Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

domingo, 13 de setembro de 2015

Cancun - Dia 1:

Chegou o grande dia, quer dizer, o dia do embarque. O grande dia é um pouco mais pra frente.

O dia do embarque começou antes das 6:00, pois demarcamos a casa dos meus sogros como ponto de encontro do pessoal, de onde sairia o micro-ônibus rumo ao aeroporto de Porto Alegre. Dessa maneira, nos organizamos de uma forma em que alguns passavam pegar os outros pra que tivesse lugar pros carros ficarem esses dias em local seguro.


Era quase 7:00 quando saímos rumo a Porto Alegre. Um pouco de tensão, tentando pensar se tudo estava ok, em termos de documentação, frente aos sustos que tivemos no dia de ontem. Até entrei rapidamente na internet pra dar um double check e verificar se o Henrique, por ter apenas 2 anos, não precisava de nenhum documento extra pra viajar, além do passaporte. Mas está tudo certo mesmo! Só é interessante deixar a dica, que o passaporte do Henrique era o antigo, mas o modelo novo não tem filiação, dessa maneira é necessário levar um documento junto (certidão de nascimento) que comprove que os pais realmente são os pais.


No caminho já entreguei as pastas ao pessoal, uma por quarto, com eticket, booking dos hotéis, apólice do seguro e etc. Tudo que era necessário pra check in e outros procedimentos que viriam a acontecer.

Como de praxe, paradinha básica na Casa das Cucas pra garantir uma refeição forte antes da saga de voos e aeroporto começar.



Era 9:30 quando chegamos no aeroporto e toda galera fez o check in. Tudo percorreu bem e fomos pra área de embarque. Sobre as comidas do Henrique, como ele é criança, é possível passar pelo raio-x com líquidos, pastas e etc. Assim os pais podem alimentar o nenê ao longo da viagem.










Entramos e já estava na hora do embarque. Felizmente começamos a viagem com o tempo bem certinho, nada de atrasos e também nenhuma espera.

Prontos pro embarque! 
O nosso primeiro voo é de Porto Alegre ao Panamá. Primeira experiência voando de Copa Airlines e confesso que foi positiva. A aeronave é nova, com telas individuais, disposição do avião 3 – 3 lugares. A comida servida foi uma das melhores que já comemos em voo, um escondidinho de frango, salada, bisnaga de pão e manteiga e um bolinho de chocolate. Outra surpresa foram os talheres de metais, felizmente podíamos comer sem ter aquele cuidado máximo pra não fazer muita força e quebrar os talheres de plástico. Antes de chegar no Panamá, rolou mais um lanchinho também. E a equipe de comissários e comissárias sempre foi muito atenciosa.




Mas voltando um pouquinho, entramos no voo e ficamos divididos em basicamente dois grandes grupos por conta dos lugares disponíveis na hora de marcar. Alguns bem na frente e outros lá atrás. Enquanto nos organizávamos pro avião decolar o piloto se apresentou, deu os avisos padrões e um parabéns ao grupo dos noivos Érick e Thayane. O Carioca concretizou com sucesso a sua primeira missão como padrinho do casamento.





Ao servirem a refeição os comissários nos deram parabéns e até fizeram um drink especial pra nós, uma sangria. A notícia do drink se espalhou e logo todo mundo também foi contemplado com esse agrado da equipe do voo.

O drink dos noivos.
Vale ressaltar que as roupas pro casamento, principalmente dos noivos, estavam nas bagagens de mão. Evitando correr o risco da mala ser extraviada e a roupa ficar pelo caminho. A minha era fácil de alocar dentro de uma mala, mas a Thay trouxe o vestido dentro de uma capa, a qual a tripulação mesmo se certificava de deixar pendurada em algum local em que não corresse o risco de amassar.

Chegamos no aeroporto do Panamá por volta das 17:30 do horário local, onde tínhamos uma escala de quase 2 horas. Provavelmente vocês já ouviram falar sobre o aeroporto do Panamá, o Duty Free, que vale a pena fazer compras. Inclusive muitas agências indicam, normalmente no voo de volta, fazer uma escala longa pra aproveitar nesse sentido. Eu discordo totalmente. Os preços não são tão atrativos assim e nem tem tanta loja pra ter que ficar horas no aeroporto. Além disso, ele é meio bagunçado. No nosso terminal de embarque simplesmente não tinha local pra sentar. Tinham muitos embarques e pouquíssimas cadeiras. Então fomos nos espalhando pelo chão mesmo, até a hora do próximo embarque.

Portões de embarque meio bagunçado.
O negócio é ir pro chão mesmo.
Apropriada!
Partiu!
A boa notícia é que a essa altura o Henrique já estava bem melhor, depois do susto que deu durante a semana. Pelo jeito as afitas na boca deram uma trégua e ele já estava conseguindo comer coisas mais sólidas sem machucar. A notícia ruim é que poucos minutos antes do embarque a minha mãe se deu conta que não estava com a sua câmera fotográfica. Então falamos com o pessoal da Copa que estava organizando o nosso próximo embarque e a câmera foi localizado na aeronave anterior. Precisavam apenas trazer até nós. Assim o pessoal todo embarcou e eu fiquei aguardando, o voo inteiro embarcou e a câmera não tinha chego ainda, podendo levar mais uns 20 minutos. Combinamos então deles deixarem no Lost & Found e pegarmos a câmera no retorno. A moça só me aconselhou avisar o pessoal da Copa em Cancun que contatasse o aeroporto do Panamá e confirmasse que retiraríamos na escala que temos nos voos de volta.


Nesse segundo voo ficamos quase todos reunidos, formando a galera do fundão. Foi um voo tranquilo, mais curto que o anterior.



Chegamos em Cancun, desembarcamos e fomos pra imigração. Esperamos na fila, todos passamos e ficamos esperando as bagagens chegar. E elas demoraram. E demoraram mais um pouco. Provavelmente estavam passando por revista ou algo do gênero. Mas quando chegaram, algumas estavam sujas, com marcas de pés em cima e a da minha tia até aberta estava. Ela deu uma olhada por cima e não deu falta de nada. Mas se já existe descaso com as bagagens em aeroportos, ali me pareceu pior ainda.


E as malas? Espera...
Reunimos o pessoal e saímos, logo encontramos o transfer. Apesar de já ser quase 23:00, solicitei que aguardasse um pouco pra que eu pudesse ir falar com o pessoal da Copa e avisar sobre a máquina que ficou no Panamá. Porém, não tinha ninguém da Copa. Na realidade, já não tinha mais muita gente no aeroporto como um todo.

Fomos em 3 vans. O transfer foi rapidinho, cerca de 5 minutos até o hotel Confort Inn. Esse é o hotel que ficaremos a primeira noite, próximo do aeroporto, devido ao voo cancelado da Copa e adiantamento da vinda em um dia. Logo na chegada do transfer ao hotel o pessoal conheceu uma famosa palavra no México: “propina”. É a nossa gorjeta, que eles pedem pra tudo e a toda hora. Como eu já sabia da possibilidade e do costume deles, no percurso mesmo já levantamos 5 dólares pra deixar ao motorista da nossa van.

O Confort Inn é um hotel bom, simples, na medida pro que precisávamos naquela noite. Todo o pessoal fez check in e se encaminharam aos quartos. Já era mais de meia noite. Próximo do hotel tem um Subway e uma 7 Eleven, assim quem estava com fome pode pegar um lanche ou comer um sanduba antes de ir dormir.



O quarto tinha duas camas de casal. No estado que estávamos, tomamos um banho e capotamos um em cada cama, pra poder se esticar bem e relaxar pra aproveitar ao máximo os próximos dias.

Já que ainda não somos casados, um em cada cama! xD 
A essa altura do campeonato o cansaço não era apenas físico, mas na cabeça também. Pra nós, que estamos acostumados a viajar sozinhos, viajar em grupo era um desafio novo. Obviamente que já tínhamos uma prévia de como ia ser desde que começamos com essa idéia do casamento em outro país. E um dos objetivos era justamente esse: viajar todo mundo junto. 

Também sabíamos que ao contratar o pacote pela Egali eu assumiria dois papéis, primeiro: de noivo, e o segundo: agente de viagens. O que acabou me deixando um pouco desgastado nessa fase inicial, pois eram muitos detalhes a serem pensados, conferidos, repassados, avisados e assim vai. E como nós dois estamos mais acostumados a viajar, e pra muitos era a primeira viagem internacional, muita coisa era novidade e os procedimentos eram ainda desconhecidos. Até ali a todo momento eu estava em alerta, procurando me certificar de que tudo estava ocorrendo bem, tendo a Thay como minha fiél escudeira. Mas o pessoal se virou bem e o grupo em que estávamos era muito bom. Certamente todos ganhamos bastante experiência pra nos virar melhor ainda nas próximas viagens a serem realizadas.


Mais alguns detalhes e dicas sobre como é viajar com criança pequena clicando aqui.


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