os pés. Os jogadores só podiam arremessar a bola usando as coxas, os braços e os quadris. Assim que a bola acertasse o alvo, o jogo acabava. Porém, poderia levar horas ou até dias. Após o jogo de bola era comum a realização de rituais de sacrifício de uma das equipes. Os especialistas divergem sobre quem eram os sacrificados, se os derrotados ou os vencedores e talvez isso mudasse conforme a civilização. Entre os astecas tudo indica que a equipe vencedora era sacrificada. Entre os mayas, era costume os nobres, inclusive o rei, disputarem o jogo de bola com prisioneiros de guerra. Tratava-se de uma representação da vitória do combate e tinha um desfecho pré-determinado. No final, os prisioneiros eram decapitados ou tinham seus corações arrancados. As paredes do grande campo de Chichén Itzá têm um relevo que mostra o líder vencedor segurando a cabeça decapitada do líder adversário, que se encontra de joelhos com o sangue jorrando de seu pescoço sob a forma de serpentes. Entre eles, a bola com uma caveira, alusão ao costume de utilizar o crânio de um sacrificado como núcleo para se fazer uma nova bola (por Joelza Ester Domingues).









Outras atrações em Chichén Itzá são: Plataforma dos Crâneos (Tzompantli), Plataforma de Vênus e Plataforma das Águias e Jaguares.










Em vários locais do parque, principalmente nos caminhos com sombra, tem muitas tendas de vendedores. Basicamente a gente ia caminhando e eles ia chamando, viam que éramos brasileiros e até em português já falavam. Como na maioria dos lugares do mundo é importante pesquisar e negociar. Lógico, vai ser sempre uma grande batalha, ao bom estilo dos guerreiros mayas. Nós compramos camisetas que eram MX$ 280,00 por MX$ 150,00, a pedra sagrada de MX$ 220,00 por MX$ 150,00, duas caveiras por MX$ 60,00 e um quadro do calendário maya por MX$ 150,00. O ideal é comprar tudo na mesma tenda, pra poder barganhar mais.




Depois de Chichén Itzá seguimos nosso caminho rumo ao X-Cajum Cenote. Eram 137 degraus até chegar a água. E esse cenote tem 40 metros de profundidade. Aproveitamos pra mergulhar, saltar e nadar. No final começou a chuva, um pouco antes do horário de seguir o nosso caminho.










A última parada era Valladolid, a segunda mais importante cidade de Yucatán. Era uma cidade histórica maya que foi destruída. Hoje é uma cidade bem charmosa, com diversas construções coloniais, incluindo a Catedral de San Gervasio. Aproveitamos pra dar uma volta na praça, onde tinham algumas tendas de coisas pra comprar ou comer. Como estávamos no México optamos por pegar alguns churros pra fazer um lanche.






 A cadeira dos namorados, que se beijam se tapeiam.



Assim seguimos nosso caminho de volta ao hotel, depois de um dia intenso, de muito aprendizado. Muitas pessoas preferem ir por conta pra esse passeio, eu acredito que o passeio guiado foi interessante. Economicamente falando não sai mais caro ir com o tour, mas acredito que ganhamos em otimização do tempo e informações. Algumas pessoas dizem que ir com guia pode limitar a visita em Chichén Itzá, mas o passeio guiado foi rápido e objetivo, com muitas informações interessantes. Depois disso tivemos um bom tempo livre pra visitar com calma os pontos, a nossa maneira.


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