Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Day # 2 - Bahamas + Miami

O vôo foi tranqüilo. Deu pra dormir na medida do possível. Diria que cochilos longos até a hora que foi servido o café da manhã. Chegamos em Miami as 6:30, após aproximadamente 8 horas de vôo. O fuso horário Miami – Brasil é apenas 1 hora, sem o horário de verão. Com o horário de verão no Brasil passa pra 2 horas.

A imigração foi bem tranqüila. O oficial começou falando em espanhol, mas depois mudou pro inglês quando respondemos em inglês. Ele pediu apenas quanto tempo iríamos ficar e se ficaríamos apenas em Miami. Seguimos pegar as bagagens e depois passamos pela alfândega, onde me surpreendi que o oficial fez perguntas também. Ele perguntou se era férias a nossa viagem e quanto tínhamos de dinheiro.

Fomos com o Cris remarcar a passagem aérea de volta, que estava pro dia 21. Em seguida encontramos o pessoal da Assist Card, que iria fazer o transfer da chegada. Logo que saímos na rua sentimos o ar quente de Miami. Uma surpresa já de cara é que o espanhol é mais utilizado que o inglês.

Thanks Assist Card!
Transfer rumo ao Hilton.

Fomos ao Hilton para o encontro da Assist Card. A Assist Card é a empresa de seguro a qual a Egali trabalha e que estava bonificando-nos com o cruzeiro. É um encontro das melhores empresas da América Latina que comercializam o Assist Card, portanto tinha pessoas do Brasil, Argentina, Uruguai, Colombia, Bolivia, El Salvador, Venezuela, México e assim vai.  O breakfast estava muito bom, com direito a plain croissant, blueberry muffin e danish, que me lembraram os tempos de trabalho no Coffee Bean de Santa Monica.




Alguém adorou o breakfast com as guloseimas made in USA.
Galera do Brasil.

Seguimos rumo ao Porto de Miami, onde haviam diversos navio, um maior que o outro. O nosso é o Majesty of the Seas da Royal Caribbean.  Já tínhamos dado uma lida sobre o cruzeiro em um blog de um casal de portugueses: A Vida la Fora

I'm Miami Beach!!!
Já no Porto de Miami.


Na hora do check in, cadê o meu passaporte com o visto? O visto estava no passaporte antigo, que havia colocado na mala despachada no navio, que seria entregue depois no nosso quarto. Acabei indo pra salinha de coordenação, e a Thay e o Cris comigo, pois seria necessário localizar a minha mala e pegar o passaporte pra poder entar. Dei as características da mala para localização, algo difícil quando falamos de um cruzeiro de 2600 pessoas = 2600 malas. E o pior, não tinha total certeza se o passaporte estava lá ou se havia perdido na hora que fomos remarcar a passagem. Era cerca de 1pm e junto a nós tinha um casal de brasileiros, na mesma situação. Pelo que havia confirmado, tínhamos até as 4pm pra fazer o check in.

Área do check in.
Na Área de Coordenação.

Esperamos mais de uma hora e até que aparece uma mala, mas era a da Thayane, não a minha. Foi o Cris junto então procurar a mala, pois ele tinha o check in no mesmo quarto que o meu. Voltou sem sinal da mala. Continuamos esperando mais uma hora até que ela aparece. Dessa vez a minha mesmo. Abri correndo a mala e catei o meu casaco pra ver se estava ali o passaporte. Segundo Cris, precisava ter filmado a minha cara de desespero quando peguei o casaco e não senti o passaporte, enquanto a Thayane enfurecida arrancou da minha mão e viu que estava ali. Nós três começamos a gritar em comemoração.

Opa, ainda não é essa.

Finalizei o meu check in e entramos, já aproveitamos e levamos a mala com a gente, que normalmente é entregue depois pelo navio, diretamente nas portas dos quartos. O navio é enorme! Seguimos pro quarto, por corredores que parecem intermináveis. Largamos as coisas e fomos rápido almoçar, pois já era quase 3pm, hora que encerrava o almoço. E a fome já era grande!

Pronto! Só embarcar e se divertir!
Cartão de Identificação do cruzeiro.
O quarto.
Corredor sem fim!

O almoço é buffet livre. São cerca de 5 buffets, com asian food, tacos, saladas, doces e outras variedades. Peguei o prato e dei umas três voltas como uma barata tonta sem saber o que pegar. Até que peguei um pouco de diferentes coisas.

Fomos pro quarto colocar uma roupa leve e seguimos pra Muster Station de cada um, para o treinamento obrigatório em caso de evacuação do navio por alguma urgência. O navio pára e todo mundo é obrigado a ir a sua área e ver o treinamento de 10 minutos. Eles conferem quarto a quarto se realmente estão todos os hóspedes presentes.


Hora do treinamento.

De lá fomos direto pro Guest Relations trocar os quartos meu e da Thay, Cris, Luciene e amiga. Pois estávamos distribuídos de maneira trocada. Foi bem rápido a troca e entrega dos novos cartões, que são a nossa identificação e onde marcados os gastos da viagem para pagar tudo no final. Já aproveitamos pra confirmar que tínhamos direito a refri for free.

Voltamos pro quarto, que é bem simples, mas o suficiente pra estadia. O espaço é pequeno, mas bem organizado. Oferece o conforto necessário para a viagem ser tranqüila.  Já tomamos um banho e fomos dar uma volta pelo navio. Quando saímos, ele já havia partido, mas quase nem da pra sentir o balanço, é praticamente imperceptível. O que se sente bastante é a diferença climática de dentro e fora do navio. O ar quente do lado de fora e o ar frio do ar condicionado do lado de dentro.


O navio, como já comentei, é enorme. Apesar de ser o menor da Royal Caribbean. São 11 andares e muitas atrações. São mais de 7 diferentes bares, em quase todos os andares e pra todos os estilos. Também tem teatro, academia, cassino e galeria de arte. Tem uma cafeteria que continha diversos sorvetes italianos deliciosos, que a Thay achava estar incluso, mas infelizmente não estão. Há também salas de diversão pra crianças e adolescentes, do lado de fora tem parede de escala e cestas de basquete.

Mapa do navio.

 Galeria de Arte e Lojas.

Cassino.

Shows.

Alguns bares.

Área pras crianças.

Área pros adolescentes.

Sorvetes que a Thay queria de graça e hall central do navio.

Área de corrida e Parede de escalada.

Área de basquete e Academia.




O lugar que mais bomba mesmo é a piscina, que é aberta, nos últimos 3 andares. Lá reúne quase todos os públicos do cruzeiro, que por sinal é bem eclético. Famílias, crianças, idosos, mas o que predomina é o publico mais jovem. Outro público bem forte é a galera de vermelho, da Assist Card, por todo lado víamos o pessoal com as camisetas, bonés ou outros adereços.




Achamos umas cadeiras para ficarmos, enquanto a Thay tomava sol eu fui buscar um refri. No meio do caminho encontro o sorvete que a Thay se referia como incluso. São os sorvetes de máquina, que a pessoa mesmo vai e se serve, na casquinha. Depois fomos dar uma volta e encontramos o Cris e o staff da Assist Card do Brasil.


Sorvete incluso, self service.

Uma observação interessante é que o pessoal pode ir no bar, pegar uma bebida alcoólica e sair tomando no meio de todo mundo. Pra nós brasileiros isso é normal, mas pra maioria dos países não é permitido beber álcool em lugares públicos. Aproveitando, para quem bebe, a Budweiser é U$ 5,00 a longneck.

Era 7pm e iniciou um por do sol irado que tivemos que ir conferir. Do barco vimos o sol desaparecer ao fundo de Miami.



Em seguida fomos pro quarto descansar. Pensamos em ir ver uma peça de comédia, de boas vindas, que aconteceria as 8:15pm no teatro, mas o cansaço não deu chances e acabamos tirando um sono de 30 minutinhos, que deu uma renovada nas energias.

A noite fomos jantar no local indicado conforme a cabine, o Moonlight Restaurant. Era um local reservado ao pessoal da Assist Card. O jantar é mais fino e com uma comida muito boa. Desde a entrada, o prato principal e a sobremesa. Na nossa mesa estava a Sonia, que trabalha no escritório da Assist Carde de Miami, e estava como mão direita da Alexia, que é a CEO da Assist Card. Além da Sonia, estava um casal de uma agencia da argentina e outros 3 brasileiros de São Paulo. A janta foi bem agradável, deu pra desenferrujar o inglês com a Sonia e trocar uma idéia com o restante do pessoal.

Indumentária da noite.
Menu.

A noite tem diversas opções para diversão nos bares, cassinos ou até mesmo na piscina, que não fecha. O pessoal do Assist Card iria no Bar Boleros, mas o cansaço e necessidade de colocar o sono em dia não nos permitiu fazer outra coisas se não capotar na cama.



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Day # 1 - Bahamas + Miami

Back to the game! Let the adventure begins!

Hoje inicia a nossa próxima saga. Dessa vez o destino é Miami, nos Estados Unidos, com direito a um cruzeiro nas Bahamas. Resolvemos estender os 103 dias pela Ásia e Oceania e compartilhar todas as nossas viagens e as dicas. Vamos ver onde isso vai parar!

Miami não era o próximo destino da nossa lista, mas acabei ganhando essa viagem da empresa onde eu trabalho, a Egali Intercambio. Confesso que Miami nunca foi um destino que chamou muito a nossa atenção, mas deve ser um destino e tanto, afinal 90% da renda da cidade vem do turismo. Deve ter muita coisa interessante pra atrair um número tão grande de turistas anualmente.

Arrisco até mesmo a dizer que a procura de dicas no blog por esse destino pode superar os demais. Afinal é um destino muito mais comum do público brasileiro. Acredito que seja o maior destino turístico ao exterior dos brasileiros, juntamente com as viagens de Orlando.

Logo que fui agraciado com a viagem a Miami ficamos muito felizes principalmente pela oportunidade de encontrarmos um casal de amigos da nossa estadia em Sydney, o qual gostamos muito: a Joanna e o Hermann. No entanto, uma surpresa muito agradável fez com que o encontro fosse adiado. A Joanna está grávida e agora teremos que esperar 9 meses para ir visitar eles e o baby que está por vir.

Junto com uma viagem sempre vem a sua burocracia, principalmente quando falamos em Estados Unidos. O meu visto de Turista ainda está válido, apenas tive que renovar o passaporte (http://www.dpf.gov.br/). Já a Thayane teve que correr atrás para fazer o visto dela a tempo para viagem. Saiba mais sobre o visto dos EUA e como foi todo processo da Thay clicando aqui.

Iniciamos então a nova saga, que é muito mais light que a última que enfrentamos, entre Sydney e Caxias do Sul. Serão apenas dois voos: Porto Alegre – São Paulo e São Paulo – Miami. Além do trecho Caxias do Sul – Porto Alegre de ônibus.

A nossa saída se deu as 10:30 da manhã, na rodoviária de Caxias do Sul e eu diria que tem tudo para essa viagem ser um espetáculo como foi a última. Essa confiança toda graças a Thayane, que logo tratou de dormir, assim como na nossa primeira locomoção dos 103 dias:

Outubro 2013 / Junho 2012

Enquanto isso, eu segui a viagem compenetrado no livro “Navegando com o sucesso: Lições de liderança, trabalho em equipe e capacidade de superar desafios” por Vilfredo Schürmann. O livro relata um pouco da experiência da famosa família de velejadores brasileiros que deram a volta ao mundo e mais algumas grandes viagens. No livro, Vilfredo relata a sua ousadia em largar uma carreira de sucesso nos negócios para ir atrás do seu sonho, e como as lições da carreira eram aplicadas na viagem. Não tinha como não prender a minha atenção, fazendo uma ligação entre dois assuntos que tenho certa paixão: viagens e administração.
“Até hoje me pergunto se foi meu espírito empreendedor que me levou à realização dos meus sonhos ou se foi meu lado sonhador que me fez realizar as nossas viagens e expedições.”
Vilfredo Schürmann

Pegamos o ônibus Executivo, que após a Rodoviária leva ao Aeroporto de Porto Alegre. No entanto, para dar mais emoção a viagem, quando chegávamos na rodoviária observei o transito parado do outro lado da rodovia, caminho que pegaríamos posteriormente para ir ao aeroporto. Confirmei com o motorista e aquele realmente era o caminho que o ônibus faz e que poderia levar mais de 1 hora, frente ao engarrafamento.

Pegamos as nossas malas e partimos para o metrô. Junto de nós vieram mais alguns passageiros que teriam que pegar voo e não poderiam arriscar com o tempo. Da rodoviária para o aeroporto é bem rápido de metrô, apenas 3 estações, algo em torno de 15 minutos. Além disso, na chegada da estação do aeroporto pegamos o famoso Aeromóvel, que está funcionando gratuitamente em fase de testes.

Com ou sem aventura? Com!

Apresento o Aeromóvel!

Logo fizemos o check in e fomos catar algum lugar para comer. Pra nossa surpresa, encontrei um amigo que estava no ônibus e estava mais tranqüilo quanto ao tempo, por isso ficou no ônibus para vir ao aeroporto. Ele disse que demorou apenas 20 minutos o trajeto. Enfim, poderíamos ter ficado no ônibus que chegaríamos a tempo, mas naquela hora achamos melhor não arriscar.

Fizemos uma rota entre todos os restaurantes do aeroporto, que variavam de Buffet a R$ 50,00 o quilo até Mc Donalds com preços de aeroporto. Até que avistamos uma placa que chamou a nossa atenção: “Lancheria Popular”. A opção ideal para o nosso estilo de viagem e principalmente o nosso bolso. Fomos a cata e logo identificamos o local, devido a grande movimentação. Os preços são realmente mais em conta e optamos por um Prato Feito (arroz, feijão, salada, ovo e bife) por R$ 14,90.





Partimos para o embarque, que foi sendo adiado e adiado. Logo no check in da Avianca avisaram do atraso e passaram o embarque para 14:40, depois para 15:20 e depois para as 16:00. Quando já começamos a ficar preocupados se ia sair ou não, finalmente confirmaram a aeronave em solo e a saída no ultimo horário remarcado.

Foi a primeira vez que eu e a Thay voamos de Avianca. Na medida do possível os assentos são espaçosos e até serviram um sanduíche de lanche. O vôo foi rápido, apenas uma hora e meia. Eu aproveitei e acabei de devorar o livro que havia começado a ler.

Chegamos em Guarulhos e nessas horas da viagem é que eu duvido da inteligência humana. Não vejo nenhuma razão para as pessoas colarem nas esteiras que saem as bagagens. Seria muito mais inteligente ficar de 1 a 2 metros longe, assim todos conseguem ver quando vem a suas malas e apenas se aproximar para retirar a mesma da esteira.

Pegamos as malas e fomos fazer o check in na American Airlines e já nos encaminhamos para área de embarque, aguardar 4 horas até a hora do vôo. A Thay aproveitou para começar a ler o livro do Schürmann e eu iniciei a leitura de mais um livro de velejadores: “Cem dias entre céu e mar” de Amyr Klink.

Ficamos as horas restantes esperando ali na área de embarque até que encontramos a Luciene e a amiga dela e posteriormente o Cris. Não demorou muito e fomos chamado para o embarque, as 23:30.

Nunca havíamos viajado de American Airlines. Eu já tinha viajado antes de United Airlines e Delta. Essas três empresas americanas não se diferenciam muito, mas diria que viria a Delta em primeiro lugar, depois a United e depois a American. Comparando com a LAN, a empresa chilena tem um serviço de bordo bem melhor. As opções de vídeos, músicas e seriados da American são bem fracas, com pouca opção.

A essa altura o cansaço já estava batendo forte, após a decolagem veio a janta e em seguida foi hora de dormir.


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

103 Dias no You Tube

Você pode conferir também todas as aventuras dos 103 Dias de viagem e os vídeos do intercâmbio na Austrália no nosso canal do You Tube:





Os vídeos da viagem você encontra ao final de cada dia.

Os vídeos do intercâmbio na Austrália você encontra nos links:

domingo, 15 de setembro de 2013

Brasil, porque não?

Todas as pessoas me ouvem falar tão bem dos países onde vivi que a maioria acaba me perguntando: “mas porque tu voltou?”.

Já explanei aqui que cada pessoa tem o seu motivo e não sou de ficar reclamando do país no qual eu vivo. Algo que muitas vezes vira moda entre o intercambista que voltam e ficam apenas reclamando.

Mas hoje faz um ano que eu voltei e me dou o direito de analisar pontualmente situações que me fazem questionar: porque lá funciona e aqui não?

Então eu resolvi montar um Brasil novo! Um Brasil com pequenas mudanças, mas que fariam uma grande diferença na vida de cada um de nós. São comparativos simples de situações que eu vivi no exterior que poderíamos aplicar aqui e assim tornar esse o país perfeito para morar.
  1. Em cruzamentos mais movimentados sempre haveria uma sinaleira para pedestres indicando qual o momento deles atravessarem a rua. Nos cruzamentos sem sinaleira e menos movimentados os carros dariam preferência ao pedestre.
  2. Os pedestres seriam multados por não atravessar na faixa de segurança e/ou no momento em que a sinaleira não estivesse aberta pra eles.
  3. Os produtos de supermercados e lojas teriam seus valores apresentados sem impostos, pois os mesmos seriam cobrados na hora do pagamento. Como nos EUA, por exemplo, onde precisamos calcular de 8 a 10% sobre o valor do produto, referente a sua taxação.
  4. Em supermercados, os produtos teriam além do seu valor total, um valor comparativo por porção. Por exemplo: o kg do arroz por cada 100gr. Assim poderíamos verificar qual marca sai mais em conta de verdade.
  5. Os projetos de mobilidade e desenvolvimento das cidades seriam pensados em soluções para daqui a 50 anos e não em problemas de 10 anos atrás.
  6. As ruas e estradas não teriam buracos. E ainda seriam bem sinalizadas, com pinturas e placas em estado perfeito. Isso tudo sem a necessidade de pagar pedágios.
  7. O transporte de carga, e até mesmo de turismo, seria preferencialmente de trem, mantendo assim as estradas em melhores condições e facilitando a logística de deslocamento.
  8. Os carros passariam anualmente por revisões onde todos os danos deveriam ser reparados. Dessa maneira apenas carros em totais condições de circulação estariam nas ruas.
  9. Haveria maior fiscalização para pessoas que ingerissem bebida alcoólica e após fossem dirigir, assim como as punições seriam mais severas. Em contrapartida, teríamos um transporte público de qualidade e seguro, para podermos usar em qualquer lugar e a qualquer hora.
  10. O sistema de troca de mercadorias em lojas seria realizado de maneira correta e justa, sem tanta burocracia. Assim como não teríamos pessoas malandras usando roupas, ou qualquer outra coisa, e trocando, mesmo após ter usado.
  11. As punições para assassinatos e demais crimes graves seriam severas e aplicadas, não sendo necessário a pena de morte, mas aplicações de efeito reflexivo, onde realmente não valeria a pena o risco de cometer um crime.
  12. As filas seriam respeitadas. Pensaríamos no outro, que está esperando a mais tempo, e não na malandragem de ser “melhor” e “mais esperto” que o outro.
  13. Os lugares públicos seriam conservados para o uso de todos, sem serem destruídos. Quem sabe chegaríamos a ponto de termos churrasqueiras elétricas em parques e praias para uso comum, e as mesmas não seriam destruídas ou danificadas pela população.
  14. Não teríamos o passe livre no transporte público. Mas toda e qualquer pessoa (rico ao pobre) usaria o transporte público, por ser eficaz, de qualidade e menos poluente.
  15. Os bancos não teriam portas giratórias em suas entradas e muito menos filas. Muito menos distinção de atendimento pelo “tipo de conta” que a pessoa possui. Seriam muito mais práticos e o atendimento de qualidade.

Analisando pontualmente cada item, parece algo utópico e inatingível. São situação tão amplas, pois não consigo pensar hoje em uma maneira de solucioná-las por aqui, de tão complexa que seriam suas resolução. Mas que fique claro: todas essas situações existem, pois eu vivi cada uma delas.

De repente o problema é que todos reclamam, mas ninguém muda. E a mudança não será de fora pra dentro, mas de dentro pra fora. Enquanto existir o jeito brasileiro, o Brasil não terá jeito.

A maioria das soluções para os itens acima estaria na política, mas os políticos dos países são apenas o reflexo da sua população. Por isso eu acredito no poder do intercâmbio, onde as pessoas possam experimentar essa vida e trazer em suas bagagens a prática dessas ações para que possam ser aplicadas no nosso país, no nosso dia a dia. A mudança deve ser cultural, nos hábitos da população brasileira. 

I do believe!


quarta-feira, 24 de julho de 2013

"Vai pra Onde?" seguindo os passos dos 103 Dias

Algo me diz que o Bruno de Luca andou lendo esse blog.

Seguiu nossas dicas e se mandou para Koh Phi Phi, o paraíso na Terra. Se não bastasse, ainda se encontrou com a Cella que o guiou pelos picos mais irados desse conjunto de ilhas e conheceu a galera que conhecemos, mergulhou onde eu mergulhei, visitou os lugares que visitamos e fez festa no Slinky!

PS: eu consegui ver 2 tubarões no mergulho! :D

Confira o episódio do “Vai pra Onde” em Koh Phi Phi:

E não deixe de conferir todas as aventuras e dicas da nossa temporada em Koh Phi Phi:

 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

AS 23 COISAS MAIS DIFÍCEIS SOBRE VOLTAR PRA CASA DEPOIS DE VIVER NO EXTERIOR

Texto retirado do site: Thought Catalog, by Chelsea Fagan





The 23 Hardest Things About Moving Home After Living Abroad

 

1. Having dreams where you’re back in your old city, in your old apartment, and everything is exactly the way it way — and then waking up and realizing that, at least for now, that chapter of your life is closed.

2. Occasionally messing up your speech patterns and using strange syntax because your brain is, in many ways, still working in the second language and you don’t quite know how to change directions without throwing everything into reverse.

3. The three or four food items that — beyond just being the overall cuisine that you miss — had come to be your diet staples that you don’t really know how to live without anymore.

4. Trying to plan your trip back to go visit all of your friends and realizing that airplane tickets are just as expensive as ever, if not more so.

5. Having to factor in airplane tickets into your budget on a semi-regular basis, for pretty much the rest of your life, because you’re either going to be there and visiting home or home and visiting there.

6. Trying to explain to someone who is going on a vacation to your city all the things they absolutely have to do and realizing that a) it’s impossible to do all of the things that you want them to do in any reasonable frame of time and b) you’re probably just confusing them with all of your overwhelming, sometimes incoherent advice.

7. Becoming incredibly jealous of anyone who is going there on vacation, because you wish so badly that you could be going (and part of you selfishly believes that they’ll never appreciate it enough, or in the right way).

8. Suddenly remembering all of the “touristy” things you never took the time to do — monuments you didn’t see, museums you didn’t tour — because you told yourself you would get to it next month, next year, someday.

9. Having Skype sessions with people back there and wishing you could reach through the screen and give them a hug, or grab something off of their plate that you haven’t gotten to eat in forever.

10. No longer living in your adopted language, where every cultural reference is a new gift to be discovered, and you pick up expressions and slang like a child finding shells along a beach.

11. Knowing that it would be selfish of you to expect all of your friends to come visit you here because transportation is so expensive, but always keeping a spare bed or at least a sleeping bag for anytime someone makes the trip.

12. Fearing that, whether it’s the language itself or the person you were there, that it’s all a muscle that will atrophy if you don’t constantly work it. (By the way, there is absolutely no shame in language or country-based meetups now that you’re back home — in fact, they’re kind of an essential part of life from now on.)

13. Worrying that you’re bringing up your old country too much, even if you lived there for years, because you know that people perceive it as “pretentious” or “bragging” if you talk about the place you used to live.

14. Wishing that you could take everyone who wants to travel by the shoulders, give them a shake, and tell them that it’s possible if you want to do it, and that there are so many different ways to make the logistics of it all work if you’re willing to try.

15. Getting so frustrated when people tell you how “lucky” you were to live abroad, when you know intimately how much tedious paperwork, hard work, and trying in the face of rejection it actually required. You know how little of it actually has to do with luck, especially when you’re actually working in your adopted country.

16. Experiencing these weird, listless times where all you want to do is listen to music and watch movies from that country so you can feel, if only for a minute, like you’re back there.

17. Trying to recreate some of your favorite dishes and — even if you are successful — realizing that it’s never quite the same without the surroundings and people that go with it.

18. Eventually realizing that there just isn’t enough space on your wall to fit all of the photos, maps, and prints that you want to put up from your time abroad — and that you’ll kind of look like a crazy person if you do.

19. Postcards. So many postcards everywhere, from so many people.

20. Spending way too much of your hard-earned money at speciality stores that carry the stuff you simply can’t live without, and hating yourself every time you drop 10 dollars on something that was 2 dollars back there.

21. Having no one to share your love of the music from your time abroad, and having everyone look at you really strangely when you put on some obscure German rap or Argentinian pop when you have a house party.

22. Occasionally slipping in an expression or word from that language, without meaning to, into an otherwise English sentence (and knowing that everyone thinks you’re really pretentious for doing it, even though it was completely an accident).

23. Realizing that you’re not really sure what “home” is anymore, because even though this is technically where you come from, you’re not sure you fit into the shape of the puzzle piece that you left behind. In a lot of ways, your time abroad felt much more like home, and maybe you won’t ever really feel settled until you can actually call it that — even if you’re all too familiar with how difficult immigration is. Being where you belong, maybe not today but someday, is something you’re willing to work for.