Acordei cedo, me arrumei e segui para o meu
mergulho, enquanto isso a Thay ficou dormindo. Passei em uma bakery, peguei uns
croissants e segui para Scool Divers.
Era aproximadamente 9am quando partimos com o barco.
O grupo era eu, a Marcella, mais duas amigas dela e
mais um instrutor da Scool Divers. Como eu era o único sem licença, a Marcella
ia me levar e cuidar de tudo que envolve o meu mergulho e o instrutor ia de
guia pras outras gurias.
Logo que o barco saiu preparamos o equipamento.
Novamente eu preparei o meu, conforme a Marcella ia me falando o que eu deveria
fazer. Em seguida subimos pro deck do barco, até chegar em Bida Nok, que fica
um pouco depois de Phi Phi Leh. Infelizmente choveu muito ontem a noite e hoje
tinha bastante vento, o que com certeza não proporcionaria a melhor
visuabilidade. Mas mesmo assim fomos em Bida Nok, pois é onde um dos lugares
com uma diversidade muito grande de vida marinha.
Bida Nok lá no fundo. |
Caímos na água e começamos o mergulho. Logo avistei uma moréia. Aos poucos a diversidade de animais e corais foi aumentado, apesar da visuabilidade não estar 100%. Em seguida vimos uma sting ray, diversos peixes palhaço, outra moréia, peixe leão, entre diversos outros peixes, corais e demais animais marinhos.
Já estávamos quase no final do mergulho quando achamos o que eu mais queria ver. O grande objetivo pessoal que eu tinha nesse mergulho. Vimos um tubarão! Calma, pois era apenas um reef shark, e dos mais mancinhos possível. Foi um leopard shark. Conhecido em alguns lugares também como zebra shark. Tinha aproximadamente 2 metros e estava bem tranquilo deitado no fundo do mar. Chegamos muito perto! Ficamos a alguns centímetros do lado dele. Após algum tempo ele se mecheu e saiu nadando tranquilamente.
Missão cumprida! |
Voltamos pro barco, após quase 1 hora de mergulho.
Aproveitamos para tomar água, comer melancia e também o nosso almoço. Eu peguei
um chicken baguette. Voltamos até Phi Phi Leh, na entrada para a Pileh Lagoon.
Ficamos ali por uns 30 minutos, até chegar a hora do próximo mergulho.
Caímos novamente na água, no local chamado Viking
Bay. Esse local possui um coral artificial. Na realidade são alguns blocos, que
formam umas pirâmides em baixo da água, agora cercadas de vida. O local não tem
tanta variedade como Bida Nok, mas novamente no final do mergulho avistamos
outro leopard shark. Ele também estava parado calmamente na areia e tinha pouco
menos de 2 metros. Esse logo saiu nadando calmamente, o que fez com que
pudéssemos acompanhar ele por um tempo.
Voltamos pro barco e a missão estava mais do que cumprida! O objetivo era ver pelo menos 1 shark e vimos 2. Na realidade, quando vimos o shark no segundo mergulho acabamos nos dividindo eu, a Marcella e uma das gurias, pois fomos atrás dele. A outra guria e o outro instrutor não viram o tubarão e acabaram seguindo para outro caminho. No entanto eles viram uma tartaruga.
Seguimos o caminho de volta e chegamos no pier era
aproximadamente 2pm. Cheguei no hotel e encontrei a Thay no quarto. Ela ficou
aproveitando pra relaxar, usar a internet e ir na piscina. Como estávamos os
dois com fome resolvemos ir comer algo no Mamita.
Em seguida voltamos pro hotel e fomos pra piscina.
Quando chegamos na piscina, olhamos pro horizonte e em poucos minutos vimos a
chuva entrar pela baía. Deu tempo de sentar na cadeira e decidir voltar. O
engraçado é que no caminho do quarto conseguíamos ver a chuva caindo na ilha,
200 metros na nossa frente, mas não em nós. No entanto, durou apenas
pouquíssimos minutos e logo começamos a sentir os pingos. Por sorte estávamos
próximos ao quarto e quase nem nos molhamos.
Aproveitei pra tomar um banho. Quando sai a chuva
ja tinha parado. Saímos pra dar uma volta e já ver um hotel pra amanhã. Pra
nossa surpresa, os hotéis que estavam THB 700,00 quando chegamos, agora estão
THB 800,00. Decidimos deixar para pegar algo amanhã mesmo. Se estiver o dia
chuvoso, de repente amanhã mesmo vamos pra Phuket. Demos mais uma volta e
retornamos pro hotel.
Enquanto a Thay tirou um cochilo eu fui na recepção
dar uma olhada em algum hotel pra ficar em Phuket. É engraçado que é só ficar 5
minutos na recepção desse hotel pra já ver uma galera batendo boca na recepção
ou reclamando de alguma coisa. Realmente o hotel está longe de ser um dos
melhores que ficamos na nossa viagem, principalmente pelo preço que estamos
pagando. Porém, não há muita alternativa em Phi Phi. Ou são simples guesthouses
por muito menos, ou hotéis mais caros.
Em relação ao local de Phuket, pesquisei as regiões
e acabamos optando por Kata, que parece ser uma praia mais tranquila. Dei uma
olhada nos hotéis do Agoda e fiquei supreendido com a quatidade de hotéis bem
avaliados pelo budget na volta dos AU$ 30,00. E no final ainda achei uma opção
que parece bem boa por AU$ 13,00. Quando chegar no hotel é que vamos descobrir
se realmente foi uma boa escolha. No entanto, me dei conta que o Agoda cobra
cerca de 5 dólares por cada dia que bookamos através do site. E ao longo da
viagem descobri que essa história de quartos com até 50% de desconto é tudo
mentira. Alguns lugares sai até mais barato bookando diretamente no hotel do
que pelo Agoda. São poucos os casos em que realmente o quarto tem esse
desconto, o hotel que ficamos em Bali era um deles. Mas acontece que muitas
vezes os hotéis não tem site, ou fica difícil bookar pelo site deles. Portanto
eu deixo a dica de bookar apenas uma noite pelo Agoda e verificar se as outras
noites não saem mais em conta renovando direto na recepção do hotel.
Era por volta das 8pm quando fomos no Mamita
jantar. A Thay optou por uma salmon salad e eu escolhi um chicken pizzaiola. A
Thay gostou da salada dela, mas muito mais da minha escolha. Realmente acertei
novamente no pedido. O frango lembrava muito o bauru que estamos acostumados a
comer em Caxias, com muito molho vermelho. Pelo menos a Thay já decidiu o que
ela vai pedir amanhã.
Depois da janta fomos no Slinky, que está cada dia
ficando mais cheio. Chegamos e estava rolando o Fire Show. Hoje chegou a rolar
limbo com fogo. E a galera não se importava muito com o risco, ía sem medo.
Impossível? |
Não pra ele! |
Depois do show começou a festa, que logo encheu. É
quase inaceditável ver como a galera enlouquece em festas assim. Muita gente
muito ensandecida! Não sei se são pessoas que são assim normalmente, ou
aproveitam situações como essa pra fugir da realidade e fazer o que não
costumam fazer. Pelo menos ali a galera estava se divertindo, sem interferir na
liberdade do resto da galera que estava na festa.
Enquanto a festa começou, a corda foi pra praia. |
Alguém salpicando a bunda. |
Saímos da festa era pouco mais de 1pm. É engraçado que no beco pra sair da festa tem muitos estúdios de tattoo. E o mais interessante é ver muita gente fazendo tatuagem por lá. São situações assim que a galera vai pra festa e quando acorda no dia seguinte tem uma grande surpresa ao achar uma tatuagem nova no corpo.
Pelo menos eu e a Thay resolvemos parar em um lugar
do beco que nos agrada mais, a banquinha de banana pancake com Nutella. Na
banquinha encontramos dois americanos e é legal ver a reação da galera quando
falamos que somos do Brasil: “Ohh, Brazil!”. Durante praticamente toda a viagem
tem sido assim, mesma reação e em seguida a galera conta os planos de ir para o
Brasil em 2014 para a Copa do Mundo. Muitas pessoas também me perguntam se é
tranquilo ir para o Brasil sem falar português, apenas falando inglês. Pois
aqui na Ásia é bem de boa. Pra falar bem a verdade não tenho uma opinião muito
formada, principalmente pelo fato de não morar em uma cidade turística. Mas
acredito que o Brasil é um país que está cada vez mais preparado nesse sentido.
Acho que ainda não é como aqui, onde qualquer hotel, restaurante ou qualquer
lugar o pessoal sabe pelo menos o básico para atender os turistas em inglês. No
entanto, acho que esses eventos de 2014 e 2016 vão fazer com que o Brasil dê grandes
passos de melhora nesses quesitos.
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