Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Day # 95 - Tailândia


Antes das 9am eu acordei e fui pra área da piscina, pois havia combinado com a minha mãe de estar online para conversarmos no Skype e eu mostrar o quanto é bonito por aqui. No entanto, ela não apareceu online. Voltei pro quarto, estava um calor de rachar.

Voltei a dormir e acordamos era 10 e pouco e fomos para o breakfast. Íamos no Mamita, mas ainda não estava aberto. Fomos então no lugar aqui na frente mesmo da recepção do hotel, o Capu Latte. Ambos estamos meio mal, a Thay vomitou até as tripa de madrugada e eu também vomitei logo que acordei. Acabamos apenas pegando um croissant de chocolate, eu peguei um suco e a Thay um café.

Senha da WiFi, como em toda restaurante.

A Marcella apareceu por lá e ficamos conversando. Logo o pessoal começou a aparecer e programamos fazer a trip de Maya Bay pela empresa do Doug e do Rafa, a Booze Cruise. Eles tem uma opção que é THB 250,00, para ir em um barco mais simples. E outra opção de THB 2.000,00 que era com bebida liberada e frutas em um veleiro. Eles conseguiram um desconto legal pra gente ir nesse mais bacana. Afinal, não iríamos beber, não estávamos em condição alguma para isso.

Combinamos todo mundo de se encontrar as 12:45. Estava muito quente e eu e a Thay estávamos ainda nos sentindo mal. Quase desistimos, mas já estava muito em cima da hora. Encontramos a galera e seguimos para o barco. Antes passamos pra pegar uns plain croissants pra comer durante a trip.

Para entender melhor.

Entramos no barco e escrevemos os nossos nomes em algum lugar do corpo, pra ficar mais fácil a identificação. O barco começou o passeio e eu confesso que estava longe de estar nas minhas melhores condições.


A primeira parada foi ainda dentro da baía de Phi Phi Don, na Monkey Beach. O barco parou, uma galera foi nadando até a praia. Nós fomos de kayak. Ficamos por ali, jogando algumas frutas aos diversos macacos que ficam na praia. Infelizmente tem alguns turistas idiotas que chegam ao cúmulo de dar álcool pra eles. Ficamos por ali alguns minutos. Aquela parte ali é bem suja, acredito que devido ao grande número de turistas que passa por ali diariamente. Principalmente pelo fato de poder caminhar até aquela praia na maré baixa. Enquanto estávamos por lá a maré estava bem alta e quase nem tinha areia, ficávamos dentro da água. Por um lado é bom, pois não é muito seguro chegar perto de mais dos macacos, pois muito são brabos e podem tentar morder. A saída é exatamente correr pra dentro da água.



 


Voltamos pro barco e tinha melância pra comermos. O barco seguiu e eu piorei um pouco. Alguns minutos depois eu fui pra um canto e vomitei tudo que podia e mais um pouco. Quando a Thay vomitou de madrugada eu fiquei tirando sarro dela que havia sido da bebida. Eu e a minha boca, pois agora ela estava melhor e eu mal. No entanto achamos que foi algo da comida, pois a Marcella, que jantou com a gente ontem, também não estava muito bem. Além disso, nós nem bebemos tanto pra chegar nesse ponto. Fato é que nem água parava no meu estômago.
Chegamos na segunda parada, ainda em Phi Phi Don. Era um local para cliff jump. Tínham lugares pra pular que variam de 10 a 15 metros de altura, que cai na água com 15 metros de profundidade. Na condição que eu estava ficou até difícil de ficar olhando a galera que foi pular, nem passei perto de pensar em ir.



Em seguida começamos a travessia. Essa hora eu vi que estava realmente mal. Qualquer coisa que comia ou tomava, vomitava em poucos minutos. 30 minutinhos e chegamos em Phi Phi Leh. A primeira parada foi Pileh Lagoon. Eu e a Thay fomos em um kayak e a Marcella em outro. Confesso que foi complicado remar, sem ter recursos nenhum no corpo de onde tirar forças. No entanto, o lugar é incrivelmente lindo! É uma baía cercada pelas pedras e em certa área o fundo é de areia e forma uma lagoa de cor azul turquesa. Me senti até mal agradecido de estar em um lugar tão lindo sem poder realmente curtir cada centímetro daquela beleza que parece clichê, mas ali sim é um lugar que não há palavras pra descrever.

Mal.
 


 




Depois da Pileh Lagoon seguimos caminho. Aproveitei e tomei uma Coca Cola pra ver se melhorava um pouco. Achei um canto no barco e me deitei. Fiquei por ali deitado até chegarmos na próxima parada. A primeira atração dessa parada era outro cliff jump. Mas a principal atração era Maya Bay. Quando o barco parou eu me levantei e me senti melhor. Consegui até comer meio croissant. Pegamos os snorkells, colocamos os crocs, e outros calçados que ficam a disposição da galera, e seguimos para a entrada de trás de Maya Bay. Esse é o local onde a maioria dos barcos entra pro pessoal ir pra praia. Apesar de ser um pouco complicado, tendo que nadar, se segurar nas cordas e passar por uma pequena carvena. Isso tudo porque para entrar pelo outro lado é necessário pagar THB 200,00 por pessoa. Isso tudo pois Maya Bay é onde foi filmado o filme “A Praia”.


 
 Snorkelling a caminha da entrada.


Chegamos na ilha, passamos a pequena caverna, seguimos pela trilha de uns 5 minutos e chegamos na praia. É realmente bem bonita, mas ainda achei Pileh Lagoon muito mais. Ficamos por ali aproveitando um pouco e aproveitamos pra tirar a foto clássica da galera toda pulando. A essa altura eu já estava melhor, bem melhor!


"A praia".
 

Thay devidamente identificada.
 

Preparou...
... pulou!
 




Realmente a placa deixa margem para uma dupla interpretação.

Voltamos para o barco, aproveitei pra comer mais um pedaço de melancia, outro croissant e tomar um pouco mais de Coca. Estava precisando carregar um pouco as energias, uma vez que o estômago estava começando a aceitar as comidas.
Voltando pro barco.

Logo que começamos o caminho de volta avistamos um grupo de golfinhos um pouco a frente do barco. Eram aproximadamente 10 deles. Tentamos nos aproximar pra pular na água com eles, mas não rolou. Eles sumiram e apareceram muito mais pra frente. O barulho dos diversos barcos que ficam passando por ali deve ter assustado eles.

 

 

Começamos a travessia de volta. Dessa vez fomos velejando, com bastante calma. Ficamos curtindo o por do sol no mar, entre as duas ilhas. Foi simplesmente o por do sol mais irado da trip! O sol foi entrando com calma no mar, deixando o céu e o oceano laranja.


 

 


 

 

Phi Phi Leh e Phi Phi Don.

 
E quando estávamos chegando no píer a galera ainda pegou uma barracuda no molinete. Combinamos então de ir as 9pm no Banana Bar pra comer o peixe.

Chegando em Phi Phi Don.
Ton Sai Pier.
 Uma surpresa na linha.


Fomos pro hotel, tomamos um banho e fomos jantar. Estávamos bem melhor do que hoje de manhã, mas achamos melhor ir de leve na janta. Fomos no Mamita novamente. Eu peguei um frango grelhado com arroz, por THB 150,00, e a Thay pegou uma salada por THB 80,00.

Nada como a lista de remédios passada pela mãe.
Demos uma passada rápida no Slinky, mas que durou menos de 5 minutos. Como eu tinha tomado uns remédios pro estômago, estava dormindo em pé. Voltamos pro hotel e simplesmente apaguei na cama.


103 Dias na Telinha...







segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Day # 94 - Tailândia


Acordamos um pouco antes das 10am e fomos atrás de algum lugar pra tomar café da manhã. O engraçado é que havia muito pouca coisa aberta nesse horário. As lojas estavam fechadas, assim como a maioria dos restaurantes. Acabamos indo comer no mesmo restaurante que almoçamos ontem, onde tem um breakfast com 2 toast com butter e jam, suco ou frutas e café por THB 70,00.

Depois do café voltamos pro hotel e ficamos esperando até as 11am, horário do check out. Aproveitamos pra ficar usando a internet. Falamos com as famílias e a Thay resolveu dar uma lida sobre um assunto que constantemente fica na cabeça enquanto estamos em Koh Phi Phi: a Tsunami.

Ela achou o seguinte link: Phi Phi Island Overview Guides. Segue alguns pontos de destaque:
  • A freqüência de tsunami nesta parte do mundo é a cada 150 a 300 anos.
  • A tsunami arrastou resorts inteiros, como o PP Charlies, PP Princess, PP Pavilion and Tonsai Village.
  • O mar recuou rapidamente, deixando muitos peixes vivos na superfície.
  • Muitas pessoas se reuniram no pier pra conferir o que estava acontecendo. Alguns locais aproveitaram para pegar os peixes.
  • Muitos animais voaram, instintivamente para regiões mais altas.
  • Muitos japoneses, que sabiam dos sinais de alerta, correram para regiões altas.
  • A onda fatal veio do lado de Ao Lo Dalam. Tinha cerca de 7 metros e uma velocidade de 50km/h.
  • A onda, misturada com os objetos pesados da vila, é que a tornou tão destrutiva.
Porém, hoje a ilha está muito melhor preparada para o caso da tsunami acontecer novamente:
  • Bungalows de concreto na beira da praia.
  • Há alertas com antecedência espalhados pela ilha.
  • Há bóias para alerta localizadas no Oceano Indico.
  • Uma nova ligação de antena móvel entre a ilha e o continente.
  • E o mais importante, os moradores agora sabem o que é uma tsunami e o que fazer se houver um alarme.

Fizemos o check out fomos fazer o check in no outro hotel, o Charlie Resort. Como comentei ontem, o quarto é quase igual, apenas um pouco maior. A grande vantagem desse hotel é que tem piscina. Pelo que vimos as reviews do Agoda e Trip Advisor, ninguém escreveu coisas muito boas, então já sabemos o que esperar.

Novo quarto.
 

Largamos as coisas no quarto. Aproveitei que ficaremos alguns dias por aqui e até tirei as roupas das malas e cheguei a colocar no armário. Algo que não acontecia fazia muito tempo. Em seguida fomos aproveitar a piscina.

Pelo que entendemos, são 2 hotéis junto: PP Charlie e PP Princess. Ele ocupa uma área bem grande, em Ao Lo Dalam, na beira da praia. O hotel é dividido em blocos, cada um com um tipo de quarto. Nós estamos na opção mais barata, de THB 900,00 e que fica mais longe da piscina. Tem também bangalows na beira da praia, pelo que vimos é o mesmo preço do nosso quarto, mas os bangalows são mais rústicos, não muito confortáveis. Além disso, há quartos mais luxuosos e mais próximos a piscina.

A piscina fica na beira da praia. Quando chegamos na beira da praia vimos como o lugar é realmente lindo! A maré estava alta e ao fundo a água se mistura em tons de azul e verde. E pra deixar o lugar ainda mais bonito, os penhascos com muito verde cercam o mar.





Ficamos um bom tempo na piscina. Apenas relaxando. Na piscina fica rolando uma música e também tem um bar molhado. Para quem não está no hotel, também pode usar a piscina, basta pagar THB 200,00 por dia. É uma maneira de salvar uma grana e ficar em um hotel um pouco mais barato e pagar essa diferença apenas nos dias que for usar a piscina.




Depois de curtir a piscina já estava na hora do almoço. Fomos diretamente no Mamita. Eu peguei um risoto de aspargos e a Thay massa com ricota e aspargos. As massas e os risotos variam de THB 130,00 a THB 150,00 e também são muito bons.

Mamita. The best!
 

Depois do almoço voltamos pro quarto e resolvemos ir para Long Beach. Fomos nos informar na recepção do hotel como ir pra lá e eles falaram que tinha que pegar um longtail boat que custa uns THB 200,00, mas a Marcella já tinha nos dito que dava pra ir caminhando. Resolvemos dar um pulo no bar dela e ver se a achávamos por lá. Felizmente encontramos e ela nos explicou o passo a passo de como chegar nessa praia.

Ton Sai.
 

Everywhere.
 

Basicamente tem que pegar a esquerda do pier e seguir caminhando pela costa. Seguimos pela ruazinha até chegarmos na parte que tem que ir pela beira da praia. Depois tem que seguir por uma espécie de ponte por cima das pedras. Segue caminhando até outra praia e em seguida sobe umas escadas que dá no meio da floresta. Só seguir caminhando pela trilha e passar pelo Viking Resort. Depois de passar por esse resort, que é realmente dentro do mato e para chegar nos quartos tem que enfrentar trilhas, é só subir um pouco mais e em seguida uma forte descida que chega no paraíso. No meio do caminho também tem umas pequenas placas entre as árvores com a indicação “Long Beach”.

Hora de sair do beco e ir pra praia.
Continuando pela estrutura montada por cima das pedras.
Alguns sinais dando a direção para Long Beach.
   
Segue pelo mato.
Passa o Viking Resort.
Aprecia a vista.
Passa a estrutura do resort na beira da praia.
Mais uma escada.
Sobe mais um pouco.
Última placa indicando Long Beach.
Pra finalizar, uma descida e tanto.

A praia é realmente muito bonita. Super tranquila, com poucas pessoas. Uma ótima opção para passar uma tarde. Á agua do mar é bem límpida e sem ondas. Apenas algumas, que são muito pequenas, formadas pelos barcos que passam por perto.

Long Beach...







Ficamos mais de hora dentro da água, curtindo a beleza desse lugar e nos refrescando do calor que faz por aqui. Era pouco mais de 4pm quando resolvemos voltar. Enfrentamos a trilha de novo, mas logo depois do Viking Resort dava pra ir pela beira da praia, pois a maré estava baixa.

Engraçado!
Volta facilitada.

Chegamos no nosso hotel e fomos direto pra piscina. O cara que trabalha por lá não é a pessoa mais simpática do mundo, mas nada que atrapalhasse aquele momento, curtindo uma piscina na beira de uma das praias mais bonitas do mundo.

Depois da piscina voltamos pro quarto, nos arrumamos e saímos pra dar uma volta. Acho que andamos por todos os becos que tem entre Ao Lo Dalam e Ton Sai. Infelizmente não encontramos nada que chegasse próximo aos preços de Bangkok, tudo muito acima. O que nos resta é a esperança de encontrar preços melhores em Phuket.

As 8:30pm encontramos a Marcella no Calamaro. Ficamos jantando por lá. A Thay pegou uma pizza (THB 150,00) e eu uma massa (THB 130,00). Depois da janta fomos direto pro Slinky. Ficamos ali um pouco e em seguida fomos com a Marcella dar uma volta pela beira da praia, onde há diversos outros bares, todos com Fire Show. Ficamos assistindo um pouco do show que estava rolando no último show, onde tem um pessoal que ela é amiga.

Janta.


Depois de um tempinho voltamos pro Slinky. Estava rolando o show com os fogos e logo começou a Fire Rope, que á a corda com fogo. Dessa vez decidi enfrentar a corda e entrei na roda. Pulei um pouco e na hora de sair acabei levando um tombo. Pular a corda com fogo é fácil, pois não tem muito como errar. Um pouco difícil é entrar no meio e a parte mais difícil é sair. Enquanto tava rolando a corda acabei indo mais 2 vezes. Dessas vezes sem tombo na saída. Apenas na última vez a corda bateu na perna e chamuscou um pouco os pelos. Em seguida começou a festa, a qual ficamos até a 1:30am. Ficamos lá curtindo, principalmente com a Marcella e os guris do Brasil, que são muito gente boa!

Slinky!!!
Pouco fód*!
Uma chamuscada de leve.




103 Dias na Telinha...