Day # 29 - Nova Zelândia

Antes das 8am estávamos de pé para nos preparar e ir para travessia. Fomos comer o nosso café da manhã, arrumamos a van e partimos rumo ao check in do Islander. Precisávamos pelo menos 1 hora de antescedencia, mas acabamos chegando pouco mais das 9am.

Fomos um dos primeiros carros a chegar e ficamos esperando até as 10:30am pra entrar no navio. Não entendi porque chegar 1 hora antes, se o embarque começou após as 10:30. Mas entramos, estacionamos o carro e subimos para o navio. É proibido ficar dentro do carro na hora da travessia. Todo mundo deve subir para área de passageiros. A área é bem grande, com muitas poltronas, área aberta, uma espécie de cinema, restaurante, bar e até um mini playground e sala de jogos pras crianças. Na hora da travessia lembre de pegar o que você precisar do carro, pois depois não tem como buscar. Até porque são 3 horas até chegar no outro lado. Eu não sabia disso e acabei esquecendo de pegar o netbook pra ajudar a passar o tempo. Outra dica é levar alguma coisa para comer, pois os valores dentro do navio não são muito baratos.

Na espera.

Tempo até pra atualizar a planilha dos gastos.

Na fila.

Entrando no navio.

Sheep ficou cuidando do carro.

Era quase 11am quando o navio começou a sair da ilha sul rumo a ilha norte. São 92 km no total, mas não muitas em mar aberto. É um grande percurso para sair de Picton, pois são diversas ilhas formando o canal de saída. É uma das travessias mais bonitas do mundo. Realmente é muito bonito!

Dentro do Interislander.

 

Cook Strait.

O tempo estava meio nublado e o mar estava como “médio” em relação a agitação. Um pouco de balanço no caminho, mas nada de mais. Difícil foi ficar as 3 horas sem nada pra fazer. Enquanto a Thay tirava um cochilo eu ficava olhando pro mar na esperança de ver uma baleia, dentre as 20 espécies que frequentam o Cook Strait, e dando voltas pelo navio.

Tchau Ilha Sul!

Oi Ilha Norte!

Eram quase 2pm quando chegamos em Wellington, a capital da Nova Zelândia. Saímos do navio e partimos em direção ao centro da cidade, em busca de um Mc Donalds pra matar a nossa fome e usarmos a internet. Não tenho certeza se Wellington é a 2ª ou 3ª maior cidade do país, devido ao terremoto e consequentes mudanças em Christchurch. Mesmo assim a cidade não é muito grande e em poucos minutos chegamos no centro e avistamos o nosso alvo. Difícil foi encontrar um lugar para estacionar. Além de não acharmos, estava chovendo e o transito nas ruas do centro estava todo trancado. Também acabamos pegando caminhos que davam em ruas que já havíamos passado, pois é muita rua de mão única e as vezes não tem como dobrar ou ir reto e acabavamos saindo no mesmo lugar. Depois de uma meia hora conseguimos sair do transito e voltar no Mc que tínhamos visto. Acabei esperando a Thay na Loading Zone mesmo enquanto ela buscava algo para comermos. Quanto a internet, não pegava e acabamos indo sem ter o endereço certo do Josh em Wanganui.

Thay e a sua nova dieta: salada do Mc.

Seguimos de Wellington rumo a Wanganui por volta das 3pm. As estradas são muito mais movimentadas e ao longo do caminho, logo saindo de Wellington, há diversas cidades. Pegamos a Highway 1, na costa oeste da ilha rumo ao norte. Devido as diversas cidades é bom estar preparado para andar a 100km/h, reduzir para 50km/h, aumentar para 100 logo em seguida e assim conseguintemente até atravessar um bom número de cidades.

Na metade do caminho pegamos a Highway 3 e em torno de 5:30pm chegamos em Wanganui. A cidade pareceu ser bem legal! Seguimos as indicações para o I Site para confirmarmos o endereço. Chegando no I Site, já estava fechado, mas aproveitamos a free wireless, peguei o endereço e coloamos no Maps. Em alguns minutos chegamos na casa dos Chamberlains.

Wanganui!

I Site.

Chegamos e o céu ja estava escuro. Toquei a campanhia e logo a mãe do Josh, a Jo, nos recebeu. Em seguida o pai, o Robert, apareceu para nos receber também. Ele ainda lembrava de nós da vez que foi no Brasil. Entramos e ficamos pra janta. Conhecemos os 2 irmãos, o Issac e o Ben, a irmã,  Cait. Ficamos conversando com o pai e a irmã do Josh, enquanto a mãe dele preparava a janta. Após todos esses dias foi bom comer uma comida diferente (não que a comida da Thay não seja boa, mas todo dia e com pouco ingredientes enjoa).

Chimarrão de cerveja.

Depois da janta ficamos conversando mais um pouco e o Robert foi me mostrar as cervejas que ele faz em casa. Em seguida vimos alguns projetos do Josh e tomamos umas das cervejas que o Robert havia feito.

Cerveja Nº 12!

Por volta das 10pm fomos pra campervan nos preparar para dormir. Como eles nos convidaram, ficamos por ali aquela noite.

Eles são muito legal! Nos divertimos bastante e tivemos uma noite muita agradável com eles.

Muito obrigado família Chamberlain por toda a ajuda e a companhia!

Foi um prazer conhecer vocês!

Cheers!

Day # 28 - Nova Zelândia

Hoje acordamos um pouco mais tarde, já era mais de 8:30. Ajeitamos as coisas, tomamos o nosso café da manhã e partimos pras piscinas de novo. Chegamos lá era pouco mais de 10am, que é o horário que elas abrem. Tentei ver se poderíamos pegar o valor do desconto de volta, mas já era tarde de mais, tinha que ser antes de ter pago.

No camping.

A cozinha.

Relaxamos mais um pouco, fizemos um pouco de hidromassagem e ficamos curtindo a vista. Essa parada valeu muito a pena!

Ao fundo, as montanhas com neve.

 

Perto do meio dia saímos, tomamos um banho e nos preparamos pra seguir viagem. Fomos no I Site para confirmar a nossa travessia pra ilha norte amanhã, como é school holidays o ideal é bookar a travessia e não deixar pra pegar lá na hora. Aproveitamos para esclarecer algumas dúvidas e ver como estão as estradas. Falei com a moça e daqui pra frente não é pra ter mais neve em nenhum ponto pelo caminho. Quanto a travessia, ligamos pra Jucy para bookar, pois eles tem deal e um valor melhor: NZ$ 165 pela van e NZ$ 55 por pessoa.

Em seguida partimos rumo a Kaikoura. Aproveitei pra tomar mais um energético e ficar bem ligado na estrada. Seguimos o caminho que a guria do I Site nos passou, que seria mais rápida e em uma estrada com menos curcas e morros. Voltamos e pegamos a saída para Kaikoura, rumo a Waiau. Em Waiau pegamos a segunda saída, não a do Mt Lidford. O caminho tem bastante curvas também, mas logo cai na Highway 1, que segue pela costa.

Na estrada um pouco após Hanmer Springs.

Do outro lado.

Essa é a minha co-pilota.

Placa indicando como é a próxima curva e qual a velocidade.

Quase em Kaikoura.

Era cerca de 2:30pm quando chegamos em Kaikoura. A cidade é bem pequena também. Fomos no I Site confirmar onde era a Seals Colony e ver onde poderíamos usar a internet. A internet estava NZ$ 6,00 na Library e NZ$ 4,00 na Global Gossip. A questão da internet é um tanto complicada. Aproveitamos para checar a conta do Travel Money e já transferi a nossa estimativa para o resto da viagem. Avisamos as famílias que estamos bem e falamos com a mãe e o irmão da Thay via chamada do Facebook.

I Site de Kaikoura.

Quando voltamos ao carro, mais uma daquelas surpresas! Deixei o farol ligado e não tinha bateria pra ligar o carro. Sorte que estavamos na frente do I Site. A guria ligou pra virem nos ajudar. O valor: NZ$ 20,00. Ficamos esperando, abri o capô e fui preparar um pão com margarina pra mim. Tentei de novo e o carro ligou. Avisei a guria e cancelamos a vinda.

Seguimos até o Seals Colony. A princípio não achávamos nenhum. Até que começou a brotar seals. Alguns até no meio dos canteiros. Meio receosos chegamos perto deles. Fui dar uma olhada melhor nas pedras e vimos um pequerrucho passando. Fui mais perto dele. Devia ter menos de 1 metro, coisa mais fofa. Estava machucado no lado direito.

Calma!

Um pouco mais perto.

Agora sim!

Too late.

 

Um baby.

Está machucado.

De lá fomos rapidinho na praia e seguimos viagem. Já era mais de 4pm. O caminho é pela costa, com muitas curvas, algumas bem fechadas. Só ficar ligado nas placas indicando a velocidade e acima de tudo respeitar o indicado. Começou a anoitecer. No meio do caminho abastecemos um pouco de gasolina, apenas NZ$ 20,00 pra não correr risco, pois o valor dá gasolina estava NZ$ 2,10 por litro.

Na praia, com um "grão de areia".

3/4 do centro de Kaikoura.

Era mais de 6pm quando passamos por Blenheim. Essa é uma cidade maiorzinha. Com supermercado, Mc Donalds, Burger King e movimento. Aproveitamos pra encher o tanque, já que o litro estava NZ$ 1,98.

Mais uma meia hora e chegamos em Picton. Ficamos no Picton Holiday Park, que fica logo que chega na cidade, próximo dá onde se pega o ferry. Achamos essa opção nos livros que pegamos nos I Sites com opções de acomodação. Temos 2 diferentes, que damos uma olhada pra ver o que tem (cozinha, banheiro, etc), valores e localização. Apesar de ter muitas opção por todo o caminho, nos ajuda a poupar dinheiro e não ter que ir nos mais caros. Esse é o com melhor estrutura que ficamos, tem até secador de cabelo no banheiro feminino. Na realidade é bem urbano, nada muito rustico como os campings costumam ser. O valor é NZ$ 15,00 por pessoa por ser não power.

A Thay foi fazer a janta. A cozinha é toda equipada. Finalmente comemos uma comida de verdade e boa! Arroz, bife e vegetais. Aproveitamos pra carregar os eletrônicos e eu atualizar o blog. Enquanto isso a Thay arrumava a van.

Agora: cama. Porque amanhã de manhã temos a travessia.


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