Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.
Acordamos 6:30am pra nos arrumarmos e seguirmos
viagem. Fizemos o check out e seguimos até a Sentral. O tempo estava um pouco
nublado e o dia ainda não estava bem claro. Chegamos na Sentral e pegamos o
primeiro ônibus rumo ao LCCT. Não era o Sky Bus, era outro no valor de MYR 8,00
por pessoa.
O caminho até o aeroporto deu pouco mais de 1 hora.
Pegamos um pouco de chuva, mas quando chegamos o céu estava um pouco mais
limpo. Fizemos o check in e fomos pro Coffee Bean pra tomar um café.
Infelizmente os preços eram meio altos e fomos atrás de alguma outra coisa. Achei
outro velho conhecido do US, o Dunkin Donuts. 2 donuts e um café por MYR 9,00,
aproveitei e matei a saudade do Boston Kreme, meu donut favorito. A Thay
preferiu ir no Old Town e pegar os seus toasts de peanut butter e café.
Enquanto comíamos.
Comemos e seguimos para área de embarque. Ficamos
por ali esperando e usando as 3 horas de internet free que o aeroporto fornece.
O voo atrasou um pouco, acredito que pelas condições climáticas. Entramos no
avião era quase 11am. Pela primeira vez antes do avião decolar o piloto se
apresentou. Para nossa surpresa o nome dele era João Cesar e quando ele seguiu
falando confirmamos pelo sotaque que era um brasileiro.
Seguimos o voo, com um pouco de turbulência devido
a grande quantidade de nuvens no céu, mas em pouco menos de 1 hora e meia já
chegamos em Surat Thani. Descemos do avião e seguimos para fila. Apesar de ser
beeem menos movimentado que Bangkok, a espera foi quase a mesma. Em relação ao
Health Control, todo mundo passa por uma inspeção onde um oficial fica olhando
os passaportes antes de ir para as filas da imigração. Ali ele viu que erámos
do Brasil e fez o procedimento para quem precisa da vacina contra a febre
amarela. Enquanto isso, o restante da fila ficava esperando.
Passamos pela imigração, pegamos novamente o visto,
as malas e logo na saída ja vimos uma banca onde o pessoal vende os tickets dos
ferrys pras ilhas. Para hoje não tinha mais como ir pra Koh Tao. Poderíamos ir
amanhã de manhã. Verificamos então que para amanhã, com pick up no hotel em
Surat Thani e mais o ticket do ferry dava THB 900,00 cada um. No entanto,
cogitamos outra possibilidade: ir para Koh Phangan, dormir lá essa noite e
amanhã ir para Koh Tao. O valor por pessoa do ferry para Koh Phangan era THB
500,00. Falamos com um guri da Bélgica que conhecemos na fila da imigração pra
tentarmos comprar junto e ganhar desconto. Pedi pro vendedor se tinha desconto
pra três e ele disse que sim. Pedi o valor e ele respondeu: “THB 1.500,00 pros
três.”. Acho que ele não entendeu bem a primeira pergunta. De qualquer maneira
decidimos fazer isso, compramos o ticket e seguimos para o ônibus que levava
até o harbour. O ônibus estava incluso nos THB 500,00.
Dentro do aeroporto.
Do aeroporto até o Donsak Harbour levou cerca de 1
hora e meia e o ônibus até que é confortável. O que favoreceu a Thayane para
tirar um cochilo e seguir com a sua meta de dormir em todos os meios de
transporte que vamos pegar na viagem. Chegamos no local e pegamos um onibuzinho
aberto que nos levou até o pier. Entramos no barco, que é bem grande. São 2 andares
com poltronas pro pessoal e em baixo um andar onde vão os carros.
O ônibus.
Do ônibus para o ferry.
No harbour.
O ferry.
O barco é bem espaçoso e as poltronas são
confortáveis. As malas ficam com a gente. Aproveitamos para comprar um
Pringles, pra dar uma enganada na fome, pois já era 2pm. O Pringles é THB
75,00. O barco partiu e logo um cara veio nos oferecer hotel para ficar lá na
ilha. De repente chegando lá seria mais barato, mas achamos melhor já pegar com
ele, pois parecia uma boa opção e evitaria a gente ter que ficar procurando
lugar pra ficar. Ainda mais com o tempo nublado e meio chuvoso, evita passarmos
trabalho. Além disso, o valor estava dentro do nosso budget. Quarto com
ventilador e água fria: THB 300,00, ventilador e água quente: THB 500,00, ar
condicionado e água quente: THB 800,00. Além do taxi ida e volta pro pier,
hotel com piscina e a 500 metros da parte movimentada da ilha. Achamos
interessante a opção com ventilador e água quente, mas ainda tivemos a
possibilidade de escolher qual quarto pegar na hora da chegada no hotel.
Chegamos em Koh Panghan por volta das 4:30pm,
descemos do barco e logo subimos no taxi, ou melhor dizendo, subimos na
carroceria da camionete, que nos trouxe até o hotel. É bem longe do pier, uns
20 minutos mais ou menos. No caminho cogitamos ficar 2 noites por aqui, mas ma
chegada uma surpresa bem desagradável que fez a gente optar somente por essa
noite. Primeiro não sabemos como o hotel fica a 500 metros da parte
movimentada, porque 500 metros deve ser a distância pra subir o morro que dá na
rua, porque o hotel fica em uma baita descida. Chegamos no hotel e vimos que o
fotógrafo era muito bom, porque não era nem um pouco parecido com o que estava
nas fotos. Quer dizer, lembrava, bem de longe. Enfim, pegamos o quarto de THB
500,00 com ventilador e água quente. O nosso bungalow fica na beira da praia,
mas o tempo está meio nublado e a praia não é lá essas coisas. A piscina, que é
bacana, também não vai dar pra usar porque está meio frio. E a internet, não
tem WiFi, tem que usar o computador do hotel, que cobra THB 2,00 por minuto. Pegamos
o tempo mínimo, de 20 minutos, apenas pra avisar as familias que estamos bem.
Além disso, conversamos com outras pessoas que chegaram no hotel e ninguém
pareceu muito feliz com a escolha que fez. Pelo que vimos, todo mundo sai
amanhã.
Chegando na ilha.
Transfer pro hotel.
Nosso bungalow e a cara de decepção da Thay.
Até que parece bonitinho.
O banheiro sem descarga.
Chegou as 6pm e fomos jantar. Pelo menos a comida
não é ruim e não é tão cara. O pad thai é THB 80,00. Em seguida fomos ver pra
pagar tudo, mas os tickets do barco ainda não tinham chego. E recebemos outra
surpresa desagradável, que teremos que pagar o transporte de volta até o pier.
O cara no barco nos falou que era de graça, mas o cara aqui no hotel disse que
é THB 200,00 por pessoa, que só é de graça para o check in. A Thayane ficou
batendo boca com ele, que na minha opinião não resolve de nada. O cara deve
saber da falcatrua onde o cara do ferry mente pra galera ficar ali, oferecendo
esse taxi de graça, mas na verdade não é. No entanto, é bom avisar as outras
pessoas pra não cair na mesma fria. Pelo menos temos o blog pra avisar o
pessoal, além disso vamos aproveitar o Trip Advisor e o Agoda pra que o máximo
de pessoas fique sabendo. Acredito que é muito mais eficaz do que ficar batendo
boca, que não chega a lugar nenhum.
Voltamos para o quarto, aproveitei para dar uma
organizada nas nossas fotos e vídeos. Voltei lá e paguei pelo ferry de amanhã,
tomei um banho em seguida e cama.
As 6am acordamos, no arrumamos e descemos para
fazer o check out. O Yan já estava por lá para nos levar de tuk tuk até o
aeroporto. O transfer para o aeroporto do hotel também é de graça. A ida leva
uma meia horinha e eu dou a dica de sempre ir de óculos quando for andar
bastante tempo de tuk tuk, pra evitar o pó entrando no olho toda hora.
Chegamos no aeroporto, fizemos o check in,
carimbamos a saída e seguimos para área de embarque. Tem internet de graça no
aeroporto. Aproveitamos e ficamos usando. Era cerca de 8:30am quando entramos
no avião. Deu muita coincidência que do nosso lado estava sentado um brasileiro
e atrás de nós a namorada dele. Muito provável que éramos os únicos brasileiros
no voo e coincidentemente sentamos juntos. Eles moram em Singapura, pois ele
está fazendo uma parte do MBA dele por lá. Ficamos conversando um pouco das
nossas viagens, pois eles também passaram por alguns lugares que passamos. Eles
também comentaram que foram na floating village ali em Siem Reap e só
confirmaram o que já tínhamos lido. Falaram que eles levam nos orfanatos e
ficam fazendo chantagem moral como se fossemos responsáveis pela miséria do
Camboja. Eles falaram que é um grande teatro, mas no fim se obriga a dar uma
grana, ou então comprar umas comidas pro orfanato por valores absurdos.
Chegamos em Kuala Lumpur era 11 e pouco. Seguimos
para fila da imigração para receber o visto. Havia bastante fila e demoramos
para passar. Tanto que quando chegamos as malas já estavam fora da esteira.
Trocamos um pouco de dinheiro, compramos o passe do Sky Bus e seguimos pegar o
ônibus. Na ida para o ônibus me liguei que ali no aeroporto também tem Coffee
Bean, algo que não devo ter notado na primeira vez por estar atucanado em achar
o Sky Bus.
Apenas quando a gente junta todas as malas pra ver que não são poucas.
Cerca de uma hora depois chegamos na Sentral.
Seguimos para o Joy Inn, mesmo hotel que ficamos a outra vez. No entanto, não
bookamos o hotel pelo Agoda. Deixei pra ver o preço direto no hotel e se fosse
mais caro que o Agoda, bookava na hora. No Agoda tava AU$ 24,00 e ali no hotel
é MYR 88,00. Como no Agoda tem mais uns 4 dólares de taxa acabei pagando direto
no hotel. O quarto com janela é o mesmo preço que o quarto sem, pedi então pra
ser colocado no com a janela, mas não entendi porque acabamos ficando em um
sem. Pelo menos conseguimos deixar o depósito para a chave em dólar australiano
e não em ringgit. Caso contrário amanhã pegaríamos o dinheiro e não teríamos
onde gastar.
Largamos as coisas no quarto e decidimos não ir nas
Batu Caves. Estávamos bem cansados e já era mais de 2pm. Fomos então no Old
Town comer alguma coisa. Infelizmente o atendimento de hoje foi bem pior do que
da última vez. Além de eu ter que ir fazer o pedido, pois nenhum garçom ia na
nossa mesa, os toasts com peanut butter da Thay vieram a primeira vez com
manteiga e a segundo com um dôce deles. O que fez com que ela esperasse ainda
mais para comer.
Finalmente!
Voltamos pro quarto, a Thay fez a unha e eu
aproveitei pra dar uma atualizada no blog. Ficamos matando um tempo até chegar
as 5:30pm, quando resolvemos ir nas Petronas Twin Towers. Nos informamos com o
cara do hotel, que explicou passo a passo como chegar lá. Na realidade é bem
barbada, só ir na Sentral, comprar o ticket e pegar o metro na direção certa.
Não tem como errar.
Quando chegamos lá vimos a estrutura que tinha dentro
da Sentral, com restaurantes entre outras coisas. Infelizmente não sabíamos
disso na última vez que estávamos lá e acabamos penando pra achar um lugar pra
comer.
Compramos o passe do metrô. Deu MYR 3,20 para nós
dois. Leva cerca de 15 minutos até as torres que fica na estação KJ 10, estação
KLCC. Cinco estações depois da Sentral, que é a KJ 15.
Chegamos e saímos dentro
do shopping que tem na parte de baixo das torres. Foi um pouco difícil de achar
a saída pra rua. No entanto, achamos um lugar que vendia pretzels. Por MYR 3,40
cada eu peguei um de chocolate e a Thay de canela com açúcar. Uma verdadeira
delícia, que acabei virando criança para comer, fazendo a maior sujeirada.
Delícia!
Depois de limpar as mãos, boca e barba sujas de
chocolate achamos a saída, onde pudemos observar as torres de fora. Ficamos ali
um pouco e voltamos pra dar uma volta no shopping e em seguida fomos atrás de
um lugar pra jantar.
Eu achei que nunca mais ia dizer isso, mas estava
com saudade do Mc Donalds. Achamos que essa seria a melhor opção para janta,
dentre todos os outros restaurantes. Algo que estamos familiarizados, pois
ambos estamos meio mal da barriga decorrente dos últimos dias. Além disso é uma
opção barata, pois um combo de double chesseburger, com coca e fries sai por
MYR 6,95.
Por quase 30 dólares dá pra subir na torre.
Depois da janta fomos dar uma olhada novamente nas
torres pelo lado de fora, pois já estava um pouco escuro e o visual delas
iluminadas ficava legal. Em seguida pegamos o metrô de volta. Depois de hoje
não sei se não seria melhor se tivéssemos pego um hotel naquela região, pois
onde estamos é meio trash, ali na volta da Sentral. Poderíamos ter pego um
hotel ali perto das Petronas, pois poderíamos ter ido de ônibus até a Sentral e
de metrô até ali. Ou então, tem que confirmar, mas deve ter metrô direto do
aeroporto até as Petronas Towers, só tem que ver se não é mais caro.
Pra não ter risco de cair nos trilhos, o metrô fica fechado.
Chegamos no hotel e fomos verificar algum lugar
para ficar ou alguma outra opção para amanhã, quando chegarmos em Surat Thani. Foi
difícil encontrar uma informação que nos ajudasse a entender bem como vai ser,
além de não ter muitas opções de hotel no Agoda. A Thay anotou o endereço de um,
por via das duvidas, assim teremos essa opção para preencher no formulário de
chegada. E também, caso a gente precise, vamos pra lá. Mas enquanto eu
pesquisava li um comentário onde dizia que não era pra se preocupar e só se
deixar levar que era tudo barbada na chegada de Surat Thani. Ainda na dúvida,
amanhã descobriremos se será fácil assim.