Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.
Enjoy it!
domingo, 24 de maio de 2015
Day # 3 - New York City
Como
combinado, nos encontramos as 9:00 no saguão do hotel e fomos em busca de um
lugar pro café da manhã. Em New York tem várias bancas de rua que oferecem
lanches e café da manhã. Na realidade, só achávamos as bancas de lanche,
nenhuma opção pra breakfast. Fomos até a ponta West do Central Park na 59th St,
mas não achamos nenhum. Fomos indo então em direção a Fao Schwarz, que fica na
ponta East do Central Park e quando já estávamos desistindo achamos uma quase
em frente a loja, mesmo local onde está a Apple Store.
As diversas bancas espalhadas por New York City.
Cheers!
NYC Apple Store.
Lucas achou uma fonte e resolveu tentar a sorte.
Vale
muito a pena comer nesses lugares, eu e a Thay pegamos um café, um hot
chocolate, dois muffins e não deu 10 dólares. Ficamos por ali comendo com
calma, quando era 10:00 acabamos, coincidindo com o horário de abertura da Fao
Schwarz.
My breakfast.
Na
minha opinião a Fao Schwarz é a loja mais legal de artigos infantis. A Toy’R’Us
é legal, mas a Fao Schwarz é mais dinâmica, com brinquedos mais interativos,
com uma diversidade maior. A loja possui desde brinquedos modernos até os
clássicos, doces, bichos de pelúcia em tamanho real, entre muitas outras opções
que vão envolvendo a gente. Sem contar o famoso piano, que deixou a loja ainda
mais conhecida através do filme Big (Quero ser Grande), estrelado por Tom
Hanks. Outro filme também conhecido que se passa na loja é Home Alone 2: Lost
in New York (Esqueceram de Mim 2).
A Thay encontrou a Sophie (uma das nossas gatinhas) de pelúcia. Igualzinha!
Lucas consultando o Zoltar.
Dôces! Yummy
Star Wars, novamente a Liga Jedi em ação! xD
Crie seu próprio Muppet!
The Big Piano, o famoso! (Na realidade, um pouco mais moderno e diferente esse. A vez que vim antes a versão que estava em amostra era mais parecido com o original, conforme abaixo).
O piano de Jan/2010.
Quem quiser, agora tem uma versão do Big Piano para levar e jogar em casa.
Lego.
Playmobil.
Corpo humano.
Casas da Barbie, tapetes, sofás, armário, espelho e tudo que se possa imaginar.
Comics e Star Wars.
Quem sabe levar um panda de pelúcia em tamanho real por apenas U$ 1.600,00?
A Fao Schwarz é a loja de brinquedos mais antiga dos Estados Unidos, fundada em
1862 por um imigrante alemão em Baltimore. A primeira loja abriu em New York no
ano de 1870. A loja está no seu endereço atual, esquina da 5th Av com a 58th
St, desde 1986. Porém, mais uma notícia triste que eu puder ouvir diretamente
de um dos atendentes: a loja vai fechar as portas em 52 dias, dia 15 de Julho.
A boa notícia é que provavelmente a loja será aberta novamente em outro local
de Manhattan. Um fato interessante, é que desde 2009 a Fao Schwarz pertence ao
Toys’R’Us Inc.
Agora a procura de um novo espaço no território de Manhattan.
Lucas se infiltrando na foto de alguma turista feliz com os quebra nozes.
Seguimos
nosso caminho, descendo a 5th Av. Essa é uma região mais requintada de
Manhattan, com lojas das principais grifes do mundo. Nada para o nosso bico,
passamos reto, entramos apenas na Hollister, que tinha preços mais acessíveis e
muita coisa mais em conta que o valor das roupas do Brasil.
No caminho a St Patrick Cathedral.
Também no caminho o Einstein pegando o ônibus =DD
Chegamos
ao nosso objetivo: Rockfeller Center, entre a 49th e 50th St. Fiquei curioso pra
descobrir quem eram os Rockfeller, que tem o seu nome ligado a muitos pontos de
NYC. Tudo começou com John Davison Rockefeller, que fez a maior fortuna privada
do mundo na indústria petrolífera. Desde
então, até os dias de hoje, é uma das mais tradicionais e ricas famílias de New
York. David Rockefeller, neto de John Sr e filho de John Jr, se tornou o único
bilionário do mundo com mais de 100 anos. Um fato interessante é que a família
sempre esteve ligada a questões filantrópicas em diversas áreas, desde John Sr
até David.
Na
época que John construiu o Rockfeller Center esse era o maior projeto de
construção privada na história moderna e um conjunto de edifícios incomparável
em sua arte e nobreza. Enfim, hoje é especialmente famoso pela sua pista de
patinação e arvore natalina nas festas de final de ano. Só que tem um detalhe:
estávamos no verão, a pista de patinação dá lugar então a um restaurante. Mas
ao chegarmos lá eu me dei conta que havia esquecido o voucher do City Pass no
hotel, fui correndo buscar enquanto o pessoal ficava um pouco por ali. Sorte
que em Manhattan tudo é relativamente próximo, sorte maior que essa região era
próxima do hotel, em 15 minutos eu fui e voltei.
Opa! Cadê a pista de patinação?
Enquanto isso no inverno de 2010, eis o gelo.
Sim! Patinhos de borracha.
City
Pass em mãos, era o momento de subir ao Top of the Roch, um dos prédios
mais famosos, localizado no complexo de Rockfeller Center. A primeira vez que
eu vim a NYC fui apenas no Empire State Building e optei por não subir no Top
of the Roch, me arrependendo logo que voltei. Essa vez não poderia perder essa
oportunidade.
Agora sim, City Pass na mão!
Up!!!!
Ficamos atentos a essa placa e questionamos sobre os chicletes que estávamos mascando, se precisávamos colocar fora. A segurança disse que não tinha problemas e ainda brincou: 'you can go with a "gum (gun)" but not with food.'
A clássica.
São
69 andares, e o elevador tem o teto de vidro, provocando uma sensação única
enquanto a subida é realizada. Não é o prédio mais alto, mas proporciona uma
vista ímpar da cidade de New York. Por estar entre Midtown e o Central Park,
tem uma vista muito interessante de ambas as regiões. Basicamente, proporciona
uma vista concomitante de Midtown e Downtown Manhattan, além de uma incrível
vista do grande retângulo verde no meio dessa babilônia de prédios. Eu diria que
esse é um must do de New York City,
com uma vista muito mais interessante do que o Empire State Building.
Central Park.
Midtown + Downtown.
CXJ TOP TEAM!
Olha a altura!
Mozão passeando em NYC, confira: www.mozao.com.br
A galera.
A antena.
No
caminho de volta ao hotel resolvemos parar pro almoço. A pedida do dia era o Halal
Guys.
A comida halal é a comida muçulmana, no caso é oferecido um prato com arroz,
carne de galinha ou cordeiro, ou falafel, e pão sírio. O Halal Guys são bancas
de rua espalhadas por Manhattan, mas é interessante que os mais famosos são
aqueles com o slogan: We are Different. No site tem exatamente a localização
deles, nós comemos na esquina da 53rd St com a 6th Av. Por que eles são tão
famosos? Não sei exatamente, acredito que devido a reportagens e reviews na
internet, ou de repente foi algum bom plano de marketing que elevou o status
deles. Mas eu posso afirmar que enquanto as bancas deles tem filas enormes, os
concorrentes tem filas bem menores. Dizem que como tem mais gente os produtos
são mais frescos e torna a comida melhor. Não arriscamos e encaramos a fila. O
prato sai por 7 dólares e o refri 2 ou 3. Eu e a Thay pedimos apenas um, mix de
gyro (cordeiro) e chicken (frango), e ficamos super satisfeitos. Sem dúvidas
essa é uma boa pedida!
The Halal Guys.
Nós na fila.
Menu.
Delícia.
Enquanto isso, o Lucas no sorvetinho.
E a fila? Só aumentou! :O
Depois
fomos dar um tempo no hotel, carregar um pouco as energias pra seguir explorando
NYC. Estar em um hotel central tem essa facilidade, de poder ir e voltar ao
longo do dia. Acaba se tornando muito prático e evita ter que sair de manhã e
voltar somente a noite.
Já
estava no meio da tarde quando fomos ao Central Park, aproveitar o domingo de
sol nova iorquino. O parque estava lotado, muita gente caminhando, correndo,
andando de bicicleta, ou simplesmente deitados na grama, como se fosse uma
praia. Ao redor e dentro do Central Park muita gente oferece bicicletas pra
alugar, que fica na faixa de U$ 15,00 a hora. Ou então um passeio de pedicab,
que fica na faixa de U$ 30,00 a hora. Para os mais românticos ainda tem a opção
de dar uma volta de carruagem, partindo de U$ 40,00. Nós optamos pela opção
mais em conta: caminhando. Pra não dizer totalmente gratuito, compramos um mapa
do parque por U$ 2,00, que serviu como guia para os pontos a serem explorados.
Pedicab?
Ou carruagem?
Primeiro
paramos no Sheep Meadow, um vasto gramado com muita gente, que estavam ali
simplesmente de boa, curtindo um sol, conversando, lendo, arremessando bolas de
futebol americano ou frisbee. Demos um tempo também, sentindo a vibe do Central
Park e aproveitando essa área verde imensa no meio da maior loucura urbana do
mundo.
Pernas
descansadas, seguimos caminhando até a 72nd St em Upper West, colado no Central
Park, até o Dakota Building. Nesse prédio tiveram muitos artistas, arquitetos,
esportistas e apresentadores famosos morando, mas sem dúvidas os mais famosos
foram John Lennon e Yoko Ono. Foi nesse prédio que o casal morou nos últimos
anos e na entrada sul que John Lennon foi assassinado em Dezembro de 1980.
Do
Dakota Building seguimos no Central Park até Strawberry Fields Memorial, que
fica logo na entrada da 72nd St. Esse memorial foi feito em 1985, quando John
Lennon completaria 45 anos. Strawberry Fields Forever é uma música dos Beatles
de 1967, e no centro do memorial tem a palavra Imagine, famosa música de John
Lennon.
A foto é disputada.
Seguimos
explorando o Central Park e fomos na fonte de Cherry Hill, onde no mapa consta
o logo do seriado Friends. Pelo que indica, essa seria a fonte da abertura do
seriado. Tiramos então uma foto de todos ali pra registrar que estivemos
presentes no local que foi filmado a abertura do seriado mais famosos do mundo
(depois de Chaves hahaha!). Porém, mais pro final da viagem o Fabrício
descobriu que não tinha nada a ver com a fonte do seriado, que na verdade
alguém divulgou isso algum tempo atrás e hoje consta até no mapa do parque. Rá
gluglu iéié!!!
Na fonte do Friends. Será???
Humm... acho que não hein!
Continuamos
caminhando pelas margens do The Lake até chegar em Bethesda Terrace and
Fountain. Essa parte é uma das mais legais do parque, com bastante gente e
atrações a beira do lago. E cada vez mais o Central Park surpreende pelas
múltiplas atrações que se podem achar e descobrir em suas imediações.
The Lake.
Sim! Carros elétricos recarregando.
Voltamos
ao hotel, dar uma descansada, tomar um banho e nos preparar pra sair rumo ao
Empire State Building. Saímos era final de tarde, na esperança de pegar a vista
do pôr do sol lá de cima. Chegamos e havia uma fila enorme logo na rua. Veio
uma moça e nos ofereceu o fastpass, mas eu e a Thay já tínhamos as entradas
pelo City Pass. O fastpass era U$ 55,00, então o pessoal achou melhor encarar a
fila mesmo, que segundo a moça estava levando uma hora. Uns dois minutos depois
veio uma moça e nos ofereceu quatro ingressos de graça, disse que a mãe dela
passou mal na fila e eles estavam indo embora. O Lucas, Magaly e Fabrício não
acreditaram que era verdade, mas era! Garantiram seus ingressos de graça e
ainda passamos mais um que sobrou adiante. Seguimos na fila, que na realidade
demorou duas horas. Por muito pouco não desistimos e íamos voltar no dia
seguinte. Como era véspera de feriado, e pelo visto muitas pessoas ganharam
seus ingressos praquele dia de graça (pelo jornal ou alguma outra coisa do
gênero), acabou hiperlotando a atração. Mas o maior problema era que todos os
fastpass eram passados na frente. Estava muito desorganizado e eles não iam
passando fila normal e fastpass, eles travaram toda fila normal e só ia
fastpass. Nunca tinha visto algo assim antes! A má desorganização acabou
gerando muita confusão, pessoal furando fila, todo mundo estressado. Nessa hora
entendemos porque a mãe da moça passou mal na fila e eles acabaram desistindo.
Chegada com a esperança de ver o por do sol lá de cima.
Fiiiiiila!
Quando
entramos no elevador, uma cena tensa e cômica aconteceu. Um pouco antes duas
gurias, que estavam bêbadas ou drogadas, haviam tentado furar a fila se dizendo
procurar o banheiro e nós nos ligamos e barramos elas e a desculpa esfarrapada.
Porém, ao chegar a vez de entrarmos no elevador, logo atrás elas entraram
também. Só que elas entraram xingando e o Lucas começou a bater boca com elas,
depois a Thay e por fim uma delas foi provocar a Thay encostando no rosto dela,
quando eu voei no braço dela e disse: don’t touch! Nisso outras pessoas que
estavam no elevador se meteram no meio pra evitar uma briga. O elevador chegou então
no 80º andar e todos saímos. Depois nos ligamos que quando elas entraram
xingando, não era pra nós, mas o pessoal que estava atrás delas na fila e acabaram
colocando a boca nelas por estarem furando a fila. Enfim, elas passaram na
frente de muita gente, mas nós não deixamos barato.
Além
dos 80 andares tem mais um elevador de 6 andares. Já era mais de 22:00 e a essa
altura já estava bem de noite e ficamos observando a vista da cidade, que é
incrível com o céu escuro. De certa maneira a vista compensou toda a espera e a
treta do elevador. Mas ainda assim, tinha muita gente, difícil achar um espaço
pra observar com calma as infinitas luzes que cobriam a cidade. Tirar foto era
mais difícil ainda, muita gente, o local escuro e as luzes ao fundo, não
consegui descobrir o melhor modo da câmera pra essa situação onde o fundo era
escuro, mas iluminado, e a gente na frente sem iluminação.
Downtown.
Uptown.
Saímos
famintos, na frente tinha um Mc Donalds e um Wendy’s. Variamos um pouco e fomos
na segunda opção, explorar um novo Value Menu. Depois voltamos pra Times
Square, só pra variar um pouco, e demos um pulo na CVS pra Thay olhar as
maquiagens. Como ela achou ali mais caro que os outros lugares, seguimos
caminhando de volta pro hotel.
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