Domingo
de sol em Londres! Nos preparamos rápido e fomos curtir o dia. Saímos eu,
André, Marisa e Renata. Como a linha do metrô ainda não está operando, optamos
por outro meio de transporte, não tão famoso, mas bem eficaz em Londres: o
trem. Na realidade, qual a diferença do trem e do metrô? Confesso que não sei,
pois são bem similares em diversos sentidos, ambos aceitam o Oyster e são
interligados. A princípio é porque o trem é na superfície, por isso não cruzam
o centro, que a cobertura fica a cargo do metrô, que é subterrâneo. No entanto,
algumas linhas do metrô também são pela superfície.
Enfim,
caminhamos um pouco a mais rumo a Putney Station pra pegar o trem rumo a
Waterloo. Poucos minutos depois lá chegamos, nessa estação que é enorme. Trocamos
de trem rumo a Greenwich.
Here comes the train! |
Estação de Waterloo.
Chegamos em Greenwich, outra região famosa da cidade. Isso é muito interessante! Em Londres existem muitas Londres. Já conheci Candem Town, Notting Hill, Piccadilly e Greenwich, que são totalmente diferentes, mas muito interessantes em suas especificidades.
Descemos
da estação de trem e seguimos caminhando. No caminho passamos por mais um
Market. Esse um pouco menor, onde acabamos não ficando muito. Continuamos até o
Greenwich Park, que estava com um movimento bem intenso. Os londrinos tem esse
hábito, de curtir ao máximo os dias de sol, pois nunca se sabe quando vai ter
outro dia de folga com sol. Apesar de que conversando com o pessoal que está
aqui há mais tempo, faz diversos dias que o sol dá as caras e se faz presente.
De qualquer forma, sempre será uma desculpa para os londrinos torrarem um pouco
nos parques da cidade.
Tem
muita coisa na volta do Greenwich Park, mas a atração principal é o
observatório. Além de uma vista incrível de Londres, é onde tem a marca do
meridiano de Greenwich, que divide o globo em Leste e Oeste, Oriente e
Ocidente. Ficamos ali por um tempo, curtindo o skyline de Londres.
No
observatório tem um monumento que marca a linha de Greenwich, mas a entrada pra
ter acesso a ele é paga. Logo abaixo tem a marca da linha, que não precisa
pagar nada. Quem preferir não pagar pra tirar a foto, pode tirar na linha
abaixo.
Acima o monumento (pago), abaixo o portão de acesso a linha (gratuito). |
Em
seguida fomos comer e a escolha foi um prato típico: pie e mash. O pessoal
optou por torta de maçã, com creme de baunilha. Eu fui no mais tradicional, que
é a torta salgada com purê de batata (mash). Peguei a torta de frango com
mushroom, que veio com o purê e um creme por cima, que a moça explicou o que
era mas eu não entendi nada.
Pie & Mash. |
Depois de saciarmos a fome continuamos caminhando pela região. Estava rolando o Greenwich + Docklands International Festival, com diversas performances acontecendo ao longo do dia. Aproveitamos pra conferir algumas.
Túnel de 1902. |
A ideia era voltar de barco pelo rio Tâmisa, porque saindo próximo da O2 Arena é
cerca de £ 5,00. Mas ali onde estávamos era £ 11,00 por pessoa. Voltamos de
trem mesmo até Canary Wharf. As gurias seguiram pra casa, mas eu e o André
ficamos por ali pra tomar uma pint. Importante lembrar que em algumas estações
não tem a catraca pra passar o Oyster, há apenas a coluna pra escanear a saída
ou a entrada do metrô. Tem que ter cuidado principalmente na hora de sair, pois
caso esqueça de passar o cartão, a saída não fica registrada e então é cobrado
uma multa, no valor do passe diário.
Canary
Wharf é outra região bem legal de Londres. É o centro econômico, com prédios
bem modernos e altos. O local da estação é muito bonito, com uma entrada do
rio, cercado pelos prédios. Chamou bastante a atenção, porque ficou uma região
distinta, onde é calma ao mesmo tempo que os prédios tem rotinas enlouquecedoras
durante a semana.
Tomamos
uma pint e depois seguimos pra Picadilly Circus. Fomos ali no centrão de
Londres pra ir na Lillywhites, uma
loja de esportes de todos os estilos com 6 andares, com preços muito bons.
Piccadilly Circus de uma outra perspectiva. |
Eeguimos
caminhando pela Coventry Street, por essa que é uma região bem movimentada de
Londres. Começando pela Oxford Street, chegando a Piccadilly Circus, passando
por Leicester Square e West End, Covent Garden e Trafalgar Square, mais um
pouquinho até Westminster, onde tem o Big Ben, atravessando a ponte até o
London Eye e South Bank. É o centrão da cidade, onde tem muita gente, muita
loja, muito movimento, carros e restaurantes.
Nós
seguimos, passamos pela Leicester Square e West End, onde entramos na loja da
M&M'S. Continuamos, por onde tem muita loja de souvenir e outras atrações de
Londres.
Área exclusiva do Brasil na loja do M&M'S.
Chegamos então em Covent Garden, uma região bem aconchegante. Onde tem um pavilhão, o Covent Garden Market, com diversas lojinhas e restaurantes também, mas um pouco mais sofisticado. Entramos em uma loja de chá, onde dá pra provar os diferentes tipos de chás ingleses.
Hora do Chá!
Five Guys: a hamburgueria que sempre tem fila. |
Continuamos a nossa saga do dia, aproveitando que anoitece só depois das 10pm e o Oyster permite andarmos o quanto desejarmos, ou aguentarmos, entre as zonas 1 e 2.
Partimos
rumo a Abbey Road, onde tem a faixa de pedestre mais famosa do mundo. A fama
veio por ser a capa do 11º álbum de estúdio dos Beatles, o último com os quatro
integrantes. Essa esquina atrai turistas de todos os lugares do mundo, que
desejam tirar a clássica foto atravessando a rua, assim como os integrantes da
banda fizeram. Além de deixar a marca nos muros da Abbey Road Studio, local
onde o disco foi gravado. É importante ter atenção, porque a estação de metrô é
a St Johns Wood, não a Abbey Road Station.
The Abbey Road Studio. |
Deixei a minha marca. |
A famosa faixa de pedestre. |
A galera esperando pra tirar a sua clássica foto na faixa da Abbey Road. |
Voltamos até Waterloo, onde pegamos o trem de volta pra casa. O trem estava lotado, onde pudemos perceber que as pessoas, incluindo muitas famílias, estavam voltando do seu produtivo domingo. Muito interessante essa oportunidade de ir curtir o dia, dependendo do transporte público. Algo que deve acontecer apenas em Londres e poucos outros lugares do mundo.
Chegando
em casa, passada rápida no mercado pra garantir a janta. É muito fácil de
confundir o horário de ir dormir e acabar indo muito tarde, uma vez que o sol
engana a gente e quando nos damos conta já é 11pm.
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