Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

sábado, 14 de abril de 2012

Medos, como enfrentá-los?


Com essa história de terremoto na Indonésia e ameaça de tsunami, faz a gente pensar em todos os medos que circulam na nossa cabeça na hora de fazer um mochilão desses. Acredito que escondê-los ou evitá-los não resolve nada, mas sim identificá-los, enfretá-los e pensar em possíveis precauções ou soluções para o caso dos medos virem a se tornar realidade.

De cara vamos pensar no pior, uma tragédia: tsunamis, terremotos, queda de avião, ataque de tubarão, cobra, aranha ou qualquer outro animal perigoso, ataque terrorista entre diversas outras ultra tragédias que existem a possibilidade de acontecer, apesar de remotas. Existe algum controle que podemos ter sobre qualquer uma dessas situações? Praticamente não! Talvez ficarmos atentos as notícias e evitar riscos, mas o controle é praticamente zero. O que me deixa de certa forma mais tranquilo, afinal se preocupar não vai resolver e nem ajudar em nada.

Algumas outras situações podem fazer com que em algum momento da nossa trip soframos com uma grande dor de cabeça: voos canceladas ou adiados, roubo, perda de documentos ou estradas bloqueadas, por exemplo. De certa forma também não existe muito controle sobre tais situações, mas existem soluções melhor cabíveis para cada uma delas. E para a maioria desses problemas a precaução tem um nome: atenção. E a resolução tem outro nome: cartão de crédito.

Chega de pensar no trágico. Vamos pensar na realidade que nos aflige e tira o fôlego da Thayane. Hoje o maior medo a ser enfrentado é a possível falta de dinheiro no meio da viagem. Afinal, uma viagem de 3 meses e meio de férias com direito a fazer tudo que der vontade exige uma quantidade de investimento razoavelmente alta. O ponto positivo é que a moeda em que ganhamos hoje (dólar australiano) tem uma valorização muito melhor em relação as moedas para os países que iremos viajar.

Entre cálculos e pesquisas chegamos a um objetivo: $ 10.000,00 cada. Muito? Pouco? Só vamos descobrir no 103º dia dessa viagem. Entre cálculos, pesquisas e opiniões esse pareceu o número mais coerente. Vai ser possível juntarmos esse dinheiro ao final do nosso período de trabalho na Austrália? Outra pergunta difícil! Afinal, muito do investimento já está sendo pago através de bookings, emissões e compra de pacotes. No último dia é que poderemos saber se o valor que resta em nossas contas, mais o valor investido até aquele momento, será o resultado esperado.

E será que isso será realmente o suficiente? Ou será que vai sobrar? Se sobrar, ótimo! Se faltar, de alguma forma teremos que dar um jeito. A única certeza que eu tenho é que valerá mais a pena chegar com uma dívida no Brasil, nem que eu tenha que ficar alguns meses sem gastar absolutamente nada para quitá-la, do que deixar de fazer qualquer coisa. Afinal, só a passagem para vir futuramente não compensará a economia de agora. E o arrependimento futuramente por ter deixado de fazer alguma coisa de especial na nossa trip não ajudará a pagar para fazermos futuramente.

Porém, uma coisa precisa ficar bem clara: não conseguiremos fazer exatamento tudo que desejamos. Mas podemos priorizar, saber a hora de gastar e a hora de economizar. Essa viagem será mais uma grande experiência para lidar ainda mais com gastos e os medos!


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