Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.
Último
dia em NYC, cada um por si pra concluir o que tinha planejado. Eu e a Thay começamos
cedo pra conseguir cumprir a nossa programação final. Apesar de ser mais curta,
pois o dia de hoje é mais curto.
Saímos
cedo, rumo a Fao Schwarz. Primeiro, pra garantir o breakfast no local dos dias
anteriores, depois pra comprar alguns brinquedos por lá. Porém, era cedo
demais. As lojas por ali abriam somente a partir das 10:00. Invertemos a rota,
voltando pra Times Square.
Última
passada na Times Square, compramos o que precisávamos. De lá fomos pra
Hollister e depois na Fao Schwarz. Assim preenchemos a nossa manhã, encerrando
as últimas compras da lista.
Voltamos
pro hotel, já era quase meio dia. Arrumamos as malas, nos arrumamos e fizemos o
check out. Conseguimos ajeitar tudo nas malas, depois de algum esforço, pois
viemos com uma mala cada um, e não muito grandes.
Check
out feito, fomos pro Metropolitan, a última atração do City Pass. E a última
atração dos nossos dias na Big Apple. Fomos de metrô até a estação do AMNH, de
lá precisávamos atravessar o Central Park, pois os museus ficam na mesma
altura, mas um de cada lado do parque. Optamos por ir de ônibus, uma vez que já
estávamos cansados frente a correria dos últimos dias, mas também pra otimizar
tempo.
O Metropolitan Museum of Art é o maior museu
de arte dos Estados Unidos e o mais visitado do mundo. Possui mais de dois
milhões de obras permanentes, divididas em dezessete sessões. Há uma infinidade
de antiguidades clássicas e obras do Egito antigo. Pinturas e esculturas
européias de diversas épocas e arte moderna americana também estão expostas no
museu. No Metropolitan também se encontra arte africana, asiática, da Oceania, islâmica,
entro outras.
É uma vasta coleção, que tentamos visitar o máximo possível. Porém, o museu é
muito grande e foi uma visita um pouco corrida. Boa parte do nosso tempo foi
dedicada a arte egípcia, que realmente chama muito a atenção. Na outra vez eu
não tinha visitado o Metropolitan, mas é uma visita imperdível. Realmente vale
a pena conferir as atrações e obras de arte, até Van Gogh estava exposto.
Templo de Dendur, simplesmente incrível! Como podem ver abaixo.
Cleópatra, de teta de fora :O .
Lembrando das aulas de artes, o tal do pontilismo.
Van Gogh! No pictures.
Perseus e a cabeça de Medusa.
All the single ladies!
Voltamos
pro hotel um pouco antes das 17:00, hora marcada pra encontrar o pessoal,
pegarmos as malas e seguirmos ao aeroporto. Galera reunida, seguimos nosso
caminho. Pegamos o metrô, com todas as malas. Do aeroporto pra Manhattan é mais
de boa, porque os vagões estão quase vazios, mas de Manhattan pro aeroporto
estão quase cheios. Mas encaramos essa e estava tudo ok até que houve um aviso
já na parte final sobre a chegada no aeroporto. Não entendemos direito se tinha
que pegar outro trem e via das duvidas saímos. Ficamos tentando entender como
proceder enquanto passou outros dois trens , até que um senhor nos indicou que o
que estava parado ia pro aeroporto. Salvos! Entramos e chegamos no aeroporto.
Ready to go!
Do
metrô precisávamos pegar o AirTrain, só que tivemos a surpresa de que um novo
cartão custava U$ 1,00. Aquela altura o meu já estava no lixo, nem me liguei em
manter o cartão do AirTrain depois de usado na chegada. Por sorte a Thay ainda
tinha o dela e pode ser carregado até quatro passes, o pessoal também tinha
mais um e no fim não precisamos comprar um novo cartão a toa.
Pegamos o AirTrain,
chegamos no aeroporto. Fizemos o check in e ficamos esperando a hora do
embarque. Aproveitamos pra usar os minutos de internet gratuita. A boa notícia
é que o Inter ganhou e garantiu vaga na semifinal da Libertadores. Fizemos um
lanche, hora do embarque. Dessa vez o avião decolou sem problemas.
Último
dia cheio em New York, foco em explorar Lower Manhattan. Então começamos cedo
rumo ao World Trade Center, a nossa primeira parada.
Descemos
na estação que traz o nome do complexo, que agora conta com um prédio novo em
folha, ainda maior que as torres gêmeas, atacadas no dia 11/09/2001. O novo
prédio agora tem o nome de One World Trade Center e é o prédio mais alto dos
Estados Unidos, com 541 metros e 104 andares. Na próxima sexta-feira, dia
29/05, vai ser inaugurado o observatório nos andares 100, 101 e 102. Mais
informações: www.oneworldobservatory.com.
O local em 2010.
As
duas torres tinham o tamanho de um acre cada e hoje, no nível da rua, constam
dois tanques (pools) em homenagem, sendo as maiores cascatas construídas da
América do Norte. O nome de cada pessoa que morreu nos ataques de 1993 e 2001
estão inscritos nos painéis de bronze que formam as bordas das duas pools.
No City Pass também está inclusa a entrada no 9/11
Memorial, museu em homenagem aos ataques terroristas que chocaram o mundo.
Confesso que esse memorial surpreendeu, pois consta com diversos momentos,
desde o fundo das pools da superfície, as fotos das vítimas, sobre os resgates
e até alguns locais que eles mantiveram da construção que veio abaixo.
Como era e como é.
Skyline com as Twin Towers.
Um final de tarde normal e no dia do ataque.
As
torres tinham 110 andares e cerca de 525 metros de altura com as antenas. Cerca
de 50.000 pessoas trabalhavam no WTC todos os dias. As torres gêmeas contavam
com 198 elevadores, podendo caber até 55 adultos nos expressos. Com a
quantidade de concreto do complexo era possível construir um caminho de NYC até
Washington DC. O WTC tinha seu próprio CEP: 10048. O observatório da torre sul
era o mais alto do mundo e recebia cerca de 1,8 milhões de visitantes por ano.
Em 2001 o complexo abrigava mais de 430 empregos de 28 diferentes países.
Os números.
A estrutura.
Onde eram as torres e hoje são as pools, exatamente.
O que sobrou do caminhão dos bombeiros.
Saímos
do memorial pouco mais de 11:00 e a próxima parada era a Estátua da Liberdade.
Como é um ponto turístico que demanda mais tempo e cruzamos com um Burger King,
onde o Lucas disse que tinha um burger deal por U$ 1,69, decidimos que era
melhor garantirmos o almoço essa hora do que depois ficarmos sedentos por
comida e não aproveitar o passeio. Entramos no Burger King e tivemos uma
surpresa, porque o take out era embaixo e o eat in era em cima, onde alocavam a
gente em uma mesa e um garçom trazia o cardápio e tirava o pedido. Ao vermos o
menu, notamos que não tinha a parte do value menu, com as opções baratas.
Pedimos então sobre o value menu, com o burger deal de U$ 1,69. O pessoal não
entendeu muito bem, então desconfiamos que era apenas pro take out e descemos
pra fazer o pedido. Novamente não tinha em nenhum lugar o burger deal de U$
1,69. Eu e o Lucas ficamos então pedindo pra moça sobre essa oferta, que eu
ainda ressaltei que estava anunciada na frente do Burger King. A atendente
também não sabia do que estávamos falando, mas foi até a cozinha confirmar a
informação. Nisso veio uma outra moça, olhou pra nós e disse: “chiken?”. Eu e o
Lucas desistimos e fomos embora de cara com a situação. Quando todos saímos,
nos deparamos com a oferta anunciada: CONE ICE CREAM: U$ 1,49. Rimos muito e
fomos atrás de um Mc Donalds pra comer no dollar menu.
Fomos
caminhando em direção ao Battery Park, de olho em algum Mc Donalds, mas nem
sinal. Quando realmente precisamos, essa praga de fast food some. Chegamos no Charging Bull, também conhecido
por Wall Street Bull ou Bowling Green Bull. É o famoso touro, localizado em
frente a bolsa de valores, que reza a lenda trás sorte e grana pegar nas suas
bolas (testículos). A outra vez que estive em NYC, como viram em relatos dos
dias anteriores, era inverno e pude tirar foto tranquilamente com o famoso
touro, sem ninguém na volta. Mas hoje o bichano estava disputado, com os
famosos asiáticos cercando em bando o touro pra registrar uma foto.
Touro disputado!
Enquanto isso, no inverno de 2010.
Já que dizem que dá sorte e grana. Why not?
Mais
alguns metros e chegamos ao Battery Park, de onde sai o ferry pra Estátua da
Liberdade. Como não rolou a refeição, garanti um dos famosos hot dogs
americanos, que nada mais é: pão, salsinha, ketchup e mostarda. Fomos trocar os
tickets do City Pass e o pessoal comprar os seus.
Seguimos pra fila, abaixo de sol, onde ficamos por uns 30 minutos, aguardando até
chegar o próximo ferry e torcer pra ter lugar pra nós, pois saíam de 20 em 20
minutos.
Fila,
raio-x, embarcamos e seguimos nosso caminho até a Liberty Island. Muitas
pessoas vem a New York e não vão até a ilha da Estátua da Liberdade, mas eu
acho que esse é um passeio indispensável, mesmo que seja super clichê. Confesso
que desde a primeira vez que eu vi a estátua, me decepcionei pelo tamanho, que
em filme parece muito maior. Sem contar que o pedestal é quase maior que a
estátua em si. Porém, o grande lance de ir até a ilha é a vista proporcionada
do skyline de Manhattan, bem de frente.
Galera aos pés.
Se a fila pra vir a ilha é grande, pra sair é pior.
As costas da moça.
O skyline ao longo dos anos.
Making of.
Quase Lucas!
Depois
da Liberty Island, seguimos rumo a Ellis Island. Essa segunda ilha foi o portão
de entrada para milhares de imigrantes entre 1892 e 1954. Desde 1990 a ilha
passou a ser o museu da imigração. Marcamos um horário de encontro, com cerca
de 20 minutos pra cada um olhar o que preferir. O museu é interessante, mas eu
e a Thay não estávamos muito na vibe, até porque é um lugar legal pra ir com
tempo e explorar um pouco da história da cidade. Demos uma rápida olhada e
depois seguimos curtir o visual da ilha. Encontramos o pessoal na hora e local
marcado e depois seguimos rumo a mais uma fila e espera para o ferry rumo ao
Battery Park.
Ellis Island.
Como é hoje.
Como era.
Desembarcamos
e seguimos nosso percurso, pelo East Side da ilha. Chegamos até a Wall Street e
passamos em frente a bolsa de valores (New York Stock Exchange). De lá, estávamos
sedentos por um lugar pra comer e eis que surge um Mc Donalds. Hora de comer e
descansar, com direito a sundae do dollar menu. O World Trade Center, Wall
Street, Charging Bull e Battery Park são todos próximos, fácil de fazer tudo
caminhando, só seguir pela Broadway, bem na ponta da ilha, em Lower Manhattan.
Wall St.
NY Stock Exchange.
Tudo perto!
Próximo
também ficava a NYC City Hall e Supreme Court. Essa segunda é aquela famosa
suprema corte dos julgamentos, com a escadaria em frente, que aparece em muitos
filmes e seriados. Aproveitamos pra dar um confere, pois é uma quadra depois da
entrada da Brooklyn Bridge.
Supreme Court.
Acertando as contas no tribunal.
Obviamente
que a Brooklyn Bridge era a atração seguinte. Porém, atravessar a ponte
caminhando já não estava mais nos planos. A primeira vez que vim eu fiz isso, e
é uma bela pernada. Optamos por ir então somente até a primeira torre, que
mesmo assim já era a bons passos do seu início.
Da
ponte voltamos até próximo a bolsa de valores, rumo a T.J. Maxx, uma loja da
mesma rede da Marshalls. Assim como essas duas, tem a Ross (que não é da mesma
rede) nos Estados Unidos, que são lojas de saldo, com preços bem em conta.
Aproveitamos pra fazer algumas comprinhas, garantir alguns presentes pra
família.
Ali
mesmo, na estação de metrô de Wall Street pegamos a linha 2 até a estação da
Clark St, no Brooklyn. Era o grand finale
do dia e da viagem! Era a hora de curtir a vista ali de Brooklyn Heights
Promenade, do sol se pondo atrás da ilha de Manhattan e a Brooklyn Bridge a
nossa frente. Algo totalmente fora da loucura e correria que é Manhattan, uma
New York totalmente distinta, calma e harmoniosa. São becos, com as clássicas
casas que vemos nos filmes que se passam em NYC (de dois andares com a
escadinha a frente), ruas arborizadas e uma promenade sem agito. Realmente um
lugar incrível, com diversos bancos pra curtir a vista, o pessoal correndo pra
se exercitar ou caminhando tranquilamente, uma vibe muito legal!
Brooklyn Heights Promenade.
Brooklyn Bridge.
Manhattan.
O sol se pôs e nós seguimos, rumo a estação da Court St, pegamos a linha R de
volta ao hotel. Deixamos as coisas no hotel e seguimos rumo a Times Square,
pois já estava na hora de jantar. Pra nossa surpresa achamos um restaurante com
buffet a kilo, que nem era tão caro. O nome do restaurante é Sbarro, é uma
rede de restaurante de comida italiana, quase um fast food, que ali oferecia essa
opção a kilo. Não lembro ao certo, mas ficava pouco mais de U$ 30,00 o kilo.
Gastei pouco mais de 7 dólares pra jantar comida, de verdade, inclusive carne.
Pensa a felicidade!
Seguimos
na Times Square, como de costume, para a última noite na praça mais famosa do
mundo. No retorno ao hotel, aproveitamos pra visitar a loja do M&Ms.