Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Cancun - Dia 4:

Pela primeira vez acordei com o despertador, as 7:30. A Thay já estava acordada e deixando tudo pronto pro passeio do dia.

Descemos pro café da manhã, a essa altura eu já tinha aprendido um pouco melhor a lidar com o all inclusive. Comecei a me dar conta de que temos alguns dias pra comer tudo que tem nos buffets, que não preciso comer tudo no mesmo dia. Então comecei a pegar mais de leve e de maneira mais organizada, com umas combinações bacanas.

As 8:30 já fomos pra fila no lobby pra poder bookar o restaurante Turquesa (grill steakhouse) pra sexta-feira. Esse era sem dúvidas o mais disputado, e por estarmos em um grupo grande não era garantido conseguir, até porque antes mesmo de abrir a mesa das reservas já tinha fila pra agendar.

As 9:00 nos encontramos todos ali na porta de entrada pra iniciarmos o passeio. Encontramos o Emilio, que levou a gente pra pegar o ônibus... de linha! Sim, não estava incluso no passeio. Na nossa cabeça o transporte estava incluso, só que não estava. O Emilio levou a gente até a parada de ônibus, que nos levaria até a marina. O valor do ônibus é MXN 10,50 por pessoa, ou U$ 1,00 (mais uma vez eles saem ganhando muito na conversão). Descemos na Cacho Marina, onde o Hector estava nos esperando e nos encaminhou ao pessoal do Cancun Sailings, que pelo que verificamos é a empresa responsável por praticamente todos os catamarãs que fazem esses passeios. Pagamos então a taxa de U$ 10,00 (por pessoa) da ilha e fomos pro catamarã.

Hique pronto pra enfrentar o sol ;)
Partiu busão!
Não tem ruim com essa galera!
Na marina.






A equipe que nos levava era composta pela guia Fernando, mais o capitão e outro tripulante. E no catamarã era liberado cerveja, tequila, suco, água e refrigerante. Eles passaram as instruções mais importantes e depois colocaram uma música enquanto partíamos rumo a Isla Mujeres.

Atentos as instruções.

Içar velas!







Na bóia: like a boss!

A medida que o barco se afastava da costa a água ficava ainda mais límpida. Depois de uns 20 minutos era a hora da parada pro snorkelling.




Nem todos optaram por fazer o sknorkelling, quem não quis participar ficou no barco. É importante registrar que o uso do colete salva-vidas é obrigatório. Mesmo sabendo nadar e quer ir por conta e risco não é possível, porque eles não deixam por conta da leis que proíbem.




Começamos o snorkelling observando os peixes e corais. Logo surgiu uma tartaruga e mais um pouco na frente o pessoal avistou uma barracuda. Até que chegamos no Cancun Underwater Museum, o maior museu submerso do mundo. Foi uma maneira que o governo mexicano criou para preservar as barreiras de corais e atrair ainda mais turistas. São mais de 400 esculturas submersas a cerca de 10 metros de profundidade, projetadas pelo escultor Jason DeCaires Taylor. Essas esculturas estão ajudando na preservação dos corais, que se formam ao seu redor e ajudam a conscientizar os visitantes a respeitar o local pra ter cada vez mais um local legal pra prática de snorkelling ou mergulho.








Uma queimadinha de leve.





Depois de meia hora de snorkelling voltamos todos ao barco e seguimos nosso caminho até a Isla Mujeres, com um mar cada vez mais encantador.









Chegou a hora que gostaríamos de usar o parasailing, que eles tanto ressaltaram na hora de contratarmos o passeio com a agência. Só tinha um único detalhe: eles até comunicaram que não poderia ser feito se tivesse muito vento, mas não falaram nada em não ter vento. Porque na realidade o paraquedas não é acoplado atrás do barco, puxado e consequentemente içado com a velocidade do barco. O paraquedas é acoplado na frente do barco, que precisa estar parado, e só com um bom vento pra rolar. Até tentamos, mas não rolou.


Seguimos então pro almoço, que era uma praia privativa com o restaurante. Certamente é um restaurante que tem parceria com a empresa do barco. Fomos os primeiros a chegar, logo chegaram mais dois barcos, mas mesmo sendo os primeiros nos colocaram em mesas no sol. Fomos puxando pra algum lugar de sombra, mas foi um absurdo porque tinha uma parte com mesas cobertas, que não foi ocupada, e mesmo assim eles não liberaram pra ficarmos. A comida também era bem mais ou menos, matava a fome e era isso. E a praia até que era bonita, mas nem perto do que era na fotos que a agência tinha mostrado.







Ficamos por ali cerca de uma hora e meia, comendo e conversando. Quem quisesse, tinha um pequeno cercado onde era possível nadar com um tubarão lixa pelo valor de U$ 10,00.







De lá seguimos pro centro de Isla Mujeres, onde atracamos no Molhe (píer) Mocambo. Na realidade os píers ficam localizados atrás de restaurantes, então o nome era esse porque era o nome do restaurante. Sem erro pra se localizar depois.



Chegando em downtown.
Nosso "píer".
Mapa da ilha.
Isla Mujeres tem 30 mil habitantes e o principal meio de transporte são carrinhos de golf, que podem ser alugados por 2 horas no valor de U$ 30,00. A Amanda e o Tobias junto da Joanna e o Hermann acabaram locando um carrinho, pois estavam com os nenês. A ilha tem praticamente apenas uma rua principal, com muitas lojinhas e restaurantes.






Enquanto o pessoal dava uma olhada na volta com o carrinho, o restante da galera seguiu a pé, até encontrar a beira da praia. Caminhamos por 5 minutos e chegamos na Playa Central, a praia. Dizem que a Playa Norte é mais bonita, mas seria mais uns 10 minuto de caminhada. Àquela altura do campeonato o sol estava torrando a cabeça e a Playa Central já satisfazia as nossas necessidades.



Playa Central.




Catamos uma sombra dos coqueiros e ficamos por ali, revezando entre areia e mar por cerca de 2 horas. Logo o pessoal do carrinho nos encontrou e também ficou por ali. Na realidade, a maior parte do tempo ficávamos no mar, pois estava muito quente. Quem quisesse, poderia alugar um guarda sol e duas cadeiras por U$ 15,00. Em compensação o refri era barato: 600 ml = U$ 1,00.









Voltamos pro restaurante Mocambo, onde tinha o nosso píer. Eu aproveitei pra atravessar pro outro lado da ilha, que são apenas 4 quadras. Mas do outro lado não tinha nada de interessante, nem praia.


Nós não comemos na ilha, mas segue a faixa de preço.

Lado oposto da ilha.
Não muito interessante.
Na volta, cerca de uma hora velejando com ajuda do motor, até chegar na marina novamente. Voltamos ouvindo música, conversando, e a galera do trago bebendo. No final, como de costume, eles agradeceram que fizemos o passeio e solicitaram a “propina” pra tripulação pelo serviço prestado.




Pra quem deseja atividades com os golfinhos na Isla Mujeres, eis o lugar.
Sem querer, eu observei e peguei uma cena desagradável, pois todos juntamos determinado valor, cerca de U$ 50,00 (entre notas e moedas de dólar americano e peso mexicano) e entregamos tudo junto. Até que eu vi o capitão fazendo cara feia pro dinheiro, recusando as moedas. Ele então devolveu ao Hermann as moedas, que sem ninguém ver foi lá e pegou um dinheiro extra pra dar a eles. Porém, a maior parte das moedas eram em dólar, que davam um valor considerável, mais do que notas em pesos. Só que o capitão foi tão idiota e arrogante que não se deu o trabalho de olhar, apenas reclamar. Eu concordo da importância da propina ao serviço prestado, que faz parte da cultura local, mas essa foi uma cena de desprezo e arrogância.

Certamente não indico fazer com a Hotel Beds, pois muita coisa ficou no ar. Na hora da venda parecia uma coisa e na hora real não era bem assim. Mas apesar dos pesares o passeio valeu muito a pena. Todos juntos, nos divertimos muito!

Na volta pegamos novamente o ônibus de linha até o hotel. Chegando no hotel fomos reto no restaurante, estávamos todos famintos. Fomos no Miramar, que pelo horário já estava fechado, mas na parte externa eles sempre deixam uns hambúrgueres, pão, salada e outras opções pra fazer um bom lanche.

Depois ficamos mais um tempo na piscina. A Thay decidiu ir tirar um cochilo no quarto, enquanto eu e os guris fomos jogar vôlei. Fechou o Arthur, Hermann e Tobias contra eu e o Carioca. Era o time dos bêbados contra o time dos sóbrios. Na realidade, logo que o jogo começou um senhor de uns 70 anos veio pro nosso time, e nos surpreendeu. Metia uns saques irados, se jogava, pontuava! E no fim ainda brincamos que era o outro time que eram os bêbado, mas ele brincou que também estava “borracho”. No final, empate de 15 a 15 entre sóbrios e bêbados.


Subimos pro quarto, tomar banho pra ir pra janta. Nessa hora ganhamos o presente de casamento do meu pai e da minha mãe, um casal de caveiras, típicos mexicanos. Muito legal!

Nosso presente :D
A janta de hoje era no Kawachi, o restaurante oriental. Onde reunimos todo o pessoal pra darmos alguns avisos sobre como será o casamento, agradecer a presença de todos e já entregar as lembrancinhas.






Sobre as lembranças do casamento: aqui.

Primeiro eles serviram alguns sushis e sashimis e depois cada um pedia um prato a la carte, que não eram assim tão bons. As mesas acabaram ficando dividias entre os mais novos e os não tão novos. Ao final, na mesa dos não tão novos o Felipe, pai da Thay, tinha sido o único a comer com os hashis, sem pedir talheres. Então ele ganhou uma surpresa, preparam ele pra um ritual muito divertido!




Depois da janta, estávamos exaustos. Foi um dia e tanto, que valeu muito a pena, com todo mundo reunido. Fomos pro quarto, dormir para o grande dia, sem festa de despedida de solteiro. Mas podemos considerar o passeio a Isla Mujeres como a nossa despedida, com todo o pessoal se divertindo, dançando, bebendo no barco e dando risada.


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