Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

sábado, 23 de maio de 2015

Day # 2 - New York City

Depois do longo dia anterior, foi uma das vezes mais fáceis pra conseguir dormir em um voo. Logo depois da janta e acabar de assistir o filme, foi questão de poucos minutos pra pegar no sono e assim seguir até cerca de 2 horas antes da aterrissagem. Lógico, tu nunca dorme 100% no avião, mas já renovou as energias pra encarar NYC.

Estava sendo servido o café da manhã no avião. Era uma aeromoça um pouco fofoqueirinha, que falou o que aconteceu ontem no vôo, o que acabou ocasionando todo o atraso. Não sei se foi realmente assim, mas ela falou que primeiro o piloto foi conferir as cargas e encontrou um erro no número, que seria fácil de alterar, se fosse só isso. Porém, tinha gelo seco do lado de um cachorro, então realmente a carga precisava ser alterada de lugar ou o cachorro ia chegar durinho no final da viagem. E depois, segundo ela novamente, um passageiro comprou uma passagem na classe executiva, mas cancelou. Depois ele comprou uma normal, então embarcou com a tarifa econômica e sentou em um lugar vago na classe executiva. Na contagem dos passageiros pegaram o erro, só que ele mostrava o bilhete comprado na classe executiva (o que estava cancelado). A cia então foi conferir e viu o “golpe”, e parece que não foi a primeira vez que esse passageiro tentava fazer isso. Ele foi retirado do voo e está proibido de viajar de AA.

O avião pousou, era pouco mais de 8:00 no JFK Airport. Chegamos com 2 horas de atraso. Fomos pra imigração, pegamos um pouco de fila, mas foi tudo tranquilo. Pegamos as malas e seguimos pra área de desembarque. No aeroporto tem 30 minutos de internet gratuitos, aproveitei e acionei o Citymapper. Esse aplicativo é muito útil pra indicar as rotas, caminhos e horários em diversas cidades ao redor do mundo. Deixei cadastrado o percurso até o hotel, e o aplicativo mantem o nosso status atualizado, mesmo offline.

Fomos até o Airtrain e seguimos até a estação de metrô de Jamaica Station. Pegamos a linha E em direração a Manhatttan. O valor do Airtrain é U$ 5,00 + U$ 31,00 o weekly pass do metrô (e ônibus). Mais informações no site do transporte público de NYC.

Chegando no aeroporto, só seguir a placa do AirTrain.
Indicação da linha. 
Estação do AirTrain. 
Percurso.
AirTrain: $ 5,00 + Weekly Pass: $ 31,00. 

Jamaica Station, linha E rumo a Manhattan
Dica importante: quem não se sente seguro em ir de metrô até Manhattan, acaba saindo mais em conta pegar um Shuttle, como o Go Airport ou Super Shuttle. Sai muito mais barato que um taxi ou transfer.

Tivemos uma surpresa já na estação. É incrível, que em diversas estações de metrô tem wifi gratuita. Assim era possível continuar conectado no aplicativo, mesmo ele funcionando no modo offline, pra caso fosse necessário alguma alteração na rota.

 Enquanto a Tim me oferece internet por R$ 29,90 por dia o metrô de NYC me oferece de graça.

Foi bem tranquilo de nos acharmos. O percurso levou cerca de 1 hora, até a 7th Av com a 53rd St. Caminhamos duas quadras e já estávamos no Wellington Hotel. Esse é um hotel clássico de NYC, super bem localizado, de onde já é possível ver a Times Square ao sul e o Central Park ao norte.

Lucas tranquilo, e o painel digital acima indicando as próximas paradas.
Logo na saída do metrô: HOPE. Em boa hora, depois do dia anterior. 
Wellington Hotel.
Árvores ao fundo = Central Park.
Luzes ao fundo = Times Square.
Na hora de fazer o check in, tudo certo com o Lucas, Fabrício e Magaly, uma vez que eles estão dividindo quarto com o pessoal da Egali que chegou no vôo de ontem a noite. Eu e a Thay só poderíamos fazer o check in as 15:00 e com uma autorização do Brunno, pois as reservas estavam todas no nome dele. Além disso, fui conferir a alteração das datas que eu tinha feito com o Booking.com e na realidade foi avisado que o check in seria um dia depois, mas o check out permanecia da mesma maneira.

Como tem uma estação de metrô bem na esquina do hotel, acabou virando a nossa lan house. Desci até a estação pra tentar resolver tudo. Como o Brunno estava em algum lugar de NYC, mandei mensagem pra todos que eu tinha contato pra que ele pudesse confirmar o nosso check in no hotel. Também avisei a Amanda, responsável da Egali pela bookagem do hotel, pra tentar resolver a data do check out com o Booking.com. Só que era sábado, e eu tive que incomodar ela bem no dia de folga.

Entrada da lan house.
Ainda resolvendo os percalços oriundos do atraso do voo.
Mensagens enviadas, deixamos as coisas no quarto do pessoal e fomos pra Times Square. Já tinha passado do meio dia e queríamos comer algo. Adivinha qual a primeira opção? Sim, Mc Donalds. Entrei no Mc Donalds e meus olhos foram reto no famoso Dollar Menu. Double Cheesburger por U$ 1,99, salvando a fome de qualquer brasileiro querendo economizar seus exímios dólares, ainda mais em época que o dólar passa dos 3 pila. Além disso, tem wifi no Mc Donalds, e daí sim pudemos avisar, com calma, o pessoal no Brasil que havíamos chego e já estávamos curtindo a Big Apple.

Sim, depois de tudo: em NYC e na Times Square!
Refeição típica? 
Dollar Menu *.*
Estava um pouco frio. Na realidade estava sol, mas com um vento gelado. Fomos então na Best Buy, por indicação do Fábio, que trabalha no Marketing e entende muito mais do que eu, pra comprar uma câmera, que segundo ele estava muito mais barato que o preço no Brasil. Câmera comprada: Nikon D3200 DSLR com lentes 18-55mm e 55-200mm por U$ 499,99 + tax.

Brinquedo novo na mão, era hora de explorar e registrar tudo! Com um porém, aprender a usar a máquina, que é pra quem realmente entende. E já confesso: não foi fácil e muitas fotos não saíram como o esperado.

Teste teste!
Foco pra que?
Como a loja fica localizada na 44th St com a 5th Av, sugeri já darmos uma passada na ONU (United Nations), que ficava próxima da loja. Seguimos então e no caminho outra parada: Grand Central Station, localizada na 42nd St com a Park Av. Inaugurada em 1903, mas oficialmente em 1913 quando passou a ter o nome de Grand Central Terminal. São centenas de milhares de passageiros que usam o terminal diariamente, sem contar a infinidade de turistas que vão conferir essa clássica construção da cidade de New York.



O salão principal tem mais de 1.000 metros quadrados, com um relógio de quatro faces localizado bem no centro e um fluxo constante de pessoas indo e vindo de todas as direções. No teto do salão teto tem a pintura das constelações representadas ao contrário.










Mas a Grand Central também conta com galerias, restaurantes e lojas. Sem contar que serve de cenário para muitos filmes, como: Os Intocáveis, MIB, Eu sou a lenda, Os Vingadores, e até para animações como Madagascar.

Alguns filmes:

Depois da Grand Central seguimos mais algumas quadras até o ONU. No caminho uma surpresa: rua fechada e feira rolando.




Eu diria que a sede da Organização das Nações Unidas (United Nations) não é um dos principais destinos turísticos da cidade, apesar de receber milhões de pessoas anualmente. A ONU foi fundada em 1945, após a Segunda Guerra Mundial, enquanto a sua sede foi construída entre 1948 e 1952. Os arquitetos foram: Harrison & Abramovitz, Le Corbusier e o brasileiríssimo Oscar Niemeyer. Fica localizada a beira do East River, com entrada para os visitantes na 1st Av com a 46th St. É interessante que próximo a sede há diversas embaixadas, de diversos países. É possível fazer um tour pela sede, com mais informações nesse site: UN Visitor Centre. Nós fizemos apenas uma visita rápida.










ONU indo pros ares em 3... 2... 1....



Cade as bandeiras?
Lucas e sua embaixada favorita.
Voltamos de metrô e fomos dar um tempo no hotel. Era pouco mais de 15:00, horário que eu e a Thay já poderíamos fazer o check in, mas o Brunno ainda não tinha passado pelo hotel pra informar que éramos nós mesmos as pessoas do último quarto. Eu mostrei a reserva pra moça da recepção onde constava o meu nome como hóspede, além dos emails enviados informando sobre a mudança no dia da chegada, olhei pra ela com uma cara de cansaço (pois realmente estava cansado) e falei: “Era pra eu ter chego há mais de um dia aqui, fazem dois dias que estamos na função de voo e aeroporto, a única coisa que eu quero é ir pro quarto, tomar um banho e trocar de roupa. Como tu pode ver pelos papéis, tudo indica que realmente é pra nós esse quarto.”. Enfim, ela respondeu que o certo mesmo não poderia deixar, mas que iria fazer o nosso check in e qualquer coisa me ligaria. Ufa!!! Pegamos as coisas, fomos pro quarto, tomamos um bom banho e ajeitamos tudo.

Finalmente!

Encontramos o pessoal no saguão do hotel e fomos rumo a High Line. Pegamos a linha E e descemos na 8 Av – 14 St. Também conhecido como High Line Park, essa é uma região muito interessante de Manhattan, pois é um parque suspenso em um antigo trilho de trem, entre as ruas Gansevoort Street (um pouco abaixo da 13rd St) e 34th St, sendo que o movimento maior é entre a 14th e a 23rd St.






A High Line foi construída em 1930, cortando uma região ocupada na época por indústrias e empresas de transporte. O interessante é que revitalizando essa linha antiga e abandonada, criou-se um parque a cera de 10 metros de altura em uma região que até então não era popular. Hoje milhares de pessoas circulam por ali, aproveitando a área verde em meio aos arranha-céus da ilha de Manhattan, além de curtir bares, restaurantes, galerias de artes, studios de design, lojas e outras atrações que foram surgindo nos antigos galpões e fábricas da região.










 Parece pixação, mas é arte.





Essas escadas nos prédios são pouco NYC?


CXJ Top Team, a liga jedi!
Descemos da High Line direto no Chelsea Market, um market que tem muita atração e variedade gastronômica. Achamos um pouco caro as opções ali oferecidas pra fazermos uma boquinha, não se enquadravam dentro do nosso budget de refeições, que é um pouco mais econômico. Até porque tinham algumas pessoas devorando lagostas gigantes, algo que deve ter saído mais caro que todas as nossas refeições feitas durante essa viagem.





Japonês inspirado Mexicano??? O.o 
Sushis apenas de vegetais, sem arroz e sem peixe??? o.O 



Pegamos o metrô de volta pra região da Times Square e nos deparamos com um restaurante com a seguinte oferta: pizza slice por 99 cent. Isso é o mais fantástico dessa cidade, tem oferta pra todos os gostos e bolsos. Porém não estávamos assim tão desesperados pra economizar e vimos outra opção também das famosas NYC Pizzas. Um restaurante chamado Famiglia, onde o funcionário viu que éramos brasileiros e já falava direto em português. Pegamos duas pizzas, cada uma por cerca de 20 dólares. Só que elas eram gigantes, muito grandes mesmo. Em cinco não demos conta, apesar de estarmos com bastante fome.

Serve quantos mesmo? 
Atacar!!!
Da pizzaria seguimos para a Times Square. Afinal, essa região até pode ser legal de dia, mas é a noite que ela realmente faz a diferença com todas as suas luzes, lojas e atrações.

Vale até tirar foto com a polícia.






Foi a Toys’R’Us a primeira loja a ser visitada. Essa loja com artigos infantis tem 3 andares e uma roda gigante dentro. Se nós adultos ficávamos fascinados com os brinquedos, montagens de lego e bonecos, imagina ir em uma loja dessas com crianças. Quem quiser, é oferecido um tour pelos 10 mil metros quadrados de loja, que conta também com um Tiranossauro Rex e uma casa da Barbie em tamanho real. Mas infelizmente a loja, que está ali desde 2001, não vai renovar o seu contrato de aluguel, que encerra em janeiro de 2016.













Nota: na Egali os melhores funcionários são conhecidos por fazer parte da liga Jedi. Portanto, não estranhe se ver muitas fotos nossas com qualquer coisa ligada ao Star Wars :D

A próxima loja seguia a mesma linha infantil, foi a Disney Store. Não tem tantas atrações como a anterior, mas os funcionários no mesmo padrão de simpatia dos parques Disney e muitos brinquedos, fantasias, bonecos e bichos de pelúcia dos famosos filmes da marca.


Continuamos rumo ao hotel, no caminho procurávamos por algum pub que estivesse passando o UFC, pois já era quase 23:00 e logo passaria as principais lutas pelos cinturões. Nenhum no caminho até o hotel, seguimos apenas eu e o Lucas a procura, mas incrivelmente nenhum pub estava passando. O motivo? O UFC era pay per view. Ficamos admirados, pois no Brasil quase todos os bares pagam o pay per view pra oferecer as lutas e futebol, mas nos EUA somente os canais normais. O Lucas deu a idéia de irmos no Mc Donalds usar a internet pra achar um bar. Encontramos um próximo e pra lá seguimos. Achamos o bar, pegamos uma cerveja cada um, que fica na faixa de 5 a 6 dólares, e logo começou a luta. Era a chance de Vitor Belfort ganhar seu terceiro cinturão do UFC, porém ele estava iniciando a luta com pressão, e numa saída desesperadora do Weidman pra se proteger, colocou a luta pra baixo e não se viu mais nada do Vitor, acabou ali sem nenhuma reação por parte do brasileiro. Um pouco frustrante, principalmente pra quem pratica jiu jitsu, ver uma derrota dessa maneira, se entregando no chão.

Porém, quase que uma luta começa ao nosso lado. O bar estava bem calmo, todos sentados tranquilamente. Porém, um casal de americanos torcia pro Vitor e ao lado uns três caras, sendo que um deles torcendo pro Weidman. Só que esse cara ficava batendo palma bem forte ao lado do casal e ali começou uma confusão, os dois amigos separando pra evitar que cara do casal não metesse a mão no outro. Enfim, vieram os seguranças pra acalmar as coisas. Nós pagamos a conta e achamos que não valeria a pena ver a outra disputa de cinturão entre Anthony Johnson e Daniel Cormier, o cansaço estava falando mais alto.


Nenhum comentário:

Postar um comentário