103 Dias das Nossas Vidas: Cancun

Chegou o grande dia!

Céu azul nesse dia tão especial!

Fomos pro café da manhã. Depois ficamos na piscina, relaxando e curtindo. Aproveitamos pra tomar também um banho de mar.

As 10:00 encontramos os padrinhos e os pais na beira da praia, local onde será a cerimonia, pra fazer uma espécie de ensaio e combinar os detalhes do grande momento.

As 10:30 fomos pro spa, ganhar a nossa romântica de 20 minutos. Foi uma swedish massage que aliviou qualquer tensão que poderíamos estar sentindo. Certamente saímos super relaxados!

Era por volta das 11:00 quando eu fui pra piscina e a Thay iniciou os seus preparativos, banho e etc. Enquanto a noiva iniciava a sua produção eu fiquei ali com o pessoal, pois estava rolando um BBQ. Infelizmente a fila do churras era muito grande, a Thay chegou e fomos almoçar.

Depois do almoço ela foi preparar o cabelo. Mesmo depois de todos os ensaios no Brasil, ela achou melhor ir no salão do hotel. Enquanto isso eu continuei por ali, de boa.

Após fazer o cabelo a Thay foi pro quarto dos pais dela, que era o QG feminino. Eu também fui pro GQ masculino, que era o nosso quarto, aproveitar pra tirar um cochilo enquanto não chegava a hora da cerimônia.

Eu acordei, tomei um banho e comecei a me arrumar. Era quase 15:00 e os homens começaram a chegar no quarto, seguidos pelo fotógrafo que passou ali pra registrar um pouco daquele momento de reunião e preparação.

O fotógrafo seguiu pro quarto que estava a Thay, registrar também toda a preparação da noiva.

Faltava uns 20 minutos pras 16:00 quando descemos. Enquanto isso, o tempo lá fora não parecia muito amigável. O céu ameaça mandar chuva.

A Jennifer me passou que o ideal seria iniciar a cerimonia o quanto antes, pra tentar garantir o tempo sem chuva. Todos os convidados a postos, os demais envolvidos a postos. Desceu a noiva.

Madrinhas a postos!

Nesse exato momento uma chuva bem de leve iniciou. A ordem que era adiantar agora era aguardar, pra ver se a chuva passaria rápido ou se teríamos que alterar o local do casamento pra dentro do hotel. Confesso que essa foi a hora de maior nervosismo do antes, durante e depois do casamento. Eu sabia o quanto aquele momento era importante pra mim e pra Thay, mas especialmente pra ela. Era um sonho a ser realizado. Eu sei que o casamento dentro do hotel seria bonito e isso não influenciaria a nossa felicidade e dos nossos familiares e amigos. Porém, o casamento na beira da praia seria muito melhor, dentro daquilo que estava buscando. Depois de 9 anos eu sabia que a gente merecia a cerimonia planejada, e eis que a leve chuva parou.

Não demorou 10 minutos de uma chuva levíssima, que nem chegava a molhar. Tanto que continuamos a céu aberto. Passou o susto e como disse minha avó: foi apenas uma benção dos céus!

Começamos a cerimônia. Foi tudo perfeito!

A ministra era gaúcha, fez uma cerimonia muito bonita, citando Coríntios:

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor.

Na hora dos nossos votos praticamente todos se emocionaram, inclusive a ministra.

Resumindo: perfeito! Pode parecer clichê, mas esse certamente foi o casamento como imaginávamos dentro da sua perfeição. A praia, o mar, o céu, algo simples, as músicas que gostamos, as pessoas que amamos. Sem pompa, com simplicidade, liberdade e roupas confortáveis.

Ao final da cerimônia percebemos que haviam muito mais pessoas que os nossos convidados acompanhando o nosso casamento. Na realidade haviam centenas de pessoas, assistindo da piscina e das sacadas e janelas dos seus quartos do hotel. Um tanto divertido.

Chegou a hora das fotos, que foi um momento muito bacana também. Durante toda a cerimônia o Daniel foi captando os momentos, sem termos que parar ou fazer qualquer pose. Soube absorver as emoções com muita discrição.

Após a cerimônia também nos deixou muito a vontade e com bastante liberdade pra fazer como gostaríamos e dando dicas bem legais.

Juntando tudo isso com um cenário maravilhoso, o resultado não poderia ser diferente: adoramos!

Confira o vídeo (sem produção):

Confira todas as fotos:

Making of.

Noiva cansada de tantas fotos, merece um drink.

Voltamos das fotos e foi a hora da noiva jogar o buque. Todas as mulheres a postos! E o buquê vai pra... Gabriela!!!

Hora do “buquê” dos homens. Todos a postos! E... ops... todo mundo correu!

"O que está acontecendo?"

Voltamos ao lobby do hotel, largamos as coisas e nos reunimos as 18:30 pro jantar. Selecionamos o La Toscana, de comida italiana.

Cortamos o bolo, seguimos para o discurso e encerramos com o brinde.

Selfie de casados! :D

Acredito que fizemos uma ótima escolha quanto ao restaurante também. Havia o buffet para se servir com algumas comidas, além da seleção de um prato, seguidos pela sobremesa e o bolo.

Carioca garantindo um pedacinho do bolo pro frigobar.

Saímos do restaurante e fomos pra área das apresentações. Ainda estava rolando música, onde até Michel Teló nós dançamos.

Depois começaram as brincadeiras interativas onde quase todos nós participamos. Era uma espécie de competição e no final acabamos ficando justamente eu e o Arthur, que ganhou.